Treonina
L-Treonina Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | (2S,3R)-2-Amino-3-hydroxybutanoic acid |
Identificadores | |
Número CAS | 72-19-5 (L-isomer) | ,
PubChem | |
Número EINECS | |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula química | C4H9NO3 |
Massa molar | 119.1 g mol-1 |
Compostos relacionados | |
Aminoácidos relacionados | Serina (3-hidroxi-2-aminopropanoico) Ácido alfa-aminobutírico Ácido gama-amino-beta-hidroxibutírico (4-amino-3-hidroxibutanoico) |
Compostos relacionados | Ácido beta-hidroxibutírico |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
A Treonina (abreviada como Thr ou T) é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A treonina possui dois centros assimétricos, nos carbonos 2 e 3. A configuração do carbono 2 é S e do carbono 3 é R.
Treonina é o mais abundante aminoácido essencial à proteína imunoglobulina. Auxilia no sistema imunológico, estimula as funções do Timo, uma glândula do corpo humano responsável pela produção de anticorpos, linfócitos T. Existem evidências que a treonina está relacionada à manutenção da imunidade. A dieta deficiente de Treonina em suínos em crescimento como em marrãs gestantes, leva a uma baixa concentração plasmática de anticorpos IgG.
Foi descoberta em 1930 por William Cumming Rose, sendo o último dos vinte aminoácidos proteinogênicos comuns a ser identificado.
Biossíntense
[editar | editar código-fonte]Como um aminoácido essencial, a treonina não é sintetizada em seres humanos, portanto para suprir o organismo humano deste aminoácido proteínas contendo treonina devem ser ingeridas. Em plantas e microorganismos a treonina é sintetizada a partir do ácido aspártico.
Nutrição
[editar | editar código-fonte]O nível de treonina deve ser controlado, pois seu nivelamento quanto mais próximo do adequado auxilia na regulação da produção de glicina e serina, os quais são aminoácidos que atuam diretamente na síntese de colágeno, elastina e tecido muscular. Já que citamos que há um nível ideal, é importante ressaltar que com relação à ingestão, uma pessoa na fase adulta deve ter aproximadamente 20 miligramas de treonina pelo quilo que pesa. Os alimentos que a contém são: filé de peito de peru, alimentos à base de soja, carne de porco, carne bovina, laticínios em geral, com variações de quantidade, fígado, bovino ou de ave, feijão e lentilha, salmão, clara do ovo e camarão. Em casos de animais, como aves, por exemplo, há pesquisas que demonstram que diferenças nos níveis deste aminoácido alteram as respostas destes organismos quanto à produção e qualidade dos ovos, consumo de ração e conversão alimentar. Ela também ajuda na prevenção da depressão, melhora a cicatrização e fortalece os ossos[1]
Referências
- ↑ VALERIO, Sandra Roselí et al . Determinação da exigência nutricional de treonina para poedeiras leves e semipesadas. R. Bras. Zootec., Viçosa , v. 29, n. 2, p. 518-524, Apr. 2000 . Available from <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982000000200027&lng=en&nrm=iso>. access on 26 July 2019. https://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982000000200027.