BRPI0611373A2 - aperfeicoamento da compatibilidade de herbicida - Google Patents

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BRPI0611373A2
BRPI0611373A2 BRPI0611373-7A BRPI0611373A BRPI0611373A2 BR PI0611373 A2 BRPI0611373 A2 BR PI0611373A2 BR PI0611373 A BRPI0611373 A BR PI0611373A BR PI0611373 A2 BRPI0611373 A2 BR PI0611373A2
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glyphosate
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salt
phenoxy
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BRPI0611373-7A
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Daniel R Wright
David R Eaton
John Hemminghaus
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Monsanto Technology Llc
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Abstract

A presente invencao refere-se a uma composicao herbicida compreende uma solucao aquosa de um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentracao de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 gIL, em que (a) o dito glifosato está em forma anionica acompanhado por cátions nóo anfifílicos de baixo peso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% a cerca de 120% da quantidade molar dito glifosato; e (b) uma maior quantidade a substancialmente todos os cátions nóo anfifílicos de baixo peso molecular sao cátions de potássio. A composicao exibe compatibilidade de mistura em tanque aperfeicoada com uma formulacao de sal de herbicida do tipo fenoxi, por comparacao com uma composicáo de outra forma similar com uma menor quantidade molar dos ditos cátions nóo anfifílicos de baixo peso molecular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APERFEIÇO-AMENTO DA COMPATIBILIDADE DE HERBICIDA".
Este pedido reivindica o benefício do pedido de patente norte-americano provisório n2 de série 60/684.024, depositado em 24 de maio de2005, cuja exposição inteira é aqui incorporada por referência.
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a métodos e composições quemelhoram a compatibilidade de herbicidas quando misturados, por exemplo,em um tanque de pulverização. Em particular, a invenção refere-se à compa-tibilidade em uma mistura em tanque de formulações aquosas de herbicidasque estejam na forma de sais, mais particularmente quando a mistura com-preende sais de glifosato e um herbicida do tipo fenóxi.Antecedentes da Invenção
A economia da distribuição de substâncias químicas agrícolas,como herbicidas em geral e formulações de glifosato em particular, pode sermuito melhorada mediante fornecimento de uma alta "carga" de ingredienteativo na formulação, isto é, a quantidade de ingrediente ativo que pode seracomodada em um recipiente de dada capacidade.
O glifosato é um ácido que é relativamente insolúvel em água(1,16% em peso a 25°C). Por essa razão, é tipicamente formulado como umsal solúvel em água em solução aquosa. Uma alternativa útil é preparar gli-fosato como um sal seco em forma de pó ou granular. Por exemplo, umaformulação granular seca solúvel em água de sal de amônio de glifosato po-de ter um teor equivalente de ácido (e.a.) de glifosato tão alto quanto cercade 86% em peso. Essa pareceria, à primeira vista, uma excelente solução aodesafio de acomodar mais glifosato em um recipiente de dada capacidade.Infelizmente, o benefício de uma formulação de glifosato seco com relação aisso é mais limitada do que se poderia esperar, porque essa formulação ten-de a ter baixa densidade relativa. Da mesma forma, muitos usuários finais emuitos distribuidores preferem um produto líquido, por causa da flexibilidadena manipulação, portanto, ainda há necessidade de formulações líquidascom alta carga de glifosato.A patente norte-americana η2 6.544.930, de Wright, descreveuma abordagem para atender a esse desafio. De acordo com essa aborda-gem, apresentou-se uma solução aquosa concentrada de glifosato, predo-minantemente na forma de um ou de uma mistura de seus sais de potássio emonoetanolamônio (MEA), tendo sido determinado que essa solução tinhauma densidade relativa inesperadamente elevada, permitindo que mais e.a.de glifosato fosse distribuído em um recipiente de dada capacidade do queera previamente possível usando-se o sal de isopropilamônio (IPA) em usocomercial disseminado, por exemplo, como o herbicidea Roundup® da Mon-santo.
Infelizmente, o sal de potássio de glifosato, particularmente quandoformulado a alta concentração em solução aquosa, apresenta alguns desafi-os próprios. Por exemplo, quando (como freqüentemente) se deseja co-formular um tensoativo com o glifosato, a incompatibilidade física do tensoa-tivo com o sal de glifosato pode limitar as opções disponíveis. Embora umagama de tensoativos sejam compatíveis com o sal de IPA de glifosato, foramencontrados menos compatíveis com o sal de potássio de glifosato, em par-ticular quando o sal está presente em alta concentração. Veja a patente nor-te-americano n2 6.544.930 acima citada, coluna 9, linhas 6-13.
Outro desafio surge quando um usuário de uma formulação desal de potássio de glifosato deseja adicionar à formulação, com diluição emágua (por exemplo, em um tanque de pulverização), um segundo herbicidaque também esteja na forma de um sal, por exemplo, um herbicida do tipofenóxi, como um amônio orgânico, ilustrativamente um sal de dimetilamônio(DMA) de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), para formar uma misturaem tanque. Essas misturas em tanque de glifosato e herbicidas do tipo fenó-xi são amplamente usadas, mas seu uso pode ser limitado por uma tendên-cia, sob certas condições, à precipitação de sólidos, que podem sedimentare entupir filtros ou bocais do equipamento de pulverização no campo. Essatendência é prova da incompatibilidade física do sal de glifosato com o sal doherbicida do tipo fenóxi sob essas condições.
A publicação de patente internacional n2 WO 03/013241 propõe,entre outras coisas, uma composição de glifosato compreendendo cátionsIPA e potássio em uma razão molar de 1:10 a 30:1, "mais preferivelmentemenor que 15:1 e maior que 1:2", alegadamente como um meio para melho-rar a bioeficácia com relação a composições de um único sal de glifosato.
A publicação de pedido de patente norte-americana n- 2003/0125209 declara que a viscosidade de formulações concentradas de glifosa-to e IPA pode ser reduzida usando-se um excesso molar de IPA menor doque um excesso molar de 15 - 20%, aqui dito como sendo "típico". Uma ra-zão molar de glifosato/IPA "entre cerca de 1,00:1,00 e cerca de 1:00:1,10...,de preferência entre 1:00:1,00 e cerca de 1,00:1,05" é proposta.
As publicações acima citadas são aqui incorporadas por referência.
Considerando-se a variedade de condições e situações especi-ais sob as quais se usam herbicidas de glifosato em todo o mundo, ainda hánecessidade de formulações aquosas concentradas de glifosato, incluindoformulações contendo tensoativo, que apresentem benefícios sob pelo me-nos algumas dessas condições e situações. Há uma necessidade especialde formulações com alta carga de glifosato, por exemplo, pelo menos cercade 400 g de e.a./L, que sejam compatíveis quando misturadas em tanquecom sais de herbicidas do tipo fenóxi, sob uma ampla gama de condições decampo.
Sumário da Invenção
Uma formulação de "sal de potássio de glifosato" é aqui umaformulação de sal de glifosato em que da maior parte a substancialmentetodos os cátions formadores de sal sejam cátions de potássio. Outros cá-tions formadores de sal, como os cátions de amônio e amônio orgânico, es-tão opcionalmente presentes nessa formulação em menor quantidade, porexemplo, no máximo cerca de 50%, tipicamente no máximo cerca de 30%,em quantidade molar de cátions formuladores de sal presentes.
Descobriu-se agora, surpreendentemente, que um pequeno au-mento no excesso molar de cátions em uma formulação de sal de potássiode glifosato pode resultar em compatibilidade aperfeiçoada de mistura emtanque dessa formulação com um sal de herbicida do tipo fenóxi. Um au-mento grande demais do excesso molar de cátions pode resultar em compa-tibilidade reduzida com o tensoativo, conforme evidenciado por uma reduçãodo ponto de turvação a um nível inaceitável; portanto, quando um tensoativoé incluído na formulação de sal de glifosato, é importante não exceder umexcesso molar máximo consistente com um ponto de turvação aceitável.
Ainda mais surpreendentemente, descobriu-se agora que, quan-do os cátions adicionados a uma formulação de sal de potássio de glifosatopara atingir um excesso molar são cátions de amônio orgânico (por exemplo,IPA), em vez de cátions de potássio, a compatibilidade de mistura em tanquea um excesso molar equivalente pode ser melhorada ainda mais.
Portanto, apresenta-se agora uma composição herbicida com-preendendo em solução aquosa um de uma pluralidade de sais de glifosatoa uma concentração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360g/L, em que (a) o dito glifosato está em uma forma aniônica acompanhadapor cátions não anfifílicos de baixo peso molecular em uma quantidade mo-lar total de cerca de 110% a cerca de 120% da quantidade molar do dito gli-fosato; e (b) uma maior quantidade a substancialmente todos os cátions nãoanfifílicos de baixo peso molecular são cátions de potássio. A composiçãoexibe melhor compatibilidade de mistura em tanque com uma formulação desal de herbicida do tipo fenóxi, em comparação com uma composição deoutra forma similar com uma menor quantidade dos ditos cátions não anfifíli-cos de baixo peso molecular.
Também se apresenta uma composição conforme a descrita,compreendendo, além disso, pelo menos um tensoativo, em que a razão empeso de glifosato (expressada como e.a.) para tensoativo é de no máximocerca de 10:1.
Em uma modalidade da invenção, a composição compreendeuma mistura de sais de potássio e de amônio orgânico de baixo peso mole-cular de glifosato, em que a razão molar de cátions de potássio para amônioorgânico de baixo peso molecular é de cerca de 55:45 a cerca de 99:1.
Em uma modalidade adicional, a composição compreende sal depotássio de glifosato com no máximo uma quantidade de ajuste de pH decátions de amônio orgânico de baixo peso molecular. Uma "quantidade deajuste de pH" no presente contexto significa uma quantidade suficiente paraelevar o pH de uma solução de sal de potássio de glifosato, conforme de-terminado por um método substancialmente conforme aqui ensinado, atécerca de 0,5 unidades de pH.
Uma composição herbicida de mistura em tanque, preparada pormisturação de uma composição de sal de glifosato conforme acima apresen-tada e um sal de herbicida do tipo fenóxi em uma razão de e.a. de glifosatopara herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1, também é umamodalidade da presente invenção. Portanto, apresenta-se uma composiçãoherbicida de mistura em tanque compreendendo, em um meio de aplicaçãoaquoso, um herbicida de glifosato e um herbicida do tipo fenóxi, a composi-ção sendo preparada por um processo que compreende a misturação emum recipiente adequado, com agitação, de:
(i) água em uma quantidade adequada para aplicação a umaplanta e/ou superfície de solo por pulverização;
(ii) uma quantidade herbicidamente eficaz de uma primeiracomposição herbicida aquosa concentrada compreendendo em solução a-quosa um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração de e.a.de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o dito glifosatoestá em uma forma aniônica, acompanhada por cátions não anfifílicos debaixo peso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% acerca de 120% da quantidade molar do dito glifosato; e (b) uma maior quan-tidade a substancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso mo-lecular são cátions de potássio; e
(iii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradacompreendendo em solução aquosa um a uma pluralidade de sais do herbi-cida do tipo fenóxi, em uma quantidade que proporcione uma razão de e.a.de glifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
Também se apresenta um processo para a preparação de umacomposição herbicida de mistura em tanque, o processo compreendendo amisturação em um recipiente adequado com agitação:
(i) água em uma quantidade adequada para aplicação a umaplanta e/ou superfície de solo por pulverização;
(ii) uma quantidade herbicidamente eficaz de uma primeiracomposição herbicida aquosa concentrada compreendendo em solução a-quosa um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração de e.a.de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o dito glifosatoestá em uma forma aniônica, acompanhada por cátions não anfifílicos debaixo peso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% acerca de 120% da quantidade molar do dito glifosato; e (b) uma maior quan-tidade a substancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso mo-lecular são cátions de potássio; e
(iii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradacompreendendo em solução aquosa um a uma pluralidade de sais do herbi-cida do tipo fenóxi, em uma quantidade que proporcione uma razão de e.a.de glifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
Também se apresenta um método para melhorar a compatibili-dade de uma composição aquosa concentrada de sal de potássio de glifosa-to com uma composição aquosa concentrada de sal de herbicida do tipo fe-nóxi, quando misturada com água para formar uma composição de misturaem tanque, o método compreendendo a adição de uma base em uma quan-tidade suficiente para elevar o pH da composição de mistura em tanque apelo menos cerca de 4,8.
Também se apresenta um método para a redissolução de umprecipitado que se forme quando uma composição aquosa concentrada desal de potássio de glifosato e um concentrado aquoso de sal de herbicida dotipo fenóxi são misturados com água para formar uma composição de mistu-ra em tanque, o método compreendendo a adição de uma base em umaquantidade suficiente para redissolver o precipitado.
Também se apresenta um processo para a preparação de umacomposição aquosa concentrada de sal de glifosato, o processo compreen-dendo:(i) a neutralização do glifosato ácido com hidróxido de potás-sio e, opcionalmente, uma pequena quantidade de uma amina orgânica debaixo peso molecular na presença de água, para produzir uma pasta fluidaou solução concentrada de sal de glifosato com um pH de cerca de 4,4 acerca de 4,7;
(ii) a adição de água, caso necessário, e, opcionalmente,pelo menos um tensoativo, para produzir uma composição final com umaconcentração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L; e
(iii) a adição de uma amina orgânica de baixo peso molecularem uma quantidade suficiente para proporcionar um pH de cerca de 4,8 acerca de 5,0 na composição final;
em que a amina orgânica de baixo peso molecular é adicionadaantes, durante ou depois da adição da água para produzir a composição fi-nal.
Descrição Detalhada
Uma composição herbicida de uma modalidade da invençãocompreende em solução aquosa um a uma pluralidade de sais de glifosato auma concentração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L.O glifosato está em forma aniônica, acompanhado por cátions não anfifílicosde baixo peso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% acerca de 120% da quantidade molar do glifosato. Uma maior quantidade asubstancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecularsão cátions de potássio.
"Concentração de e.a. de glifosato total" significa a concentraçãode glifosato em todas as formas presentes, expresso como equivalente deácido. Um limite superior para essa concentração é determinado pelo limitede solubilidade do sal particular ou mistura de sais presentes, mas na au-sência de outros ingredientes, como um tensoativo, uma concentração dee.a. de glifosato total de até cerca de 650 g/L ou mesmo mais podendo serconseguida em alguns casos. Na presença de um tensoativo, o limite supe-rior prático é tipicamente de cerca de 600 a cerca de 620 g/L.
Em várias modalidades, a concentração de e.a. de glifosato totalna composição é de no mínimo cerca de 400 g/L, no mínimo cerca de 450g/L, no mínimo cerca de 480 g/L ou no mínimo cerca de 540 g/L.
Um "cátion não anfifílico de baixo peso molecular" aqui se distinguede entidades catiônicas de peso molecular mais elevado que possam ser con-tribuídas por certos tensoativos, como polioxietileno aminas terciárias, ete-raminas e tensoativos de amônio quaternário. Deve-se entender, portanto,que essas entidades de peso molecular mais elevado, mesmo se presentes,não devem ser incluídas em nenhum cálculo de quantidade molar de cátionspara fins da invenção. Cátions não anfifílicos de baixo peso molecular inclu-em iIustrativamente cátions de metais alcalinos, como cátions de potássio esódio, cátions de amônio, cátions de amônio orgânico de baixo peso molecu-lar, como cátions metilamônio, dimetilamônio, propilamônio (n-propilamônioe isopropilamônio), cátions mono-, di- e trietanolamônio, e cátions sulfônioorgânico de baixo peso molecular, como cátions trimetilsulfônio.
Nas presentes composições, pelo menos uma maior quantidade(isto é, mais de 50 % em mol) dos cátions não anfifílicos de baixo peso mo-lecular são cátions de potássio. Em várias modalidades, pelo menos cercade 55 % em mol, pelo menos cerca de 60 % em mol, pelo menos cerca de65 % em mol, pelo menos cerca de 70 % em mol, pelo menos cerca de 75 %em mol, pelo menos cerca de 80 % em mol, pelo menos cerca de 85 % emmol ou pelo menos cerca de 90 % em mol dos cátions não anfifílicos de bai-xo peso molecular são cátions de potássio.
Quando os cátions de potássio constituem menos de 100% detodos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecular presentes na com-posição, o restante pode ser fornecido por qualquer um ou mais cátions dife-rentes de potássio, incluindo, sem limitação, aqueles acima mencionados.Em uma modalidade, o restante é proporcionado em parte ou totalmente porcátions de amônio orgânico de baixo peso molecular. Em várias modalida-des, está presente uma razão molar de cátions de potássio para amônio or-gânico de cerca de 55:45 a cerca de 99:1, de cerca de 60:40 a cerca de99:1, de cerca de 70:30 a cerca de 99:1, de cerca de 55:45 a cerca de 95:5,de cerca de 60:40 a cerca de 95:5, de cerca de 70:30 a cerca de 95:5, decerca de 55:45 a cerca de 90:10, de cerca de 60:40 a cerca de 90:10, decerca de 70:30 a cerca de 90:10.
Em modalidades mais específicas, os cátions de amônio orgâni-co, caso presentes, compreendem cátions de propilamônio. Em modalidadesainda mais específicas, os cátions de amônio orgânico, caso presentes,compreendem cátions de isopropilamônio (IPA).
Opcionalmente, mais de uma espécie de cátions de amônio or-gânico de baixo peso molecular pode estar presente, em qualquer razão a-dequada.
Na seleção de uma razão molar adequada de cátions de potás-sio para amônio orgânico, pode ser útil notar que, a uma razão molar subs-tancialmente menor que cerca de 70:30, torna-se mais difícil fornecer umacomposição com alta carga de glifosato, conforme aqui desejado; e que auma razão molar maior do que cerca de 90:10, a compatibilidade com o ten-soativo, conforme medida, por exemplo, pelo ponto de turvação, pode serreduzida. Deve-se reconhecer que nem todos os tensoativos dão origem aproblemas de ponto de turvação; formulações de glifosato com alquil poligli-cosídeos (APGs), por exemplo, tipicamente não exibem um ponto de turvação.
Em uma composição compreendendo cátions de potássio e IPA,a razão molar de cátions de potássio para IPA em várias modalidades nãolimitativas é de cerca de 70:30 a cerca de 90:10, de cerca de 75:25 a cercade 85:15 ou de cerca de 77:23 a cerca de 83:17, por exemplo, de cerca de80:20. Ilustrativamente, uma razão molar de potássio/IPA adequada podeser de cerca de 2,5:1 a cerca de 7,5:1, isto é, de cerca de 71:29 a cerca de88:12, por exemplo, de cerca de 3:1 a cerca de 6:1, isto é, de cerca de 75:25a cerca de 86:14.
Os cátions não anfifílicos de baixo peso molecular no total cons-tituem cerca de 110% a cerca de 120% da quantidade molar do glifosato nacomposição. Em outras palavras, a composição tem um "excesso de base"de cerca de 10% a cerca de 20%.
O pH da composição é um indicador do nível de excesso de ba-se. Entretanto, o pH é difícil de medir no grau de precisão necessário paradeterminar precisamente o nível de excesso de base, e um valor de pH me-dido de uma dada composição pode depender do protocolo preciso seguidona realização da medição. Como diretriz, entretanto, uma composição comum pH de no mínimo cerca de 4,8, conforme determinado por um procedi-mento substancialmente conforme descrito abaixo, em geral se mostra ade-quado. Ilustrativamente1 o pH pode ser de cerca de 4,8 a cerca de 7,0, porexemplo, de cerca de 4,8 a cerca de 6,0, de cerca de 4,8 a cerca de 5,0, decerca de 4,85 a cerca de 4,99 ou de cerca de 4,9 a cerca de 4,98.
A medição do pH pode ser de acordo com qualquer protocoloadequado. Por exemplo, uma amostra de uma formulação de teste de pesoconhecido é diluída em água desmineralizada para formar uma massa desolução total de, digamos, 100 g, que é agitada, por exemplo, com uma bar-ra de agitação magnética. Um medidor de pH capaz de medir o pH em pelomenos 2 casas decimais e equipado com um eletrodo com compensação detemperatura é calibrado com tampões padronizados, por exemplo, em pH4,0 e pH 7,0. O pH da solução é registrado quando se obtém uma leituraestável. Entre medições de amostras, o eletrodo deve ser lavado com e ar-mazenado temporariamente em água desmineralizada. Depois de todas asmedições de amostras, verifica-se novamente a calibração contra os tam-pões padronizados. Uma ilustração do uso desse protocolo é encontrada noExemplo 9 abaixo.
Por causa das imprecisões da determinação do pH, é possívelque uma composição com um nível de excesso de base conforme aqui cita-do tenha um pH medido ligeiramente fora das faixas dadas acima para orien-tação. Nesse caso, deve-se entender que o excesso de base ou razão molarconforme determinada analiticamente ou por estequiometria a partir de regis-tros de formulação será determinante.
Formulações comerciais baseadas em sal de IPA de glifosatotêm comumente um excesso de base de no máximo cerca de 5% a cerca de10%, e o ingrediente ativo dessas formulações é freqüentemente chamadode "glifosato de mono(isopropilamônio)" para refletir uma razão molar de gli-fosato/IPA próxima a 1:1. O aumento da razão molar de ânions para cátionssubstancialmente acima de 1:1,2 (isto é, fornecer um excesso de base subs-tancialmente maior que 20%) não apenas acrescenta custos desnecessáriospelo excesso resultante de espécies catiônicas usadas, mas pode reduzir olimite superior de solubilidade da mistura de sal, particularmente na presen-ça de tensoativo. De acordo com a presente invenção, um mínimo de cercade 10% de excesso de base é desejável para aumentar a compatibilidade demistura em tanque com sais de herbicida do tipo fenóxi. Assim, para a práti-ca da invenção, a quantidade molar total de cátions não anfifílicos de baixopeso molecular deve ser de cerca de 110% a cerca de 120% da quantidademolar de glifosato. Em várias modalidades, o excesso de base pode ser decerca de 12% a cerca de 20%, de cerca de 15% a cerca de 20%, de cercade 12% a cerca de 18% ou de cerca de 15% a cerca de 18%.
Em uma modalidade, a composição se baseia predominante-mente no sal de potássio de glifosato, mas cátions de amônio orgânico debaixo peso molecular, por exemplo, propilamônio, como cátions IPA, estãopresentes no máximo em quantidade de ajuste de pH conforme acima defi-nido. A quantidade desses cátions de amônio orgânico pode, em várias mo-dalidades, ser suficiente para elevar o pH em cerca de 0,1 a cerca de 0,5unidades, por exemplo, de cerca de 0,2 a cerca de 0,5 unidades, em umafaixa de pH de cerca de 4,4 a cerca de 5,0. Uma razão molar de cátions depotássio para amônio orgânico de baixo peso molecular de cerca de 95:5 acerca de 99:1, por exemplo, de cerca de 96:4 a cerca de 98:2, ilustrativa-mente de cerca de 97:3, em geral se mostra adequada.
Embora uma composição da invenção possa consistir essenci-almente em nada mais do que o sal de glifosato acima descrito ou uma mis-tura de sais de glifosato em solução aquosa, as vantagens da invenção setornam particularmente grandes quando um ou mais tensoativos tambémsão incluídos na composição em uma quantidade agronomicamente utilizá-vel.
Uma "quantidade agronomicamente utilizável" significa umaquantidade suficiente do tensoativo ou tensoativos para proporcionar umbenefício em termos de melhor eficácia herbicida, em comparação com umacomposição de glifosato de outra forma similar, sem o tensoativo. O queconstitui uma quantidade agronomicamente utilizável depende do(s) tensoa-tivo(s) particular(es) selecionado(s), da espécie de planta a ser tratada coma composição herbicida, do volume de pulverização da aplicação, de fatoresambientais e outros. Tipicamente, uma quantidade agronomicamente utilizá-vel mínima é de cerca de 1 parte em peso de tensoativo total por 10 partesem peso de equivalente de ácido de glifosato.
Assim, em uma modalidade, apresenta-se uma composição her-bicida conforme acima descrita, compreendendo adicionalmente pelo menosum tensoativo, em que a razão em peso de e.a. de glifosato para tensoativototal é de no máximo cerca de 10:1, por exemplo, de cerca de 2:1 a cerca de10:1. Ilustrativamente, a razão em peso de e.a. de glifosato para tensoativototal é de cerca de 2,5:1 a cerca de 8:1, por exemplo, de cerca de 3:1 a cer-ca de 6:1.
A escolha do tensoativo ou tensoativos não é estreitamente críti-ca. Aqueles versados na técnica serão capazes de selecionar um tensoativoou mistura de tensoativos adequada dentre aqueles que sabidamente au-mentam a eficácia herbicida de glifosato por experimentação rotineira, combase nas informações aqui fornecidas e na literatura referente a formulaçõesde glifosato. Veja, por exemplo, os tensoativos expostos como componentesde formulações de glifosato nas patentes e publicações individualmente cita-das abaixo, cada uma aqui incorporada por referência.
• Patente norte-americana n- 6.455.473, de Wright.
Publicação de patente internacional n2 WO 99/21424.
Publicação de patente internacional n- WO 01/89302.
WO 03/013241 acima citada.
0(s) tensoativo(s) pode(m) estar presente(s) em solução (porexemplo, solução micelar) e/ou em dispersão estável, por exemplo, comouma suspensão, emulsão ou microemulsão, na composição.
Um tensoativo que seja um "componente tensoativo principal ouúnico" aqui constitui de cerca de 50% a 100% em peso de todos os tensoati-vos presentes na composição. Para as presentes finalidades, o peso ouconcentração de um componente tensoativo conforme aqui definido não in-clui compostos não anfifílicos que sejam às vezes introduzidos com o com-ponente tensoativo, como água, isopropanol ou outros solventes, ou glicòis,como etileno glicol, propileno glicol ou polietileno glicóis.
Em uma modalidade, a composição compreende um ou maistensoativos, cada um com uma estrutura molecular compreendendo:
(a) uma porção hidrofóbica com um a uma pluralidade de gruposC3.18 hidrocarbilà ou hidrocarbilideno alifáticos, alicíclicos ou aromáticos uni-dos entre si por 0 a cerca de 7 ligações selecionadas de ligações éter, tioé-ter, sulfóxido, éster, tioéster e amida, a porção hidrofóbica com um total decerca de 8 a cerca de 24 átomos de carbono; e
(b) uma porção hidrofílica que compreende:
(i) um grupo amino que seja catiônico ou que possa ser pro-tonado para se tornar catiônico, com, ligados diretamente a ele, 0 a 3 gruposoxietileno ou cadeias polioxietileno, como grupos oxietileno e cadeias polio-xietileno compreendendo em média no máximo cerca de 15 unidades oxieti-leno por molécula de tensoativo; e/ou
(ii) um grupo de glicosídeo ou poliglicosídeo compreendendoem média no máximo cerca de 2 unidades de glicosídeo por molécula detensoativo;
a porção hidrofóbica estando covalentemente ligada (1) direta-mente a um grupo amino da porção hidrofílica; (2) por uma ligação éter in-corporando um átomo de oxigênio de um grupo oxietileno ou de uma unida-de oxietileno terminal de uma cadeia de polioxietileno da porção hidrofílica;ou (3) por uma ligação éter a uma unidade de glicosídeo da porção hidrofílica.
De acordo com a presente modalidade, duas subclasses de ten-soativo, definidas pelas fórmulas (I) e (II) abaixo, podem ser particularmenteúteis.
Um componente tensoativo principal ou único pode compreenderum ou mais compostos com, a um pH de cerca de 4, fórmula (I):[R1-(XR2)m-(OCH2CH2)n-(NR3R4-(CH2)p)q-(glu)rOH]s [A], (I)em que R1 é hidrogênio ou C1^ hidrocarbila, cada X é independentementeuma ligação éter, tioéter, sulfóxido, éster, tioéster ou amida, cada R2 é inde-pendentemente C3-6 hidrocarbilideno, m é um número médio de 0 a cerca de8, de modo que o número total de átomos de carbono em R1-(XR2)m seja decerca de 8 a cerca de 24, η é um número médio de 0 a cerca de 5, R3 e R4são independentemente hidrogênio ou C1.4 alquila, ρ é de 2 a 4, q é 0 ou 1,glu é uma unidade de fórmula
(aqui chamada de unidade de glicosídeo), r é um número médio de cerca de1 a cerca de 2, A é uma entidade aniônica, e s é um inteiro de 1 a 3, e t é 0ou 1, de modo que a neutralidade elétrica seja mantida.
Um componente tensoativo principal ou único pode compreenderum ou mais compostos com, a um pH de cerca de 4, fórmula (II):
<formula>formula see original document page 15</formula>
em que R1, X, R2, m, n, A, s e t são conforme acima definidos para a fórmula(I)1 R5 é hidrogênio, C1-4 alquila, benzila, um grupo óxido aniônico ou umgrupo aniônico -(CH2)uC(O)O, em que u é de 1 a 3, R6 e R7 são independen-temente grupos hidrogênio, C1.4 alquila, C2-4 acila ou ácido C1-4 carboxílicoou ésteres C1.4 alquílicos de grupos ácido C1.4 carboxílico, e χ e y são núme-ros médios suficientes para que χ + y + η seja de no máximo cerca de 15.
Tensoativos de acordo com as fórmulas (I) e (II) acima incluem,sem restrições, aqueles que são ou podem ser descritos como alquil poligli-cosideos, alquilaminoglucosídeos, polioxietileno alquilaminas, polioxietilenoalquileteraminas, sais de alquiltrimetilamônio, sais de alquildimetilbenzilamô-nio, sais de polioxietileno N-metil alquilamônio, sais de polioxietileno N-metilalquileteramônio, óxidos de alquildimetilamina, óxidos de polioxietileno alqui-lamina, óxidos de polioxietileno alquileteramina, alquilbetaínas, alquilamido-propilaminas e similares. A palavra ou parte de palavras "alquila", conformeusado neste parágrafo, reflete o uso comum na técnica e significa C1.18 hi-drocarbila alifática, saturada ou insaturada, linear ou ramificada.
Quando se cita aqui um "número médio" máximo ou mínimo comrelação a uma característica estrutural de um tensoativo, como oxietileno ouunidades glucosida, deve-se entender que o número inteiro dessas unidadesem moléculas individuais em uma preparação de tensoativo tipicamente va-ria em uma faixa que pode incluir números inteiros maiores que o "númeromédio" máximo ou menor que um "número médio" mínimo não zero. A pre-sença em uma composição de moléculas de tensoativo individuais com umnúmero inteiro dessas unidades fora da faixa declarada de "número médio"não retira a composição do âmbito das presentes modalidades, contanto queo "número médio" esteja dentro da faixa declarada e que outras exigênciassejam atendidas.
Tipos de tensoativos ilustrativos que podem ser utilizados nascomposições da invenção incluem aqueles classificados como tipos AaFabaixo.
Tipo A: tensoativos correspondendo à fórmula (I), em que R1 éuma cadeia C8--Ie hidrocarbila alifática, m, η e q são 0, s é 1, e t é 0. Esse tipoinclui vários tensoativos comerciais coletivamente conhecidos na técnica ouaqui citados como alquil poliglicosídeos ou APGs. Exemplos adequados sãovendidos pela Cognis como Agrimul® PG-2069 e Agrimul® PG-2067.
Tipo B: tensoativos correspondendo à fórmula (II), em que R1 éuma cadeia C8-18 hidrocarbila alifática, e m é 0. Nesse tipo, R1 sozinho podeser considerado a porção hidrofóbica do tensoativo e está ligado diretamenteà função amino, como em alquilaminas, ou por uma ligação éter formadapelo átomo de oxigênio de um grupo oxietileno ou o átomo de oxigênio ter-minai de uma cadeia de polioxietileno, como em certas alquileteraminas.
Subtipos ilustrativos com diferentes porções hidrofílicas incluem aquelesclassificados como subtipos B1 a B5 abaixo.Subtipo Β1: χ e y são Ο, R5 e R6 são independentemente C1-4alquila, R7 é hidrogênio, e t é 1. Esse subtipo inclui (quando R5 e R6 são me-tila) vários tensoativos comerciais coletivamente conhecidos na técnica ouaqui citados como alquildimetilaminas. Exemplos adequados são dodecildi-metilamina, disponível, por exemplo, na Akzo-Nobel como Armeen® DM12D,e cocodimetilamina e sebodimetilamina, disponível, por exemplo, na Cecacomo Noram® DMC D e Noram® DMS D, respectivamente. Esses tensoati-vos em geral são fornecidos em forma não protonada, o ânion A não sendosuprido com o tensoativo. Entretanto, em uma formulação de sal de glifosatoa um pH de cerca de 4 - 5, o tensoativo será protonado e se reconheceráque o ânion A pode ser glifosato, que é capaz de formar sais dibásicos.
Subtipo B2: χ e y são O, R5, R6 e R7 são independentemente C-malquila, e t é 1. Esse subtipo inclui (quando R5, R6 e R7 são metila, e A é umíon de cloreto) vários tensoativos comerciais coletivamente conhecidos natécnica ou aqui citados como cloretos de alquiltrimetilamônio. Um exemploadequado é cloreto de cocoalquil trimetilamônio, disponível, por exemplo, naAkzo-Nobel como Arquad® C.
Subtipo B3: χ e y são números médios de modo que χ + y sejapelo menos 2, R6 e R7 são hidrogênio, e t é 1. Esse subtipo inclui tensoativoscomerciais coletivamente conhecidos na técnica ou aqui citados como polio-xietileno alquilaminas (em que η é O, e R5 é hidrogênio), certas polioxietilenoalquileteraminas (em que η é 1 - 5, e R5 é hidrogênio), cloretos de polioxieti-leno N-metil alquilamônio (em que η é O, R5 é metila, e A é um íon de clore-to), e certos cloretos de polioxietileno N-metil alquileteramônio (em que η é 1- 5, R5 é metila, e A é um íon de cloreto). Exemplos adequados são polioxie-tileno (2) cocoamina, polioxietileno (5) seboamina e polioxietileno (10) coco-amina, disponíveis, por exemplo, na Akzo-Nobel como Ethomeen® C/12, E-thomeen® T/15 e Ethomeen® C/20, respectivamente; um tensoativo confor-me, quando seu grupo amina é não protonado, a fórmula (III):
<formula>formula see original document page 17</formula>em que R1 é C12.14 alquila, η é 3, e χ + y tem um valor médio de cerca de 5,conforme descrito na patente norte-americana n- 5.750.468, de Wright etal.,aqui incorporada por referência; e cloreto de polioxietileno (2) N-metil coco-amônio e cloreto de polioxietileno (2) N-metil estearilamônio, disponíveis, porexemplo, na Akzo-Nobel como Ethoquad® C/12 e Ethoquad® 18/12, respec-tivamente. Nos casos em que R5 é hidrogênio, isto é, em tensoativos de a-mina terciária, em oposição a amônio quaternário, o ânion A tipicamente nãoé suprido com o tensoativo. Entretanto, em uma formulação de sal de glifo-sato a um pH de cerca de 4 - 5, o tensoativo será protonado e se reconhe-cerá que o ânion A pode ser glifosato, que é capaz de formar sais dibásicos.
Em uma submodalidade, um componente tensoativo único ou principal é umtensoativo de polioxietileno alquilamina, em que η é 0, e χ + y é de 2 a cercade 8, conforme exposto na patente norte-americana n2 5.668.085, de Forbesetal., aqui incorporada por referência.
Um tensoativo ilustrativo utilizável em uma composição da in-venção é um polioxietileno amina graxa com cerca de 7 a cerca de 15 uni-dades EO, opcionalmente em uma mistura com uma polioxietileno aminagraxa com cerca de 2 a cerca de 5 unidades EO. Essas aminas graxas po-dem, sem limitação, ser independentemente selecionadas de seboaminas,seboaminas hidrogenadas, estearilaminas, oleilaminas, cetilaminas, miristi-laminas, sojaminas, cocoaminas, Iaurilaminas e suas misturas. Por exemplo,uma seboamina de alto EO, como uma com cerca de 7,5, cerca de 8, cercade 8,5, cerca de 9, cerca de 9,5, cerca de 10, cerca de 10,5, cerca de 11,cerca de 11,5, cerca de 12, cerca de 12,5, cerca de 13, cerca de 13,5, cercade 14, cerca de 14,5 ou cerca de 15 unidades EO pode ser opcionalmentemisturada com uma cocoamina de baixo EO, como uma com cerca de 2,cerca de 2,5, cerca de 3, cerca de 3,5, cerca de 4, cerca de 4,5 ou cerca de5 unidades EO. Qualquer um dos ou ambos os componentes seboamina oucocoamina dessa mistura podem ser opcionalmente substituído, total ouparcialmente, com outra amina graxa, por exemplo, um componente de so-jamina. Uma razão em peso adequada de amina graxa de alto EO para bai-xo EO nessa mistura pode ser, por exemplo, de cerca de 50:50, cerca de55:45, cerca de 60:40, cerca de 65:35, cerca de 70:30, cerca de 75:25, cercade 80:20, cerca de 85:15 ou cerca de 90:10.
Em uma variante do subtipo B3, R6 e R7 são diferentes de hidro-gênio. Por exemplo, o tensoativo de fórmula (III) é um membro de uma clas-se conforme a fórmula (IIIa):
<formula>formula see original document page 19</formula>
em que R1, η, χ e y são conforme acima definidos, e R6 e R7 são indepen-dentemente selecionados de grupos hidrogênio, C1.4 alquila, C2-4 acila ouácido C1-4 carboxílico ou ésteres C1-4 alquílicos de grupos ácido C1-4 carboxílico.Ilustrativamente, R6 e R7 são iguais e são selecionados de grupos -H, -CH3,-C2H5, -CH(CH3)2, -COOH, -COOCH3l -COOC2H5l -CH2COOH, -CH2COOCH3 e-CH2COOC2H5.
Subtipo B4: R5 é um grupo óxido aniônico, e t é 0. Esse subtipoinclui tensoativos comerciais coletivamente conhecidos na técnica ou aquicitados como óxidos de alquildimetilamina (em que η, χ e y são O1 e R6 e R7são metila), óxidos de alquileterdimetilamina (em que η é 1 - 5, χ e y são O,e R6 e R7 são metila), óxidos de polioxietileno alquilamina (em que η é O, χ +y é pelo menos 2, e R6 e R7 são hidrogênio) e certos óxidos de polioxietilenoalquileteramina (em que η é 1 - 5, x + yé pelo menos 2, e R6 e R7 são hi-drogênio). Exemplos adequados são óxido de cocodimetilamina e óxido depolioxietileno (2) cocoamina, disponíveis, por exemplo, na Akzo-Nobel comoAromox® DMC e Aromox® C/12, respectivamente.
Subtipo B5: R5 é um grupo acetato, χ e y são O, e t é 0. Essesubtipo inclui tensoativos comerciais coletivamente conhecidos na técnica ouaqui citados como alquilbetaínas (em que η é O, e R6 e R7 são metila) e cer-tas alquileterbetaínas (em que η é 1 - 5, e R6 e R7 são metila). Um exemploadequado é cocobetaína, disponível, por exemplo, na Cognis como Velve-tex® AB-45.
Tipo C: tensoativos correspondendo à fórmula (II), em que R1 éuma cadeia C8-18 hidrocarbila alifática, m é 1, X é uma ligação éter, R2 é n-propileno, e η é 0. Nesse tipo, R1 juntamente com OR2 podem ser conside-rados a porção hidrofóbica do tensoativo, que está ligada diretamente pelaligação R2 à função amino. Esses tensoativos são uma subclasse de alquile-teraminas, conforme exposto na patente norte-americana n- 5.750.468 aci-ma citada. Subtipos ilustrativos têm as diferentes porções hidrofílicas exem-plificadas nos subtipos B1 a B5 acima. Exemplos adequados são um tensoa-tivo conforme, quando seu grupo amina é não protonado, a fórmula (IV):
<formula>formula see original document page 20</formula>
e um tensoativo conforme a fórmula (V):
<formula>formula see original document page 20</formula>
e um tensoativo conforme a fórmula (VI):
<formula>formula see original document page 20</formula>
em que, em cada uma das fórmulas (IV), (V) e (VI), R1 é C10-13 alquila (porexemplo, isodecila, isotridecila ou cocoalquila), ex + y tem um valor médiode cerca de 5, conforme exposto na patente norte-americana n- 5.750.468acima citada.
Tipo D: tensoativos conforme a fórmula (II), em que R1 é umacadeia C8-18 hidrocarbila alifática, m é 1 - 5, cada XR2 é um grupo -OCH(CH3)CH2-, e η é 0. Nesse tipo, R1 juntamente com o(s) grupo(s) -OCH(CH3)CH2- podem ser considerados a porção hidrofóbica do tensoativo que estáligada diretamente à função amino. Esses tensoativos também são umasubclasse de alquileteraminas, conforme exposto na patente norte-ameri-cana n9 5.750.468 acima citada. Subtipos ilustrativos têm as diferentes por-ções hidrofílicas exemplificadas nos subtipos B1 a B5 acima. Um exemploadequado é um tensoativo conforme, quando seu grupo amina é não proto-nado, a fórmula (VII):
<formula>formula see original document page 21</formula>
em que R1 é C12-15 alquila, e χ + y tem um valor médio de cerca de 5, con-forme exposto na patente norte-americana n- 5.750.468 acima citada.
O tensoativo de fórmula (VII) é membro de uma classe conformea fórmula (Vila):
<formula>formula see original document page 21</formula>
em que R11 χ e y são conforme acima definidos, e R6 e R7 são independen-temente selecionados de grupos hidrogênio, C1-4 alquila, C2.4 acila e ácidoC1-4 carboxílico e ésteres C1-4 alquílicos de grupos ácido C1-4 carboxílico.Ilustrativamente, R6 e R7 são iguais e são selecionados de grupos -H, -CH3,-C2H5, -CH(CH3)2, -COOH, -COOCH3, -COOC2H5, -CH2COOH, -CH2COOCH3e-CH2COOC2H5.
Outro tensoativo ilustrativo utilizável em uma composição da in-venção é um tensoativo de etermina similar ao de fórmula (VII), mas em queχ + y tem um valor médio de cerca de 7 a cerca de 15, por exemplo, cercade 7,5, cerca de 8, cerca de 8,5, cerca de 9, cerca de 9,5 ou cerca de 10.Um exemplo desse tensoativo em que χ + y tem um valor médio de cerca de8 é aqui chamado de "eteramina 8E0". Essa eteramina pode ser opcional-mente misturada com um tensoativo de baixo EO, por exemplo, um tensoati-vo de amina graxa de baixo EO, como uma cocoamina com cerca de 2, cer-ca de 2,5, cerca de 3, cerca de 3,5, cerca de 4, cerca de 4,5 ou cerca de 5unidades EO, a uma razão em peso de cerca de 40:60 a cerca de 95:5, porexemplo, cerca de 50:50, cerca de 55:45, cerca de 60:40, cerca de 65:35,cerca de 70:30, cerca de 75:25, cerca de 80:20, cerca de 85:15 ou cerca de90:10.
Tipo Ε: tensoativos correspondendo à fórmula (II), em que R1 éuma cadeia C8--Ie hidrocarbila alifática, m é 1, X é uma ligação amida, R2 é n-propileno, e η é 0. Nesse tipo, R1 juntamente com XR2 podem ser conside-rados a porção hidrofóbica do tensoativo que está ligada diretamente pelaligação R2 à função amino. Comumente1 χ e y são 0, R5 é hidrogênio ou C1-4alquila, R6 e R7 são independentemente C1-4 alquila, e t é 1. Um exemploadequado é propionato de cocoamidopropil dimetilamina, disponível, por e-xemplo, na Mclntyre como Mackalene® 117.
Tipo F: tensoativos conforme a fórmula (II), em que R1 é hidro-gênio, m é 3 - 8, e cada XR2 é um grupo -OCH(CH3)CH2-. Nesse tipo, a ca-deia de poliéter dos grupos -OCH(CH3)CH2- (uma cadeia de polioxipropile-no) pode ser considerada a porção hidrofóbica do tensoativo que está ligadadiretamente ou mediante uma ou mais unidades oxietileno à função amino.Comumente, χ e y são 0, R5, R6 e R7 são independentemente C1-4 alquila, e té 1. Esses tensoativos são uma subclasse de tensoativos de polioxipropilenoamônio quaternário, conforme exposto na patente norte-americana n25.652.197, de Claude et ai, aqui incorporada por referência. Em um exemploadequado, m é 7, η é 1, R5, R6 e R7 são metila, e A é um íon de cloreto.
Em tensoativos de qualquer um dos tipos acima em que t seja 1,A pode ser qualquer ânion adequado, por exemplo, cloreto, brometo, iodeto,sulfato, etossulfato, fosfato, acetato, propionato, succinato, lactato, citrato,tartarato ou, conforme acima indicado, glifosato.
Em outra modalidade, um componente tensoativo principal ouúnico compreende um tensoativo de sarcosinato de N-(Ce-Ie) acila, conformeexposto no WO 99/21424 acima citado. Exemplos adequados são sarcosina-tos de N-lauroíla, N-cocoíla, N-oleíla e N-estearoíla.
Em outra modalidade, pelo menos um tensoativo está presentena composição, selecionado do grupo que consiste em polioxietileno aminasgraxas com 2 a cerca de 12 mois de óxido de etileno por mol de amina gra-xa, alquileteraminas, tensoativos de amônio quaternário, polioxietileno alquil-fenóis, alquil poliglicosídeos, alquilbetaínas, óxidos de alquilamina e suasmisturas.
Composições da invenção podem opcionalmente conter ingredi-entes herbicidamente inativos adicionais, como agentes moduladores de pH(por exemplo, agentes de acidificação, alcalinização e/ou tamponamento),agentes desespumantes, agentes antiespalhamento, agentes corantes esimilares. Esses ingredientes adicionais devem ser selecionados para nãorequererem a redução da concentração de e.a. de glifosato abaixo de cercade 360 g/L, nem comprometerem significativamente a capacidade física aalta concentração de e.a. de glifosato, nem antagonizarem a atvidade herbi-cida da composição em grau inaceitável.
Composições da invenção podem opcionalmente conter um oumais herbicidas adicionais (isto é, além do glifosato). Na prática, às altasconcentrações de e.a. de glifosato das presentes composições, a quantidadede um segundo herbicida que pode ser acomodado em uma formulação es-tável é relativamente limitada, mas, em certas situações, uma pequenaquantidade de um herbicida como glifosinato, uma imidazolinona ou umasulfoniluréia pode ser útil.
Composições aquosas altamente concentradas de sal de potás-sio de glifosato exibem uma viscosidade relativamente baixa e alta densida-de, em comparação com composições de sal de IPA de glifosato, com umaconcentração de e.a. de glifosato igual. Entretanto, o glifosato de potássio émuito menos compatível com uma ampla gama de tensoativos do que o gli-fosato de IPA, tornando o sal de potássio menos útil para a preparação deformulações contendo tensoativo com alta carga de glifosato. Com a misturade uma quantidade relativamente pequena de glifosato de IPA com glifosatode potássio, pode-se preparar uma formulação aquosa de glifosato altamen-te concentrada, com propriedades favoráveis de viscosidade e densidade, eainda capaz de conter uma quantidade agronomicamente utilizável de qual-quer um de uma ampla gama de tensoativos que sejam pouco compatíveiscom glifosato de potássio apenas.
Uma composição aquosa concentrada contendo uma mistura desais de potássio e IPA de glifosato a uma razão molar de cerca de 70:30 acerca de 90:10 e uma concentração de e.a. de glifosato total ilustrativamentede cerca de 400 a cerca de 600 g/L, com ou sem tensoativo, pode exibir umponto de congelamento menor do que uma composição comparativa, emque substancialmente todo o glifosato esteja na forma do sal de potássio.
Além disso, uma composição aquosa concentrada contendouma mistura de sais de potássio e IPA de glifosato a uma razão molar decerca de 70:30 a cerca de 90:10 e uma concentração de e.a. de glifosatototal ilustrativamente de cerca de 400 a cerca de 600 g/L, com ou sem ten-soativo, pode exibir um ponto de escoamento menor do que uma composi-ção comparativa, em que substancialmente todo o glifosato esteja na formado sal de potássio. "Ponto de escoamento" significa uma temperatura abaixoda qual a composição está congelada ou viscosa demais para ser pronta-mente vertida de um recipiente.
Além disso, uma composição aquosa concentrada contendouma mistura de sais de potássio e IPA de glifosato a uma razão molar decerca de 70:30 a cerca de 90:10 e uma concentração de e.a. de glifosatototal ilustrativamente de cerca de 400 a cerca de 600 g/L, com ou sem ten-soativo, pode exibir, a qualquer temperatura selecionada acima do ponto deescoamento, uma viscosidade menor do que uma composição de sal de IPAcomparativa. Essa é uma vantagem particularmente grande quando grandesvolumes da composição concentrada têm de ser transferidos por gravidadeou por bombeamento, particularmente a baixas temperaturas, como podeocorrer no início da primavera.
Soluções concentradas mistas de sais de potássio e IPA de gli-fosato demonstraram ter uma viscosidade menor do que seria previsto pelasviscosidades das soluções puras de sal de potássio e sal de IPA.
Em várias modalidades, uma composição da invenção, na au-sência de tensoativo, tem uma viscosidade a 0°C de no máximo cerca de300 cP, no máximo cerca de 200 cP, no máximo cerca de 150 cP, ou no má-ximo cerca de 100 cP. A cargas de e.a. de glifosato menores que cerca 400g/L, por exemplo, de cerca de 360 g/L, as vantagens de viscosidade a baixatemperatura de uma formulação de sal mista conforme aqui descrita comrelação a uma composição de glifosato de IPA pura são menos pronuncia-das do que a cargas mais elevadas, mas ainda podem ser suficientes paraproporcionar um benefício útil.
Além disso, uma composição aquosa concentrada contendouma mistura de sais de potássio e IPA de glifosato a uma razão molar decerca de 70:30 a cerca de 90:10 e uma concentração de e.a. de glifosatototal ilustrativamente de cerca de 400 a cerca de 600 g/L, com ou sem ten-soativo, pode exibir uma densidade mais elevada do que uma composiçãode sal de IPA comparativa. Assim, um dado peso de e.a. de glifosato podeser acomodado em um volume menor do que o requerido para a composiçãocomparativa. A cargas de e.a. de glifosato menores que cerca 400 g/L, porexemplo, de cerca de 360 g/L, as vantagens de densidade de uma formula-ção de sal mista conforme aqui descrita com relação a uma composição deglifosato de IPA pura são menos pronunciadas do que a cargas mais eleva-das, mas ainda podem ser suficientes para proporcionar um benefício útil.
A incompatibilidade de tensoativo com uma solução concentradade sal de glifosato pode ser expressa de várias maneiras, mas em geral re-sulta em uma perda de estabilidade física, a baixas, ou mais particularmente,altas temperaturas. Como é necessário que formulações de glifosato sejamarmazenadas em uma ampla faixa de condições de temperatura, essa perdade estabilidade física é altamente indesejável.
Uma medida particularmente útil de estabilidade física para for-mulações aquosas concentradas contendo tensoativo de sais de glifosato éo ponto de turvação. O ponto de turvação é uma medida da temperaturamáxima ou mínima em que uma formulação dessas específica forma umasolução de fase única. A temperaturas acima de um ponto de turvação dealta temperatura ou abaixo de um ponto de turvação de baixa temperatura, otensoativo se separa da solução, inicialmente como uma dispersão opaca outurva e, com o repouso, como uma fase distinta que em geral sobe para asuperfície da solução. O termo "ponto de turvação" se refere a um ponto deturvação de alta temperatura, a menos que o contexto exija de outra forma.
O ponto de turvação de uma composição pode ser determinadopelo aquecimento da composição até que a solução se torne turva e, então,deixando-se a composição resfriar, com agitação, enquanto sua temperaturaé continuamente monitorada. Uma leitura de temperatura feita quando a so-lução fica clara é uma medida do ponto de turvação. O que constitui um pon-to de turvação aceitável é arbitrário, mas, para a maioria das finalidades, oponto de turvação não deve ser menor que cerca de 45°C, por exemplo, nãomenor do que cerca de 50°C, não menor do que cerca de 55°C, não menorque cerca de 60°C. Assim, por uma definição, um tensoativo que seja acei-tavelmente "compatível" em uma composição aquosa concentrada de glifo-sato da invenção é um que, quando presente em uma composição a 360 gde e.a./L a uma razão de e.a. de glifosato/tensoativo de 10:1 em peso, exibaum ponto de turvação de no mínimo cerca de 45°C. Outras definições, maisrigorosas, de compatibilidade podem ser apresentadas especificando-seuma concentração de e.a. de glifosato mais elevada, por exemplo 400 g dee.a./L, uma menor razão de e.a. de glizosato/tensoativo (isto é, uma concen-tração de tensoativo mais elevada para uma dada concentração de e.a. deIgisoato) e/ou um ponto de turvação mais elevado.
Inúmeros tensoativos que são sabidamente incompatíveis comglifosato de potássio exibem, todavia, pontos de turvação aceitáveis em umacomposição aquosa concentrada contendo uma mistura de sais de potássioe IPA de glifosato a uma razão molar de cerca de 70:30 a cerca de 90:10 e auma concentração de e.a. de glifosato total de cerca de 400 a cerca de 600g/L, em alguns casos quando a razão de e.a. de glifosato/tensoativo é tãobaixa quanto 4:1.
Conforme acima indicado, composições da invenção exibem me-lhor compatibilidade quando misturadas em tanque com uma formulação desal de herbicida do tipo fenóxi, conforme evidenciado pelo menos por umatendência reduzida a formar um precipitado sólido, ou um aumento no perío-do de tempo necessário para que essa precipitação se torme após a prepa-ração da mistura em tanque.
"Compatibilidade aperfeiçoada" no presente contexto é por compa-ração com uma composição de glifosato similar em todos os aspectos àcomposição da invenção, exceto pelo nível de excesso de base. Por exem-plo, uma composição de sal de potássio de glifosato da invenção com umexcesso de base de cerca de 10% a cerca de 20% exibe compatibilidadeaperfeiçoada com uma formulação de sal de herbicida do tipo fenóxi emcomparação com uma composição de sal de potássio de glifosato compara-tiva com um excesso de base de cerca de 5%.
"Misturação em tanque" engloba aqui qualquer método em usoagrícola em que uma primeira composição herbicida e uma segunda compo-sição herbicida sejam diluídas em água, em uma quantidade adequada paraaplicação a uma planta e/ou superfície do solo por pulverização, em qual-quer recipiente adequado, mais tipicamente em um tanque de pulverizaçãoou em um tanque de pré-misturação. A ordem de adição da água e a primei-ra e segunda composições herbicidas não é crítica. Mais comumente, entre-tanto, o usuário primeiro acrescenta uma parte da água ao recipiente, então,acrescenta as duas composições herbicidas com agitação, então, acrescen-ta o restante da água, com agitação continuada. Opcionalmente, outros in-gredientes, como sulfato de amônio, tensoativo adicional, um agente anties-puma e/ou um aditivo redutor de nuvem de pulverização podem ser adicio-nados a uma mistura em tanque.
Um herbicida do "tipo fenóxi" aqui é um herbicida formador de salcom um modo de ação e/ou seletividade com relação a espécies vegetais defolhas largas que seja característica de herbicidas fenóxi ou similar a eles."Herbicidas fenóxi" aqui são herbicidas formadores de sal que incluem, semlimitação, os seguintes:
ácidos fenoxiacéticos, por exemplo:
ácido 4-clorofenoxiacético (4-CPA);
ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D);
ácido 3,4-diclorofenoxiacético (3,4-DA);
ácido 4-cloro-2-metilfenoxiacético (MCPA); e
ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T);
ácidos fenoxipropanóicos, por exemplo:
ácido 2-(3-clorofenóxi)propanóico (cloprop);ácido 2-(4-clorofenóxi)propanóico (4-CPP);ácido 2-(2,4-diclorofenóxi)propanóico (dichlorprop);ácido 2-(3,4-diclorofenóxi)propanóico (3,4-DP);ácido 2-(2,4,5-triclorofenóxi)propanóico (fenoprop); eácido 2-(4-cloro-2-metilfenóxi)propanóico (mecoprop); eácidos fenoxibutanóicos, por exemplo:ácido 4-(4-clorofenóxi)butanóico (4-CPB);ácido 4-(2,4-diclorofenóxi)butanóico (2,4-DB);ácido 4-(3,4-diclorofenóxi)butanóico (3,4-DB);ácido 4-(4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); eácido 4-(2,4,5-triclorofenóxi)butanóico (2,4,5-TB);
incluindo enantiômeros (por exemplo, dichlorprop-P e mecoprop-P), assimcomo seus racematos.
Herbicidas formadores de sal que não sejam herbicidas fenóxi emum sentido estrito, mas que se encontrem dentro da definição acima de her-bicidas "do tipo fenóxi" incluem, sem limitação, os seguintes:ácidos benzóicos, por exemplo:ácido 3-amino-2,5-diclorobenzóico (chloramben);ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico (dicamba);ácido 2,3,6-triclorobenzóico (2,3,6-TBA); e
ácido 2,3,5-tricloro-6-metoxibenzóico (tricamba);ácidos picolínicos, por exemplo:
ácido 4-amino-3,6-dicloro-2-piridinacarboxílico (aminopyralid);ácido 3,6-dicloro-2-piridinacarboxílico (clopyralid); eácido 4-amino-3,5,6-tricloro-2-piridinacarboxílico (picloram); eácidos piridiniloxiacéticos, por exemplo:ácido (3,5,6-tricloro-2-piridinil)oxiacético (triclopyr);incluindo enantiômeros, assim como seus racematos.
Dentre os herbicidas do tipo fenóxi, provavelmente o mais ampla-mente usado em mistura em tanque com glifosato seja o 2,4-D.
Herbicidas do tipo fenóxi na forma de qualquer de seus sais acei-táveis em agricultura, incluindo sais de potássio, sódio, amônio e amônioorgânico (mais particularmente, amônio orgânico de baixo peso molecular),podem ser misturados em tanque com uma formulação de sal de potássio deglifosato da invenção. Sais de amônio orgânico de baixo peso molecular in-cluem, sem limitação, sais de metilamônio, dimetilamônio (DMA), propilamô-nio (n-propilamônio e isopropilamônio), mono-, di- e trietanolamônio.
Um sal herbicida de fenóxi de interesse particular é o sal de DMAde 2,4-D.
Métodos de uso de formulações herbicidas de glifosato são bem-conhecidos na técnica. Uma composição aquosa concentrada da invençãopode ser diluída em um volume apropriado de água para fornecer uma com-posição de aplicação que pode ser, então, aplicada, por exemplo, por pulve-rização à folhagem de plantas, como ervas daninhas a serem mortas ou con-troladas. Para a maioria das finalidades, uma composição de aplicação, porexemplo, uma composição de tanque de pulverização, é aplicada a uma taxade e.a. de glifosato de cerca de 0,1 a cerca de 5 kg/ha, ocasionalmentemais. Taxas de e.a. de glifosato típicas para controle de gramíneas anuais eperenes e plantas de folhas largas são de cerca de 0,3 a cerca de 1,5 kg/ha.Uma composição da invenção pode ser aplicada em qualquer volume con-veniente de água, mais tipicamente de cerca de 50 a cerca de 1.000 L/ha.
Da mesma forma, métodos de uso de formulações herbicidas dotipo fenóxi são bem-conhecidos na técnica. Taxas de aplicação adequadasvariam dependendo do herbicida do tipo fenóxi particular selecionado, daespécie de planta a ser morta ou controlada e outros fatores. Em geral, umataxa de aplicação adequada é de cerca de 0,1 a cerca de 5 kg/ha. Ilustrati-vãmente, taxas de e.a. típicas para controle de plantas de folhas largas anu-ais e perenes são de cerca de 0,3 a cerca de 2 kg/ha no caso de 2,4-D, cer-ca de 0,2 a cerca de 1 kg/ha no caso de dicamba, e cerca de 0,02 a cerca de0,2 kg/ha no caso de picloram.
Quando misturado em tanque com glifosato, às vezes é possívelreduzir a taxa do herbicida do tipo fenóxi necessária para se conseguir umcontrole aceitável de ervas daninhas. Em geral, razões de e.a. de glifosa-to/herbicida do tipo fenóxi adequadas para misturação em tanque são decerca de 1:5 a cerca de 20:1, dependendo, mais uma vez, do herbicida dotipo fenóxi particular selecionado, a espécie de planta a ser morta ou contro-lada e de outros fatores. Ilustrativamente, razões de e.a. típicas são de cercade 1:2 a cerca de 5:1 no caso de 2,4-D, cerca de 1:1 a cerca de 10:1 no ca-so de dicamba, e cerca de 2:1 a cerca de 20:1 no caso de picloram.
Uma composição herbicida de mistura em tanque da invençãocompreende, em um meio de aplicação aquoso, um herbicida de glifosato eum herbicida do tipo fenóxi, a composição sendo preparada por um processoque compreende a misturação, em um recipiente adequado, com agitação, de:
(i) água em uma quantidade adequada para aplicação a umaplanta e/ou superfície do solo por pulverização;
(ii) uma quantidade herbicidamente eficaz de uma primeiracomposição herbicida aquosa concentrada compreendendo, em solução a-quosa, um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração dee.a. de glifosato de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o glifosato estáem forma aniônica, acompanhado por cátions não anfifílicos de baixo pesomolecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% a cerca de120% da quantidade molar de glifosato; e (b) uma maior quantidade a subs-tancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecular sãocátions de potássio; e
(iii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradacompreendendo, em solução aquosa, um a uma pluralidade de sais do her-bicida do tipo fenóxi, em uma quantidade que forneça uma razão de e.a. deglifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
Qualquer composição de sal de potássio de glifosato (incluindoaquelas compreendendo uma pequena quantidade de um sal de amônio or-gânico de baixo peso molecular de glifosato) conforme acima descrito podeser usada como a primeira composição herbicida aquosa concentrada deacordo com a presente modalidade. Qualquer formulação aquosa concen-trada de sal de herbicida do tipo fenóxi, incluindo, sem limitação, formula-ções de qualquer herbicida do tipo fenóxi conforme acima mencionado, podeser usada como a segunda composição herbicida de acordo com a presentemodalidade. A primeira composição herbicida (de glifosato) é incluída emuma quantidade herbicidamente eficaz, por exemplo, uma quantidade deforneça, quando aplicada a um volume de pulverização selecionado, umataxa de aplicação de cerca de 0,1 a cerca de 5 kg de e.a./ha, por exemplo,de cerca de 0,3 a cerca de 2.5 kg de e.a./ha. A segunda composição herbi-cida (do tipo fenóxi) é incluída em uma quantidade que forneça uma razãode e.a. de glifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de20:1, por exemplo, de cerca de 1:2 a cerca de 5:1, quando o herbicida dotipo fenóxi é 2,4-D, cerca de 1:1 a cerca de 10:1, quando o herbicida do tipofenóxi é dicamba, e cerca de 2:1 a cerca de 20:1, quando o herbicida do tipofenóxi é picloram.
A composição de mistura em tanque compreende água comoum veículo de pulverização, em uma quantidade adequada para aplicação auma planta e/ou superfície do solo por pulverização, mais particularmenteem uma quantidade adequada para uma distribuição dos herbicidas de glifo-sato e do tipo fenóxi a plantas, por exemplo, ervas daninhas, que devam sermortas ou controladas.
As quantidades de água normalmente são expressas em termosde "volume de pulverização", isto é, o volume de solução de pulverização(que é principalmente água, complementando-se o restante depois de selevar em consideração a primeira e a segunda composições herbicidas eoutros aditivos opcionais, conforme descrito abaixo) a ser aplicado a umaunidade de área de terra. O volume de pulverização pode ser expresso emquaisquer unidades adequadas, como litros/hectare (L/ha) ou galões/acre.Mais comumente, volumes de pulverização utilizáveis para composições demistura em tanque da presente invenção são selecionados em uma faixa decerca de 10 a cerca de 1.000 L/ha, por exemplo, de cerca de 25 a cerca de500 L/ha.
Desafios de compatibilidade de mistura em tanque usando com-posições de glifosato do estado da técnica tendem a ser mais graves a bai-xos volumes de pulverização, quando se prepara uma solução de pulveriza-ção com concentrações mais elevadas tanto de herbicidas de glifosato,quanto do tipo fenóxi. Assim, embora composições de mistura em tanque dapresente invenção sejam utilizáveis pelo menos em toda a ampla faixa devolumes de pulverização acima indicados, essas composições apresentambenefícios especiais a volumes de pulverização de baixos a moderados, co-mo, por exemplo, volumes de pulverização de cerca de 10 a cerca de 200L/ha, ilustrativamente de cerca de 25 a cerca de 100 L/ha, por exemplo, cer-ca de 46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre) ou cerca de 93,5 L/ha (10galões norte-americanos/acre).
A compatibilidade de mistura em tanque também é afetada poraspectos de qualidade da água, particularmente a "dureza" da água resul-tante da presença de cátions divalentes e trivalentes, principalmente íons decálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+). A dureza é freqüentemente expressa comopartes por milhão (ppm ou mg/L) de carbonato de cálcio (CaCO3), mas tipi-camente inclui todos os íons Ca2+ e Mg2+, expressa como a concentração deequivalentes CaC03. Os desafios de compatibilidade tendem a ser maioresem água dura, por exemplo, água com uma dureza maior do que cerca de75 ppm, mais particularmente quando maior que cerca de 150 ppm, particu-larmente quando maior que cerca de 300 ppm. As composições de misturaem tanque da presente invenção em geral podem ser preparadas usando-seágua com uma dureza de até cerca de 1.000 ppm ou mesmo mais.
Comumente, usuários de herbicidas de glifosato, em particularquando se preparam misturas em tanque com um segundo herbicida, adi-cionam um sal de amônio inorgânico, como sulfato de amônio à solução depulverização. Acredita-se que essa adição tenha um benefício particular emsituações em que a qualidade da água, incluindo a dureza da água, é impor-tante. Portanto, em uma modalidade, uma composição de mistura em tanqueconforme acima descrita também compreende um sal de amônio inorgânico,por exemplo, sulfato de amônio. Ilustrativamente, o sulfato de amônio podeestar adequadamente presente em uma composição de mistura em tanqueda presente invenção a uma concentração de cerca de 5 a cerca de 50 g/L,por exemplo, de cerca de 10 a cerca de 20 g/L.Outros aditivos convencionais de soluções de pulverização, in-cluindo tensoativos adicionais, agentes antiespuma, aditivos redutores denuvem, corantes e outros, podem ser opcionalmente incluídos em uma com-posição de mistura em tanque da invenção.
Um processo da invenção para a preparação de uma composi-ção herbicida de mistura em tanque compreende a misturação, em um reci-piente adequado, com agitação, de:
(i) água em uma quantidade adequada para aplicação a umaplanta e/ou superfície do solo por pulverização;
(ii) uma quantidade herbicidamente eficaz de uma primeiracomposição herbicida aquosa concentrada compreendendo, em solução a-quosa, um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração dee.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o glifosatoestá em forma aniônica acompanhado por cátions não anfifílicos de baixopeso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% a cerca de120% da quantidade molar de glifosato; e (b) uma maior quantidade a subs-tancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecular sãocátions de potássio; e
(iii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradacompreendendo, em solução aquosa, um a uma pluralidade de sais do her-bicida do tipo fenóxi, em uma quantidade que forneça uma razão de e.a. deglifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
A ordem de adição não é estritamente crítica, mas, em geral, éboa prática adicionar uma parte, por exemplo, de cerca de um quarto a cercade três quartos, da água ao recipiente e começar a agitação antes de se adi-cionarem as primeira e segunda composições herbicidas. O restante da á-gua pode ser, então, adicionado para completar o volume de pulverizaçãodesejado. Quando se usa sulfato de amônio, em geral é melhor adicioná-loantes de se adicionarem as composições herbicidas, para assegurar a disso-lução completa do sulfato de amônio. Outros aditivos, como um tensoativo,um agente antiespuma e/ou um aditivo redutor de nuvem, também devemser adicionados à primeira parte de água, antes da adição das composiçõesherbicidas.
Um procedimento ilustrativo, usando equipamento de pulveriza-ção com um tanque de pulverização com um orifício de enchimento e umalinha de desvio, é o seguinte.
Coloca-se uma tela de 20 a 35 mesh sobre o orifício de enchi-mento. Através da tela, o tanque de pulverização é enchido a cerca de me-tade do volume final desejado com água, e se começa a agitação.
Se for usado sulfato de amônio, esse é adicionado lentamenteatravés da tela no tanque. Continua-se a agitação. Nenhum outro material éadicionado até que o sulfato de amônio esteja completamente dissolvido.Um aditivo redutor de nuvem, caso desejado, pode ser agora adicionado.
As primeira (glifosato) e segunda (do tipo fenóxi) composiçõesherbicidas aquosas concentradas são adicionadas, em qualquer ordem ousimultaneamente, continuando-se a agitação, opcionalmente enquanto seadiciona o restante da água. O tanque de pulverização é enchido com a á-gua restante até o volume final desejado.
Uma boa agitação deve ser mantida até e durante a pulveriza-ção. A linha de desvio deve ser mantida próxima ao fundo do tanque paraminimizar a espuma. As telas nos bocais de pulverização ou filtros em linhanão devem ser mais finos que 50 mesh.
Informações adicionais sobre a preparação e aplicação de mistu-ras em tanque podem ser encontradas, por exemplo, no rótulo de produtopara o herbicida Roundup WeatherMAX® da Monsanto Company, St Louis,Missouri (Reg. EPA n3 524-537), disponível, por exemplo, emhttps://www.monsanto.com/monsanto/us ag/content/crop pro/roundup weathermax/label.pdf, e aqui incorporado em sua inteireza por referência.
Em uma modalidade adicional da invenção, apresenta-se ummétodo para melhorar a compatibilidade de uma composição aquosa con-centrada de sal de potássio de glifosato com uma composição aquosa con-centrada de sal de herbicida do tipo fenóxi, quando misturados com águapara formar uma composição de mistura em tanque, o método compreen-dendo a adição de uma base em uma quantidade suficiente para elevar o pHda composição de mistura em tanque a pelo menos cerca de 4,8.
De acordo com essa modalidade, a base pode ser adicionada àcomposição de glifosato, por exemplo, conforme descrito abaixo. Alternati-vamente, a base pode ser adicionada à composição de sal de herbicida dotipo fenóxi. Alternativamente, a base pode ser adicionada durante a prepara-ção da própria composição de mistura em tanque. Pode-se usar qualquercombinação de duas ou mais dessas três opções para a adição da base.
Pode-se usar qualquer base conveniente. Para adição à compo-sição de glifosato, o hidróxido de potássio é uma opção, mas melhores resul-tados podem ser obtidos com uma amina orgânica de baixo peso molecular,como monoetanolamina ou, particularmente, isopropilamina. Para adição àcomposição herbicida do tipo fenóxi, uma opção adequada é adicionar umabase que forneça a mesma espécie catiônica que a usada para preparar osal de herbicida; por exemplo, no caso do sal de dimetilamônio de 2,4-D,pode-se adicionar mais dimetilamina. Para adição à composição de misturaem tanque no campo, para evitar que ocorra a precipitação, bases adequa-das incluem, sem limitação, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidró-xido de alumínio, amônia, bicarbonato de sódio, bicarbonato de amônio eoutras.
Há limitações práticas à quantidade de base que pode ser adi-cionada a qualquer das composições herbicidas. Por exemplo, a adição debase suficiente à composição aquosa concentrada de sal de potássio de gli-fosato para proporcionar um pH da composição de mistura em tanque acimade cerca de 5 pode comprometer a estabilidade da formulação aquosa con-centrada, particularmente quando um tensoativo é incluso na formulação.Entretanto, essa limitação não existe para a adição de uma base à própriacomposição de mistura em tanque. Ilustrativamente, um pH da composiçãode mistura em tanque de cerca de 5 a cerca de 7 pode apresentar bons re-sultados. Um pH maior que cerca de 7 também pode ser aceitável, mas,quando o pH aumenta, pode haver uma tendência à composição de liberaramônia ou uma amina orgânica de baixo peso molecular, como IPA ou DMA,resultando em um forte odor e possível perigo. Uma base pode ser adiciona-da em qualquer estágio durante ou após a misturação dos outros ingredien-tes da composição de mistura em tanque.
Deve-se entender que, quanto menor o pH da composição demistura em tanque sem base adicionada, mais base deve ser adicionadapara assegurar que o pH seja levado a uma faixa desejável. Quando sulfatode amônio está presente na composição de mistura em tanque, por exem-plo, para neutralizar os efeitos da água dura, a compatibilidade de uma for-mulação de sal de potássio de glifosato e uma formulação de sal de dimeti-lamônio de 2,4-D (ou outro sal de herbicida do tipo fenóxi) pode ser adicio-nalmente comprometida, particularmente a baixos volumes de pulverizaçãoe/ou taxas relativamente elevadas de 2,4-D. Nessas situações, uma maiorquantidade de base pode ser requerida.
Ilustrativamente, problemas de compatibilidade de mistura emtanque quando uma formulação de sal de potássio de glifosato, como Roun-dup® Original Max da Monsanto Company, é misturada com uma formula-ção de sal de dimetilamônio de 2,4-D podem ser melhorados pela adição àcomposição de mistura em tanque de uma base prontamente disponível,como amônia doméstica (amônia aquosa a 5%) ou bicarbonato de sódio, emuma quantidade suficiente para elevar o pH da composição a cerca de 5 oumais, por exemplo, cerca de 5,2 ou mais. Alvos de pH adequados são, ape-nas para fins ilustrativos, cerca de 5,5, cerca de 5,7, cerca de 5,9, cerca de6,1, cerca de 6,3 ou cerca de 6,5. Por exemplo, quando se usa um volumede pulverização de 46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre), a precipita-ção de sólidos pode ser em geral substancialmente evitada pela adição deamônia doméstica em uma quantidade de cerca de 4% em volume da solu-ção de pulverização, ou pela adição de bicarbonato de sódio em uma quan-tidade de cerca de 10 g/L. Quantidades menores de base, por exemplo, a-mônia doméstica a tão pouco quanto 0,75% em volume da solução de pulve-rização, podem ser eficazes em muitas situações.
Como os problemas de compatibilidade tendem a aumentar como aumento da taxa de 2,4-D, a quantidade adequada de base para adiçãopode ser dependente da quantidade da formulação de 2,4-D a ser incluídana composição de mistura em tanque. Por exemplo, amônia doméstica podeser ilustrativamente adicionada em uma razão de volume/volume com rela-ção à formulação de 2,4-D de cerca de 0,5:1 a cerca de 2,5:1, por exemplo,de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1, com uma razão mais elevada na faixasendo desejável a menores volumes de pulverização. Como exemplo adicio-nal, bicarbonato de sódio pode ser ilustrativamente adicionado em umaquantidade de cerca de 100 a cerca de 400 g, por exemplo, cerca de 150 acerca de 250 g, por litro da formulação de 2,4-D. Razões ou quantidadesfora das faixas dadas acima também podem ser úteis em situações particulares.
Em situações em que medidas adequadas não foram tomadaspara evitar a formação de um precipitado, as composições aquosas concen-tradas de mistura em tanque de sal de potássio de glifosato e de herbicidado tipo fenóxi podem, conforme acima indicado, resultar na formação de umprecipitado. Em ainda outra modalidade da invenção, apresenta-se um mé-todo para redissolver esse precipitado, o método compreendendo a adiçãode uma base em uma quantidade suficiente para redissolver o precipitado.
Bases adequadas incluem, sem limitação, aquelas indicadasacima como utilizáveis para uso no campo para evitar que a precipitaçãoocorra, por exemplo, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, amônia, bi-carbonato de sódio, bicarbonato de amônio e outras. Com o aparecimentode um precipitado, a base deve ser adicionada com agitação suficiente pararedispersar qualquer precipitado sedimentado e evitar sedimentação adicio-nal. Quantidades adequadas de base podem ser similares às acima indica-das, mas, em algumas situações, uma maior quantidade de base pode sernecessária para redissolver um precipitado do que evitar que o precipitadoocorra em primeiro lugar.
Como ainda outra modalidade da invenção, apresenta-se umprocesso para a preparação de uma composição aquosa concentrada de salde glifosato. O processo compreende:
(i) a neutralização do ácido de glifosato com hidróxido depotássio e, opcionalmente, uma pequena quantidade de uma amina orgânicade baixo peso molecular, na presença de água, para produzir uma pastasemifluida ou solução concentrada de sal de glifosato com um pH de cercade 4,4 a cerca de 4,7;
(ii) a adição de água, caso necessário, e, opcionalmente,pelo menos um tensoativo para produzir uma composição com uma concen-tração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L; e
(iii) a adição de uma amina orgânica de baixo peso molecularem uma quantidade suficiente para proporcionar um pH de cerca de 4,8 acerca de 5,0 na composição.
A amina orgânica de baixo peso molecular pode ser adicionadaantes, durante ou depois da adição da água para produzir a composição final.
Aminas orgânicas de baixo peso molecular, como isopropilami-na, podem ser difíceis ou perigosas de manipular e, quando se deseja ajus-tar o pH como a etapa final no processo, freqüentemente se mostra maisconveniente adicionar a amina orgânica quando se forma o sal de glifosatoem um estágio precoce do processo, e usar hidróxido de potássio (KOH)para ajuste do pH. Nessa situação, o processo compreende:
(i) a neutralização do ácido de glifosato com hidróxido depotássio e uma pequena quantidade de uma amina orgânica de baixo pesomolecular, na presença de água, para produzir uma pasta semifluida ou so-lução concentrada de sal de glifosato com um pH de cerca de 4,4 a cerca de 4,7;
(ii) a adição de água, caso necessário, e, opcionalmente,pelo menos um tensoativo para produzir uma composição com uma concen-tração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L; e
(iii) a adição de hidróxido de potássio em uma quantidadesuficiente para proporcionar um pH de cerca de 4,8 a cerca de 5,0 na com-posição.
A amina orgânica de baixo peso molecular usada no processopode ser iIustrativamente metilamina, dimetilamina, propilamina (por exem-plo, n-propilamina ou isopropilamina), mono-, di- ou trietanolamina. Em umamodalidade, a amina orgânica de baixo peso molecular é isopropilamina.
Quando a composição a ser preparada compreende uma pe-quena quantidade de um sal de amônio orgânico de baixo peso molecular deglifosato, pode-se usar o seguinte processo não limitativo.
Em uma primeira etapa, o ácido de glifosato é adicionado a umasolução de sal de potássio de glifosato com um ensaio de glifosato de pelomenos cerca de 40% e.a. em peso, para formar uma pasta semifluida. Emuma segunda etapa, isopropilamina, em uma quantidade pelo menos sufici-ente para neutralizar o ácido de glifosato adicionado e proporcionar um ex-cesso de base de cerca de 10% a cerca de 20% na composição como umtodo, é introduzida na pasta semifluida com misturação, até que todo o glifo-sato seja dissolvido, para formar uma solução mista de sal de glifosato com-preendendo os cátions de potássio e IPA na razão molar desejada. A neutra-lização do ácido de glifosato é exotérmica e em geral é desejável proporcio-nar uma remoção de calor durante a segunda etapa desse processo.
O ácido de glifosato pode ser adicionado em forma substancial-mente seca ou, convenientemente, na forma de uma "torta úmida", que podetipicamente conter até cerca de 15% em peso de água.
Caso desejado, outra amina orgânica de baixo peso molecular,como n-propilamina, pode substituir a isopropilamina. Particularmente quan-do se deseja uma concentração de e.a. de glifosato muito alta (por exemplo,maior que cerca de 540 g/L) no produto final, é desejável usar isopropilaminaem forma anidra, para evitar a introdução de mais água do que o necessário.
As quantidades relativas de sal de potássio, ácido de glifosato eisopropilamina são selecionadas para fornecer uma solução mista de sal deglifosato com um excesso de base de cerca de 10% a cerca de 20% e umarazão molar desejada de cátions de potássio para IPA, por exemplo, de cer-ca de 55:45 a cerca de 99:1, ou cerca de 60:40 a cerca de 99:8. Em umamodalidade exemplificativa, a razão molar é de cerca de 70:30 a cerca de90:10, por exemplo, de cerca de 75:25 a cerca de 85:15, ou de cerca de77:23 a cerca de 83:17, ilustrativamente de cerca de 80:20. Em outra moda-lidade exemplificativa, a razão molar é de cerca de 95:5 a cerca de 99:1, porexemplo, de cerca de 96:4 a cerca de 98:2, ilustrativamente de cerca de97:3.
Em uma etapa adicional opcional do processo, a água e opcio-nalmente um tensoativo podem ser adicionados à solução mista de sal deglifosato para ajustar a concentração de e.a. de glifosato da solução de salmisto em um nível desejado de no mínimo cerca de 360 g/L, por exemplo, deno mínimo cerca de 400 g/L. Caso desejado ou necessário, um ajuste de pHadicional e final pode ser feito nesse estágio para levar o pH a uma faixa decerca de 4,8 a cerca de 5. Adequadamente, esse ajuste de pH final pode serfeito com hidróxido de potássio.
Aqueles versados na técnica serão capazes de projetar um pro-tocolo para determinar se uma composição de teste de sal de potássio deglifosato conforme aqui apresentada exibe melhor compatibilidade de mistu-ra em tanque com uma composição de sal de herbicida do tipo fenóxi. Umprotocolo ilustrativo, para uso quando o sal de herbicida do tipo fenóxi é umsal de 2,4-D, e a compatibilidade tem de ser testada a um baixo volume depulverização de 47 L/há (5 galões/acre) na presença de sulfato de amônio, éapresentado abaixo.
Água de dureza conhecida (por exemplo, 1.000 ppm) em umaquantidade de 94,17 mL é adicionada a um recipiente adequado, como umjarro ou béquer de 100 mL, e agitada com uma barra de agitação magnética.Adiciona-se sulfato de amônio em uma quantidade de 0,41 g. Uma vez quetodo o sulfato de amônio tenha se dissolvido, 3,33 mL da formulação de gli-fosato e 2,5 mL da formulação de 2,4-D são adicionados para levar o volumetotal da solução resultante a 100 mL, e se anota o tempo.
A agitação é continuada durante todo o teste (por exemplo 12horas), e a solução é examinada a intervalos. O tempo em que primeiro seobserva a formação de um precipitado é registrado.
Os volumes das formulações de glifosato e de 2,4-D dados aci-ma correspondem a uma concentração de formulação de glifosato de 540 gde e.a./L aplicados a uma taxa de 1,56 L/há (1,33 quartilhos/acre), equiva-lente a 0,84 kg de e.a./há (0,75 Ib de e.a./acre); e uma formulação de 2,4-Daplicada a uma taxa de 1,17 L/há (1 quartilho/acre). Esses volumes podemser ajustados para simular outras taxas de aplicação de glifosato e 2,4-D, e ovolume de água inicialmente adicionado pode ser apropriadamente ajustado.
Da mesma forma, as quantidades dos vários ingredientes adi-cionados podem ser prontamente ajustadas para simular outros volumes depulverização e outras concentrações de sulfato de amônio.
A invenção é adicionalmente ilustrada, mas não limitada, pelosseguintes Exemplos.
Exemplos
Exemplo 1
Misturas em tanque de uma formulação de sal de potássio de gli-fosato comercial (Roundup® Original Max da Monsanto Company) e umaformulação de sal de dimetilamônio de 2,4-D comercial (Agrisolution® 2,4-DAmina da Agriliance LLC) foram simuladas por adição dos seguintes ingredi-entes, na ordem mostrada, a um tubo de Nessler de 100 mL, com mistura-ção por inversão:
1. 60 mL de água, 342 ppm de dureza;
2. 0 - 4 mL (veja abaixo) de amônia aquosa a 5%;
3. 5,26 mL de formulação de 2,4-D;
4. água, 342 ppm de dureza, q.s. para um volume final de 100 mL;
5. 3,33 mL de formulação de glifosato.
Os volumes de ingredientes foram calculados para simular umamistura em tanque para baixo volume de pulverização (5 galões Norte-americanos/acre, ou cerca de 46,8 L/ha).
Sem a adição de amônia aquosa, a floculação dos sólidos ocor-reu imediatamente e sedimentou rapidamente. Os sólidos podiam ser res-suspendidos por agitação, mas não se dissolviam.
Na presença de até 1 mL de amônia aquosa a 5%, não se ob-servou nenhuma melhora na floculação. Com o aumento da amônia para 1,5mL, a floculação era apreciavelmente menor. Na presença de 2 - 3,5 mL deamônia, a floculação levou aproximadamente 3-5 minutos para começar e,na presença de 4 mL de amônia, não ocorreu nenhuma floculação.Exemplo 2
Misturas em tanque simuladas foram preparadas como no E-xemplo 1, mas com volumes de ingredientes calculados para simular cercade 93,5 L/ha (10 galões norte-americanos/acre), da seguinte maneira:
1. 60 ml_ de água, 342 ppm de dureza;
2. 0 - 4 mL de amônia aquosa a 5%;
3. 2,63 mL de formulação de 2,4-D;
4. água, 342 ppm de dureza, q.s. para um volume final de 100 mL;
5. 1,67 mL de formulação de glifosato.
Sem a adição de amônia aquosa, não ocorreu nenhuma flocula-ção de sólidos imediatamente, mas um precipitado apareceu após cerca de1 hora. A precipitação não foi afetada pela adição de 0,5 mL de amônia a-quosa a 5%, mas, na presença de 1 mL ou mais de amônia, não se obser-vou nenhuma precipitação.
Exemplo 3
Misturas em tanque de sal de potássio de glifosato (Roundup®Original Max) e sal de dimetilamônio de 2,4-D (Agrisolution™ 2,4-D Amina)foram simuladas por adição dos seguintes ingredientes, na ordem mostrada,a um béquer de 600 mL, com misturação usando-se um prato de agitação:
1. 366 mL de água, 342 ppm de dureza;
2. 20 mL de formulação de 2,4-D;
3. 13 mL de formulação de glifosato.
Observou-se uma grande precipitação. Após um período de 5minutos para permitir um desenvolvimento completo do precipitado, adicio-nou-se amônia aquosa a 5% em incrementos de 5 mL à cada 2 minutos.
A redissolução do precipitado se tornou evidente pelo grau declareamento da solução após a adição de 20 mL de amônia, mas uma redis-solução completa requereu pelo menos 25 mL de amônia. Mesmo assim, asolução permaneceu ligeiramente turva.
Exemplo 4
Um precipitado formado por preparação de uma mistura em tan-que simulada de sal de potássio de glifosato (Roundup® Original Max) e salde dimetilamônio de 2,4-D (Agrisolution® 2,4-D Amina) foi coletado sobrepapel de filtro. O sólido branco cristalino resultante era insolúvel em acetona,mas solúvel em água, fornecendo um pH de solução de 3,3. A análise porRMN forneceu resultados que, juntamente com os dados de pH, sugeriamque o precipitado era composto por cerca de 70% de sal de 2,4-D e cerca de30% de ácido de 2,4-D. No máximo vestígios de glifosato ou tensoativo eramevidentes.
Exemplo 5
Uma mistura em tanque simulada foi preparada em um tuboNessler com volumes de ingredientes calculados para simular cerca de 46,8L/ha (5 galões norte-americanos/acre), usando as mesmas formulações deglifosato e 2,4-D acima,com agitação, da seguinte maneira:
1. 91,67 ml_ de água, 342 ppm de dureza;
2. 0,5 g de bicarbonato de sódio;
3. 3,33 ml_ de formulação de glifosato;
4. 5 mL de formulação de 2,4-D.
Produziu-se uma solução clara. Nenhuma precipitação se for-mou até 30 minutos após a preparação.
Exemplo 6
Uma mistura em tanque simulada foi preparada em um tuboNessler com volumes de ingredientes calculados para simular cerca de 46,8L/ha (5 galões norte-americanos/acre), usando as mesmas formulações deglifosato e 2,4-D acima,com agitação, da seguinte maneira:
1. 91,67 mL de água, 342 ppm de dureza;
2. 3,33 mL de formulação de glifosato;
3. 5 mL de formulação de 2,4-D.
Formou-se um precipitado em 30 segundos. O bicarbonato desódio foi adicionado em uma quantidade de 0,5 g. Notou-se um leve clarea-mento da solução. Com a adição de mais 0,5 g de bicarbonato de sódio (to-tal de 1 g), a solução clareou rapidamente quando o precipitado se dissolveu.Exemplo 7
Formulações aquosas concentradas (composições 7-2 a 7-5) desal de potássio de glifosato foram preparadas a uma carga de e.a. de glifo-sato de 540 g/L, contendo cerca de 100 g/L do tensoativo de fórmula (VII)acima e cerca de 0,5 g/L de um agente antiespuma de silicone. Uma basede amina orgânica, monoetanolamina (MEA), isopropilamina (IPA), triisopro-pilamina (TIPA) ou dimetiletanolamina (DMEA) foi adicionada em uma quan-tidade de 1% ou 2% em peso para ajustar para cima o pH da formulação.
Uma formulação sem adição de base (composição 7-1) foi preparada comoum padrão de referência.
O ponto de turvação de cada formulação de pH ajustado foi me-dido. Conduziu-se um teste de compatibilidade de mistura em tanque simu-lada para cada formulação. Os volumes de ingredientes foram calculadospara simular um volume de pulverização de cerca de 46,8 L/ha (5 galõesnorte-americanos/acre), uma taxa de e.a. de glifosato de cerca de 0,84 kg/ha(0,75 Ib/acre) e uma taxa de formulação de 2,4-D (Agrisolution® 2,4-D Ami-na, Loveland® 2,4-D Amina 4 ou herbicida Saber® da Loveland Products,Inc.) de cerca de 1,17 L/ha (1 quartilho/acre). Os ingredientes foram adicio-nados a um tubo Nessler com agitação, da seguinte maneira:
1. 94,17 mL de água, 1000 ppm de dureza;
2. 3,33 mL de formulação de glifosato;
3. 2,5 mL de formulação de 2,4-D.
A compatibilidade foi medida pelo tempo que levou para um pre-cipitado começar a se formar no tubo. Os resultados são mostrados na Tabela 1.
Tabela 1: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 44</column></row><table><table>table see original document page 45</column></row><table>
Exemplo 8
Formulações de sal de potássio de glifosato com a adição deIPA para melhorar a compatibilidade com 2,4-D foram adicionalmente modi-ficadas (composições 8-1 a 8-5) por adição a ou substituição parcial do ten-soativo de fórmula (VII) ("tensoativo VII") com tensoativo de polioxietileno (2)cocoamina ("coco-2"), ou por uso de um sistema tensoativo compreendendopolioxietileno (10.5) seboamina ("sebo-10.5") e coco-2 (composições 8-6 e 8-7), em um esforço para aumentar o ponto de turvação, conforme detalhadona Tabela 2.
Tabela 2: Formulações de glifosato de potássio modificadas
<table>table see original document page 45</column></row><table><table>table see original document page 46</column></row><table>
1 agente antiespuma de silicone (na maioria dos casos 0,05%) não mostra-do; o restante até 100% é água
2 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,2% de e.a.
3 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,9% de e.a.
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para cada uma das composições 8-1 a8-7, por comparação com a composição 7-1 como um padrão de referência.Os volumes de ingredientes foram calculados para simular um volume depulverização de cerca de 46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre), umataxa de e.a. de glifosato de cerca de 0,84 kg/ha (0,75 Ib/acre) e uma taxa deformulação de 2,4-D (UCPA® 2,4-D Amina 4 ou Agrisolution™ 2,4-D Amina)de cerca de 1,17 LVha (1 quartilho/acre), juntamente com sulfato de amônio,4,1 g/L. Os resultados são mostrados na Tabela 3.
Tabela 3: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 47</column></row><table>
Exemplo 9
Formulações de glifosato (composições 9-1 a 9-5) compreen-dendo uma mistura de sais de potássio e IPA a uma razão peso/peso de70/30 e várias misturas de sebo-10.5 e coco-2 foram preparadas, com adi-ção de IPA elevar o pH a 4,9 ou mais, conforme detalhado na Tabela 4. Oponto de turvação e o pH foram determinados para cada formulação.
A medição do pH foi de acordo com o seguinte protocolo. Umaamostra de 6,6 g da formulação foi pesada em um béquer de 150 mL. Adi-cionou-se água desmineralizada para completar uma massa de solução totalde 100 g. A solução foi agitada com uma barra de agitação magnética. Ummedidor de pH capaz de medir pH em 2 casas decimais, e equipado com umeletrodo com compensação de temperatura, foi usado para a medição. Omedidor de pH foi calibrado com tampões padrão de pH 4,0 e pH 7,0. O pHda solução foi registrado quando se obteve uma leitura que fosse estáveldurante pelo menos 10 segundos. Entre as medições das amostras, o ele-trodo foi lavado com e armazenado temporariamente em água desminerali-zada. Depois de todas as medições de amostras, a calibração foi novamenteverificada contra os tampões de pH 4,0 e pH 7,0. Se fosse observada umanuvem significativa, o eletrodo era recalibrado, e o pH de todas as amostrasnovamente medido. Depois de completadas todas as medições, o eletrodofoi completamente lavado com água desmineralizada e colocado em umasolução de KCI a 1 M para armazenamento de longo prazo.
Tabela 4: Formulações de qlifosato modificadas
<table>table see original document page 48</column></row><table><table>table see original document page 49</column></row><table>
1 agente antiespuma de silicone (0,038%) não mostrado; o restante até100% é água
2 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,2% de e.a.
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para cada uma das composições 9-1 a9-5, por comparação com os herbicidas Roundup® Original Max e Roundup®WeatherMAX® como padrões de referência. Os volumes de ingredientes fo-ram calculados para simular um volume de pulverização de cerca de 46,8LVha (5 galões norte-americanos/acre), uma taxa de e.a. de glifosato de cer-ca de 0,84 kg/ha (0,75 Ib/acre) e uma taxa de formulação de 2,4-D (UCPA®2,4-D Amina 4) de cerca de 1,17 L/ha (1 quartilho/acre), juntamente com sul-fato de amônio, 4,1 g/L. Os resultados são mostrados na Tabela 5.
Tabela 5: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 49</column></row><table>
Exemplo 10
Formulações de glifosato (composições 10-1 a 10-8), compreen-dendo sal de potássio ou sais de potássio e IPA a uma razão peso/peso de70/30 e várias misturas de seboamina e coco-2 foram preparadas, com aadição de IPA ou KOH a 45% para elevar o pH a 4,88 ou mais, conformedetalhado na Tabela 6. O ponto de turvação e o pH foram determinados paracada formulação. O método de pH foi similar ao descrito no Exemplo 9.
Tabela 6: Formulações de glifosato modificadas
<table>table see original document page 50</column></row><table><table>table see original document page 51</column></row><table>
1 agente antiespuma de silicone (0,038%) não mostrado; o restante até100% é água
2 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,2% de e.a.
3 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,5% de e.a.
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para as composições 10-1 a 10-8, porcomparação com o herbicida Roundup® Original Max como um padrão dereferência. Também foram incluídos como padrões composições aquosasconcentradas de sal de potássio de glifosato e sal de IPA de glifosato, semtensoativo ou ajuste de pH. Os volumes de ingredientes foram calculadospara simular um volume de pulverização de cerca de 46,8 L/ha (5 galõesnorte-americanos/acre), uma taxa de e.a. de glifosato de cerca de 0,84 kg/ha(0,75 Ib/acre) e uma taxa de formulação de 2,4-D (UCPA® 2,4-D Amina 4) decerca de 1,17 L/ha (1 quartilho/acre), juntamente com sulfato de amônio, 4.1 g/L. Os resultados são mostrados na Tabela 7.Tabela 7: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 52</column></row><table>
Exemplo 11
Formulações de sal de potássio de glifosato (composições 11-1a 11-4) compreendendo várias misturas de sebo-9 e coco-2 foram prepara-das, com adição de IPA para elevar o pH a 4,83 ou mais, conforme detalha-do na Tabela 8. O ponto de turvação e o pH foram determinados para cadaformulação. O método de pH foi similar ao descrito no Exemplo 9.
Tabela 8: Formulações de sal de potássio de glifosato modificadas
<table>table see original document page 52</column></row><table><table>table see original document page 53</column></row><table>
1 agente antiespuma de silicone (0,038%) não mostrado; o restante até100% é água
2 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,5% de e.a.
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para cada uma das composições 11-1 a11-4, por comparação com o herbicida Roundup® Original Max como umpadrão de referência. Também foram incluídas as composições mistas desal de potássio/lPA de glifosato 9-2 e 9-4 do Exemplo 9. Os volumes de in-gredientes foram calculados para simular um volume de pulverização decerca de 46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre), uma taxa de e.a. deglifosato de cerca de 0,84 kg/ha (0,75 Ib/acre) e uma taxa de formulação de2,4-D (UCPA® 2,4-D Amina 4) de cerca de 1,17 Uha (1 quartilho/acre), jun-tamente com sulfato de amônio, 4.1 g/L. Os resultados são mostrados naTabela 9.
Tabela 9: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 53</column></row><table><table>table see original document page 54</column></row><table>
Exemplo 12
Formulações de sal de potássio de glifosato (composições 12-1a 12-4) compreendendo uma mistura tensoativo específica foram prepara-das, com adição de KOH, monoetanolamina (MEA), trietanolamina (TEA) ouamônia para elevar o pH a 4,8 ou mais, conforme detalhado na Tabela 10. Oponto de turvação e o pH foram determinados para cada formulação. O mé-todo de pH foi similar ao descrito no Exemplo 9.
Tabela 10: Formulações de sal de potássio de glifosato modificadas
<table>table see original document page 54</column></row><table>
1 agente antiespuma de silicone (0,038%) não mostrado; o restante até100% é água
2 solução aquosa concentrada, ensaio de glifosato a 47,5% de e.a.
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para cada uma das composições 12-1,12-2 e 12-4, por comparação com o herbicida Roundup® Original Max comoum padrão de referência. Os volumes de ingredientes foram calculados parasimular um volume de pulverização de cerca de 46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre), uma taxa de e.a. de glifosato de cerca de 0,84 kg/ha (0,75lb/acre) e uma taxa de formulação de 2,4-D (Agrisolution™ 2,4-D Amina) decerca de 1,17 L/ha (1 quartilho/acre), juntamente com sulfato de amônio, 4.1g/L. Os resultados são mostrados na Tabela 11.
Tabela 11: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 55</column></row><table>
Exemplo 13
Um teste de compatibilidade de mistura em tanque simulada si-milar ao do Exemplo 7 foi conduzido para a composição 12-3, por compara-ção com o herbicida Roundup® Original Max como um padrão de referência.Os volumes de ingredientes foram calculados para simular um volume depulverização de cerca de 46,8 Uha (5 galões norte-americanos/acre), umataxa de e.a. de glifosato de cerca de 0,84 kg/ha (0,75 Ib/acre) e uma taxa deformulação de 2,4-D (Agrisolution® 2,4-D Amina) de cerca de 1,17 Uha (1quartilho/acre), juntamente com sulfato de amônio, 4.1 g/L. Os resultadossão mostrados na Tabela 12.
Tabela 12: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 55</column></row><table>
Exemplo 14
As composições de sal de potássio de glifosato 10-6, 10-8 e 11-1, preparadas como acima, foram comparadas com o herbicida Roundup®Original Max em vários testes de compatibilidade de de mistura em tanquesimulada similares ao Exemplo 7, em que a temperatura da água, dureza daágua e nível de sulfato de amônio foram variados. Os volumes de ingredien-tes foram calculados para simular um volume de pulverização de cerca de46,8 L/ha (5 galões norte-americanos/acre), uma taxa de e.a. de glifosato decerca de 0,84 kg/ha (0,75 Ib/acre) e uma taxa de formulação de 2,4-D (Agri-solution® 2,4-D Amina) de cerca de 1,17 Uha (1 quartilho/acre). Os resulta-dos são mostrados na Tabela 13.
Tabela 13: Compatibilidade de composições de glifosato com 2,4-D
<table>table see original document page 56</column></row><table><table>table see original document page 57</column></row><table>

Claims (34)

1. Composição herbicida compreendendo uma solução aquosade um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração de e.a. deglifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o dito glifosato estáem forma aniônica acompanhado por cátions não anfifílicos de baixo pesomolecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% a cerca de 120% da quantidade molar do dito glifosato; e (b) uma maior quantidade asubstancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecularsão cátions de potássio.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, com uma con-centração de e.a. de glifosato total de cerca de 360 a cerca de 650 g/L.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1, com uma con-centração de e.a. de glifosato total de cerca de 400 a cerca de 600 g/L.
4. Composição, de acordo com a reivindicação 1 , em que os cá-tions de potássio constituem menos de 100% de todos os cátions não anfifí-licos de baixo peso molecular, e em que o restante dos cátions não anfifíli-cos de baixo peso molecular são fornecidos em parte ou totalmente por cá-tions de amônio orgânico de baixo peso molecular.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 4, com uma ra-zão molar de cátions de potássio para amônio orgânico de baixo peso mole-cular de cerca de 55:45 a cerca de 99:1.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 4, com uma ra-zão molar de cátions de potássio para amônio orgânico de baixo peso mole-cular de cerca de 70:30 a cerca de 90:10.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 4, com uma ra-zão molar de cátions de potássio para amônio orgânico de baixo peso mole-cular de cerca de 96:4 a cerca de 98:2.
8. Composição, de acordo com a reivindicação 4, em que os di-tos cátions de amônio orgânico de baixo peso molecular compreendem cá-tions de isopropilamônio.
9. Composição, de acordo com a reivindicação 1, com um pHmedido de cerca de 4,8 a cerca de 5.
10. Composição, de acordo com a reivindicação 1, compreen-dendo no máximo uma quantidade de ajuste de pH de cátions de amônioorgânico de baixo peso molecular.
11. Composição, de acordo com a reivindicação 1, compreen-dendo adicionalmente pelo menos um tensoativo.
12. Composição, de acordo com a reivindicação 11, em que arazão em peso de e.a. de glifosato para tensoativo total é de no máximo cer-ca de 10:1.
13. Composição, de acordo com a reivindicação 1, exibindocompatibilidade aperfeiçoada de mistura em tanque com uma formulação desal de herbicida do tipo fenóxi.
14. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que adita compatibilidade aperfeiçoada é evidenciada pelo menos por uma ten-dência reduzida a formar um precipitado sólido ou um aumento no períodode tempo necessário para que esse precipitado se forme após a preparaçãoda mistura em tanque.
15. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que oherbicida do tipo fenóxi é selecionado do grupo que consiste em ácidos fe-noxiacéticos, ácidos fenoxipropanóicos, ácidos fenoxibutanóicos, ácidosbenzóicos, ácidos picolínicos e ácidos piridiniloxiacéticos.
16. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que oherbicida do tipo fenóxi é selecionado do grupo que consiste em 2,4-D, di-camba e picloram.
17. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que osal de herbicida do tipo fenóxi é um sal de potássio, sódio, amônio ou amô-nio orgânico.
18. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que osal de herbicida do tipo fenóxi é selecionado do grupo que consiste em saisde metilamônio, dimetilamônio, n-propilamônio, isopropilamônio, mono-, di- etrietanolamônio.
19. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que osal de herbicida do tipo fenóxi é o sal de dimetilamônio de 2,4-D.
20. Composição, de acordo com a reivindicação 13, em que adita compatibilidade aperfeiçoada é exibida a uma razão de e.a. de glifosa-to/herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
21. Processo para a preparação de uma composição herbicidade mistura em tanque, o processo compreendendo a misturação em um re-cipiente adequado, com agitação, de:(i) água em uma quantidade adequada para aplicação a umaplanta e/ou superfície do solo por pulverização;(ii) uma quantidade herbicidamente eficaz de uma primeiracomposição herbicida aquosa concentrada compreendendo uma soluçãoaquosa de um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma concentração dee.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que (a) o glifosatoestá em forma aniônica acompanhado por cátions não anfifílicos de baixopeso molecular em uma quantidade molar total de cerca de 110% a cerca de 120% da quantidade molar de glifosato; e (b) uma maior quantidade a subs-tancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo peso molecular sãocátions de potássio; e(iii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradacompreendendo uma solução aquosa de um a uma pluralidade de sais doherbicida do tipo fenóxi, em uma quantidade que forneça uma razão de e.a.de glifosato para herbicida do tipo fenóxi de cerca de 1:5 a cerca de 20:1.
22. Composição herbicida de mistura em tanque preparada peloprocesso de acordo com a reivindicação 21.
23. Composição, de acordo com a reivindicação 22, em que oherbicida do tipo fenóxi é selecionado do grupo que consiste em 2,4-D, di-camba e picloram.
24. Composição, de acordo com a reivindicação 22, em que osal de herbicida do tipo fenóxi é o sal de dimetilamônio de 2,4-D.
25. Método para aperfeiçoar a compatibilidade de:(i) uma primeira composição herbicida aquosa concentradaque compreende de um a uma pluralidade de sais de glifosato a uma con-centração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L, em que(a) o glifosato está em forma aniônica acompanhado por cátions não anfifíli-cos de baixo peso molecular em uma quantidade molar total de cerca de110% a cerca de 120% da quantidade molar de glifosato; e (b) uma maiorquantidade a substancialmente todos os cátions não anfifílicos de baixo pesomolecular são cátions de potássio; e(ii) uma segunda composição herbicida aquosa concentradaque compreende de um a uma pluralidade de sais de um herbicida do tipofenóxi, quando misturados com água para formar uma composição de mistu-ra em tanque, o método compreendendo a adição de uma base em umaquantidade suficiente para elevar o pH da composição de mistura em tanquea pelo menos cerca de 4,8.
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, em que a base éadicionada pelo menos em parte à primeira composição aquosa concentrada.
27. Método, de acordo com a reivindicação 25, em que a base éadicionada pelo menos em parte à segunda composição aquosa concentrada.
28. Método, de acordo com a reivindicação 25, em que a base éadicionada pelo menos em parte durante a preparação da composição demistura em tanque.
29. Método, de acordo com a reivindicação 25, em que a base éselecionada do grupo que consiste em hidróxido de sódio, hidróxido de po-tássio, hidróxido de alumínio, amônia, bicarbonato de sódio, bicarbonato deamônio e misturas das mesmas.
30. Composição, como definido na reivindicação 25, em que oherbicida do tipo fenóxi é selecionado do grupo que consiste em 2,4-D, di-camba e picloram.
31. Composição, como definida na reivindicação 25, em que osal de herbicida do tipo fenóxi é o sal de dimetilamônio de 2,4-D.
32. Método para a redissolução de um precipitado que se formequando uma composição aquosa concentrada de sal de potássio de glifosatoe uma composição aquosa concentrada de herbicida do tipo fenóxi são mis-turadas com água para formar uma composição de mistura em tanque, ométodo compreendendo a adição de uma base em uma quantidade suficien-te para redissolver o precipitado.
33. Processo para a preparação de uma composição aquosaconcentrada de sal de glifosato, o processo compreendendo:(i) a neutralização do ácido de glifosato com hidróxido depotássio e, opcionalmente, uma pequena quantidade de uma amina orgânicade baixo peso molecular, na presença de água, para produzir uma pastasemifluida ou solução concentrada de sal de glifosato com um pH de cercade 4,4 a cerca de 4,7;(ii) a adição de água, caso necessário, e, opcionalmente,pelo menos um tensoativo para produzir uma final composição com umaconcentração de e.a. de glifosato total de no mínimo cerca de 360 g/L; e(iii) a adição de uma amina orgânica de baixo peso molecularem uma quantidade suficiente para proporcionar um pH de cerca de 4,8 acerca de 5,0 na composição final;em que a amina orgânica de baixo peso molecular na etapa (iii)é adicionada antes, durante ou depois da adição da água, para produzir acomposição final.
34. Processo, de acordo com a reivindicação 33, em que, emuma primeira etapa, o ácido de glifosato é neutralizado com hidróxido depotássio e uma pequena quantidade de uma amina orgânica de baixo pesomolecular, na presença de água, para produzir uma pasta semifluida ou so-lução concentrada de sal de glifosato com um pH de cerca de 4,4 a cerca de 4,7; em uma segunda etapa, água e pelo menos um tensoativo são adicio-nados para produzir uma composição com uma concentração de e.a. de gli-fosato total de no mínimo cerca de 360 g/L; e, em uma terceira etapa, hidró-xido de potássio é adicionado em uma quantidade suficiente para ajustar acomposição a um pH de cerca de 4,8 a cerca de 5,0.
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