PT95758A - Processo de preparacao de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopiranocarbotioamida-2-oxido-1-(1r,2r) - Google Patents
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Description
71 610 ST 89039
-2-
MEMÓRIA DESCRITIVA O presente invento diz respeito a um processo de preparação de 2-(piridil-3)~tetra-hidrotiopiranocarbotioamida-2-óxidos-l--(1R,2R) que apresentam propriedades anti-hipertensivas particularmente interessantes.
Na patente europeia EP 0 097 584 foram descritos derivados da tioformamida de fórmula geral:
Y CSNHR Y d)
Het na qual R representa um átomo de hidrogénio ou um radical alquilo contendo 1 a 4 átomos de carbono, Het representa um radical heterocíclico de caráter aromático e Y representa uma ligação de valência ou um radical metileno. A presença de dois centros de assimetria conduz a 4 estereoisómeros podendo ser, eventualmente, separados em 2 pares racémicos que foram designados por "Forma A" (ou o produto mais polar) e "Forma B" (ou o produto menos polar) [sendo a polaridade determinada por cromatografia sobre camada fina (CCF)]. Estas duas formas podem ser desdobradas.
De entre os produtos de fórmula geral (I), a forma A do N--metil~2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopiranocarbotioamida-2-óxido-l é constituída pela mistura dos isómeros trans que podem ser representados da seguinte maneira:
Os estudos efectuados sobre os isómeros (II) e (III) permitiram mostrar que a forma activa é o isómero (III) cuja configuração absoluta é 1R,2R. O presente invento diz respeito a um processo de preparação 71 610 ST 89039
-3- dos derivados 1R,2R da tioformamida de fórmula geral:
1 (IV) na qual Rj_ representa um radical alquilo linear ou ramificado contendo 1 a 4 átomos de carbono.
Segundo o invento, os produtos de fórmula geral (IV) podem ser obtidos por acção de um isotiocianato de alquilo de fórmula geral: (V) S=C=N-R1 na qual R^ é definido como anteriormente, sobre um sulfóxido de fórmula:
N (VI) (VII) previamente anionizado.
Geralmente, a reacção é efectuada adicionando uma solução de um sulfóxido de fórmula (VI) ou (VII) ou uma mistura dos sulfóxidos de fórmula (VI) e (VII) num solvente orgânico inerte tal como um éter como o tetra-hidrofurano ao amideto de sódio (eventualmente preparado in_situ) em amoníaco líquido, operando à temperatura de ebulição da mistura reaccional, isto é, a -30®C, depois adicionando uma solução de um isotiocianato de fórmula geral (V) num solvente orgânico inerte tal como um éter, como o tetra-hidrofurano, à mesma temperatura.
Os sulfóxidos de fórmula (VI) ou (VII) ou as suas misturas podem ser obtidos por oxidação estereosselectiva de um produto de fórmula:
71 610 ST 89039 que se apresenta geralmente sob forma de uma mistura racémica R,S, A oxidação pelos processos clássicos não estereosselectivos de um produto de fórmula (VIII) conduz à mistura dos sulfóxidos de fórmula (VI) e (VII) e dos sulfóxidos de fórmula:
Só os sulfóxidos de fórmula (VI) e (VII) podem ser utilizados para obter os enantiómeros activos que têm a configuração 1R,2R. A oxidação selectiva de um produto de fórmula (VIII) pode ser realizada quer por via química quer por via bioquímica.
Geralmente a oxidação selectiva por via química é realizada em presença de um indutor de assimetria tal como o (+)-tartarato de dietilo e de um derivado do titânio (IV), tal como um alcoolato de titânio como o isopropilato de titânio (IV), por meio de um hidroperóxido tal como o hidroperóxído de cumilo ou de t-butilo. Geralmente, opera-se num solvente orgânico tal como um hidrocarboneto alifático halogenado, como o cloreto de metileno ou o 1,2-dicloroetano. A oxidação é, de preferência, efectuada a uma temperatura próxima de -20°C.
Os produtos de fórmula (VI) e (VII) obtidos deste modo podem ser separados e purificados por cromatografia sobre um suporte apropriado.
Geralmente a oxidação selectiva por via bioquímica é realizada por meio de uma cultura de um fungo filamentoso ou de ST 89039 -5-
urna bactéria filamentosa ou por meio de uma enzima isolada em presença de um agente de oxidação [H.L. Holland, Chemical Reviews, 88, 473-485 (1988)]. Utiliza-se de preferência Aspergil-lus foetidos NRRL 337. A oxidação é efectuada adicionando uma solução estéril do produto de fórmula (VIII) a uma cultura do microrganismo num meio apropriado tendo atingido um grau suficiente de desenvolvimento prosseguindo, depois, a incubação até à obtenção de uma taxa conveniente de transformação do produto de fórmula (VIII), ou a uma solução dà enzima contendo um agente de oxidação tal como a água oxigenada ou o hidroperóxido de t--butilo.
Os produtos de fórmula (VI) e (VII) são separados do meio de cultura nas condições habituais e são purificados por cromatogra-fia sobre suportes apropriados. 0 presente invento diz igualmente respeito aos sulfóxidos de fórmula (VI) e (VII). 0 produto de fórmula (VIII) pode ser obtido segundo um dos métodos seguintes, isto é: - por descarboxilação do ácido de fórmula:
N (XI) por aquecimento a uma temperatura compreendida entre 130 e 160°C, tendo o ácido de fórmula (XI) sido obtido nas condições descritas na patente europeia EP 0 073 704. - ou por ciclização de um produto de fórmula geral:
N (XII) eventualmente sob a forma de sal, no qual X representa um átomo de halogéneo (cloro, bromo) ou uma porção éster reactiva (metil-sulfoniloxi) por meio de sulfureto de sódio operando num meio hidro-orgânico bifásico em presença de um catalisador de trans- 71 610 ST 89039 -6-
ferência de fase tal corno um halogeneto de tetraalquilamónio como o brometo de tetrabutilamónio. 0 produto de fórmula geral (XII) pode ser obtido por acção de um agente de halogenação (cloreto de tionilo), ou de um agente de esterificação (cloreto de metanossulfonilo) sobre o diol de fórmula:
CH-(CH„).-OH | v 2'4 OH (XIII)
Geralmente, desde que se utilize um agente de halogenação, opera-se num solvente orgânico escolhido de entre os hidrocarbonetos alifáticos halogenados tal como o cloreto de metileno ou o clorofórmio a uma temperatura compreendida entre 0 e 50°C e, desde que se utilize um agente de esterificação, opera-se em presença de um agente básico (piridina, trietilamina) a uma temperatura próxima de 0°C. 0 produto de fórmula (XIII) pode ser obtido por redução do ceto-álcool de fórmula:
Geralmente a redução é efectuada por meio de um boro-hidreto alcalino, tal como o boro-hidreto de sódio, operando em meio hidro-alcoólico a uma temperatura próxima de 0°C. 0 ceto-álcool de fórmula (XIV) pode ser obtido por acção da 3-lí tio-piridina sobre a <$-valerolactona, a 3-litio-pir idina podendo ser obtida por acção de um agente de metalação tal como o butil-lítio sobre uma 3-halogeno- piridina tal como a 3-bromo--piridina.
Geralmente opera-se num solvente orgânico inerte tal como um éter (éter etílico, tetra-hidrofurano) eventualmente em presença de um hidrocarboneto alifático (hexano) a uma temperatura inferior a -50°C. - ou por redução das formas (1RS,2RS) e/ou (1RS,2RS) derivadas do sulfóxido de fórmula: 71 610 ST 89039
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(XII) por meio de um agente redutor de sulfóxidos tal como um hidrogencssulfito alcalino, como o hidrogenossúlfito de sódio em solução aquosa.
As formas (1RS,2RS) e (1RS,2SR) derivadas do sulfóxido de fórmula (XV) podem ser obtidas por cilização de um produto de fórmula:
ch2-s-(ch2)a-x N (XVI) 0 na qual X é definido como anteriormente, por meio de uma base tal como um alcoolato alcalino (t-butilato de potássio) operando num solvente orgânico inerte tal como um éter, como o tetra--hidrofurano. fis formas (1RS,2RS) e (1RS,2SR) derivadas do produto de fórmula (XV) podem ser separadas por cromatografia sobre suportes apropriados. 0 produto de fórmula (XVI) pode ser preparado nas condições descritas na patente europeia EP 0 097 584.
Os exemplos seguintes, dados a título de exemplo não limitativo, mostram como o invento pode ser posto em prática. EXEMPLO 1
Adicionam-se 0,24 g de sódio a uma solução de 0,05 g de nitrato férrico em 4 cm^ de amoníaco líquido mantido a -40°C sob atmosfera de azoto. A solução é agitada durante 15 minutos à mesma temperatura, depois adiciona-se sucessivamente uma solução de 1 g de (-)-2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-óxido-l-(lR,2R) ([a]p^ = -219° ± 2; c = 1, clorofórmio) em 10 cm^ de tetra-hidro-furano anidro num minuto, depois uma solução de 0,5 g de isotiocianato de metilo em 2 cm^ de tetra-hidrofurano anidro nalguns segundos. Agita-se durante 10 minutos a uma temperatura
71 610 ST 89039 -8- compreendida entre -40°C e 35°C, adicionam-se 0,6 g de cloreto de amónio, deixa-se aumentar, progressivarnente, a temperatura até próximo de 20°C, depois concentra-se até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 30°C. A mistura obtida, a que se adicionou 10 cn? de uma solução aquosa saturada de cloreto de sódio, é extractada 3 vezes por 45 —7 cm'1 ao todo de cloreto de metileno e os extractos orgânicos reunidos são secos sob sulfato de magnésio anidro, filtrados e concentrados até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 30°C. 0 produto obtido (1,1 g) é dissolvido em 130 cir? de acetato de etilo em ebulição. A solução é. filtrada a quente, arrefecida e, depois, conservada durante 2 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais que aparecem são separados por filtração e secos sob pressão reduzida (2 mm de mercúrio; 0,27 kPa) a 40°C.
Obtém-se, deste modo, 0,45 g de (-)-N-metil-2-(piridil-3)--tetra-hidrotiopiranocarbotioamida-2-óxido-l-(lR,2R) que funde a 244°C cujo poder rotatório é: [oc]20 _ -207,7° ± 1,9; c = 1, clorofórmio. EXEMPLO 2 - Preparação do 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-óxi-do-1 - Oxidação química A uma solução de 18 g de (+)-tartarato de dietilo em 400 cítt> de cloreto de metileno anidro e isento de etanol mantido sob atmosfera de azoto, adiciona-se com agitação, a uma temperatura próxima de 20°C, 12,4 g de isopropilato de titânio (IV) e, depois, 0,8 g de água destilada. Agita-se durante 25 minutos, arrefece-se a -20°C, adiciona-se 7,8 g de 2-(piridil-3)-tetra-hi-drotiopirano-(R,S) e, depois, gota a gota, durante 15 minutos, 8,5 g de hidroperóxido de cumilo a 82¾. Agita-se durante 20 horas
T a -20°C e, depois, após adição de 20 cmJ de água destilada, durante 1. hora, deixando subir progressivamente a temperatura até 20°C. A mistura é filtrada e o insolúvel é lavado 3 vezes com 450 cn? , no total, de cloreto de metileno. 0 filtrado e as lavagens reunidos são lavados com 100 cmJ de soda N, com 200 cm 71 610 ST 89039
-9-de uma solução aquosa saturada de cloreto de sódio, secos sobre sulfato de sódio anidro, filtrados e concentrados até à secura sob pressão reduzida (30 mm de mercúrio; 4,1 kPa) a 40°C. 0 produto obtido (18 g) é cromatografado sobre 180 g de sílica gel neutra (0,063 - 0,200 mm) contida numa coluna de 4 cm de diâmetro. Elui-se com uma mistura de acetato de etilo e de metanol (97-3 em volume) recolhendo fracções de 120 cm^. As fracções 17 a 29 são reunidas ε concentradas até à secura sob pressão reduzida (30 mm de mercúrio; 4,1 kPa) a 30°C. 0 produto obtido (1,5 g) é dissolvido em 4,5 cn? de acetato de etilo em ebulição e a solução após arrefecimento, é conservada durante 2 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais que aparecem são separados por filtração, lavados com 1 cm5 de acetato de etilo e secos sob pressão reduzida (2 mm de mercúrio; 2,6 kPa) a 45°C. Obtém-se 1,3 g de produto do qual se dissolve 1,1 g em 5,5 cm·3 de acetato de etilo em ebulição. A solução, após arrefecimento, é conservada durante 2 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais que aparecem são separados por filtração e são secos sob pressão reduzida (2 mm de mercúrio; 0,27 kPa) a 45°C.
Obtém-se deste modo 1,1 g de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopi-rano-óxido-l-(lR,2R) que funde a 129°C cujo poder rotatório é- [a]20 _ _219° ±2; c = 1, clorofórmio.
l j D
As fracções 46 a 60 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (30 mm de mercúrio; 4,1 kPa) a 30°C.
Obtém-se deste modo 3,0 g de uma mistura dos enantiómeros (1R,2S) e (1S,2R) do 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-óxido-l que funde a 109°C cujo poder rotatório é: Γα]^® = -144° ± 1,6; c = 1, clorofórmio.
D 0 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-(R,S) pode ser preparado segundo um dos seguintes processos: 1) Aqueceu-se 32 g de ácido 2-(piridil-3)-tetra-hidropirano-carboxilico-2 durante 45 minutos a uma temperatura próxima de 71 610 ST 89039
jêL -10- ' jâ*·t^ÍÍ&8>ÍwyÍí 140°C. Após arrefecimento, o produto é cromatografado sobre 200 g de sílica gel neutra (0,060 - 0,200 mm) contida numa coluna de 4 cm de diâmetro. Elui-se a coluna com cloreto de metileno recolhendo fracções de 250 cm·3. As fracções 4 a 14 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa)a 40°C. Obtém-se deste modo 12,5 g de 2--(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-(R,S) que funde a 49°C. 0 ácido 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopiranocarboxílico-2 pode ser preparado segundo o processo descrito na patente europeia EP 0 073 704. 2) A uma solução de 1,25 g de soda em 1,25 g de água adiciona-se, sucessivamente, agitando a 20°C, 20 cm3 de tolueno, 0,06 g de brometo de tetrabutilamónio, 3,6 g de sulfureto de sódio mono--hidratado e, depois, 2,5 g de hidrocloreto de 1,5-dicloro-5--(piridil-3)-pentano. A mistura é agitada durante 1 hora e 30 minutos a 70°C e, depois, após arrefecimento, adiciona-se 10 cm3 de água destilada. Após decantação, a fase aquosa é extractada 4 vezes com 80 cm , no total, de éter. Os extractos orgânicos são reunidos, lavados 2 vezes com 50 cm3, no total, de água destilada, secos sobre sulfato de sódio anidro e concentrados até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 30eC. 0 produto obtido deste modo (1,5 g) é cromatografado sobre 7,5 g de silica gel neutra (0,063 - 0,200 mm) contida numa coluna de 1,5 cm de diâmetro. A coluna é eluída com acetato de etilo recolhendo fracções de 100 cm3. A fracção 1 é concentrada até ã secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 50°C.
Obtém-se, deste modo, 1,1 g de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotio-pirano-(R,S) que funde a 49°C. 0 hidrocloreto de 1,5-dicloro-5-(piridil-3)-pentano pode ser preparado da seguinte maneira: a uma solução de 10,9 g de 5-(piridil-3)-l,5-pentanodiol em 90 cm3 de clorofórmio adiciona-se, gota a gota, em 10 minutos 21,4 g de cloreto de tionilo a uma temperatura compreendida entre 71 610 ST 89039 -11-
28°C e 48°C. A mistura é, em seguida, mantida em ebulição durante 2 horas até terminar a libertação de gás, arrefecida a 20°C, conservada a esta temperatura durante 16 horas. Após concentração até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 35°C, obtém-se um resíduo que pesa 14,5 g.
Dissolvem-se os 14,5 g do produto obtido nas condições descritas em cima numa mistura em ebulição de 50 cor* de óxido de isopropilo e 75 cn? de isopropanol. A solução, à qual se adicionou carvão activado, é filtrada a quente ε o filtro é lavado 3 vezes com 300 cm3, no total, de isopropanol em ebulição.
Após adição de 700 cm3 de óxido de isopropilo, a mistura é arrefecida e é conservada durante 2 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais que aparecem são separados por filtração, lavados 3 vezes com 300 cm3, no total, de óxido de isopropilo e secos sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 20°C.
Obtém-se deste modo 13,9 g de hidrocloreto de 1,5-dicloro-5--(piridil-3)-peritano que funde a 123°C. 0 5-(piridil)-l,5-pentanodiol pode ser preparado da seguinte maneira: a uma solução de 25,7 g de 5-oxo-5-(piridil-3)-l-pentanol em 270 cmJ de metanol mantido a uma temperatura próxima de 0°C, adiciona-se, gota a gota, em 20 minutos, uma solução de 26,5 g de boro-hidreto de sódio em 270 cm3 de uma mistura de água e de metanol (50-50 em volume), ft mistura é, em seguida, agitada durante 22 horas a uma temperatura próxima de 20°C e, depois, é concentrada até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 40°C. 0 produto obtido é dissolvido em 200 cm3 de água destilada e a solução é saturada com cloreto de sódio. 0 óleo que decanta na camada superior é separado e dissolvido em 50 cm de metanol, seco sobre sulfato de sódio anidro, filtrado e concentrado até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 50°C. Obtém-se, deste modo, uma primeira porção de 18,2 g. A fase aquosa inferior é extractada 3 vezes com 750 cm3, no total, de 71 610 ST 89039
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clorofórmio e os extractos orgânicos são reunidos, secos sobre sulfato de sódio anidro, filtrados e concentrados até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 50°C. Obtém--se deste modo uma segunda porção de 5,6 g. A mistura destas duas porções é cromatografada sobre 360 g de sílica gel (0,063 - 0,200 mm) contida numa coluna de 4,7 cm de diâmetro. Elui-se com acetato de etilo recolhendo fracções de 80 cm . As fracções 44 a 72 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 50°C. Obtém--se, deste modo, 16,8 g de 5-(piridil-3)-l,5-pentanodiol sob a forma de um óleo amarelo. [RF = 0,4; cromatografia em camada fina de sílica gel; solvente: acetato de etilo-metanol (80-20 em volume)]. 0 5-oxo~5-(piridil-3)-l-pentanol pode ser preparado da seguinte maneira: a 70 cn? de uma solução 1,6 M de n-buti 1-1 ítio em hexano mantido sob atmosfera de azoto a uma temperatura próxima de -70°C, adiciona-se gota a gota, em 20 minutos, uma solução de 17,7 g de 3-bromo-piridina em 100 cm^ de éter anidro. Após 30 minutos de agitação ã mesma temperatura, adiciona-se, gota a gota, em 20 minutos uma solução de 11,2 g de <$-valerolactona em 200 cm3 de éter anidro. A mistura é, em seguida, agitada durante 1 hora a uma temperatura próxima de -70°C e, depois, durante 2 horas e 15 minutos deixando subir progressivamente a temperatura para 16°C. Adiciona-se, gota a gota, 150 cm3 de água destilada a uma temperatura próxima de 20°C. Após decantação, a fase aquosa é extractada, 3 vezes com 750 cm3, no total, de acetato de etilo. As fases orgânicas reunidas são lavadas 2 vezes com 500 cm3, no total, de água destilada, secas sobre sulfato de sódio anidro, filtradas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 45°C. 0 produto obtido deste modo (18,1 g) é cromatografado sobre 250 g de sílica gel neutra (0,063 - 0,200 mm) contidos numa coluna de 4,7 cm de diâmetro. Elui-se a coluna com uma mistura de ciclo-hexano-acetato de etilo (50-50 em volume) recolhendo 71 610 ST 89039 -13- fracções de 90 cinJ. As fracções 44 a 58 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (22 mm de mercúrio; 3 kPa), a 40°C.
Obtêm-se deste modo 13,3 g de 5-oxo-5-(piridil-3)-l-pentanol sob a forma de um óleo amarelo. (Rf = 0,18; cromatografia em camada fina de sílica gel; solvente: acetato de etilo). 3) Dissolvem-se 3,9 g de 2-(piridi1-3)-tetra-hidropirano--óxido-l-(lRS,2RS) em 25 cm3 de uma solução aquosa a 37,5¾ de hidrogenossulfito de sódio. Após aquecimento até à ebulição durante 22 horas e arrefecimento, a solução é extractada 4 vezes com 100 cm3, no total, de cloreto de metileno e os extractos orgânicos reunidos são secos sobre sulfato de sódio anidro, filtrados e concentrados até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 35°C.
J
0 produto obtido (2,9 g) é cromatografado em 325 g de sílica gel neutra (0,040 - 0,063 mm) contida numa coluna de 5,5 cm de diâmetro. Elui-se sob pressão reduzida (200 mm de mercúrio; 25 kPa) com uma mistura de ciclo-hexano e de acetato de etilo (65-35 em volume) recolhendo fracções de 100 cn? . As fracções 11 a 27 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (25 mm de mercúrio; 3,4 kPa) a 35°C.
Obtém-se deste modo 2,7 g de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopi-rano-(R,S) que funde a 49°C. O 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-óxido-l-(lRS,2RS) pode ser preparado da seguinte maneira: a uma solução de 70,2 g de t-butilato de potássio em 380 cm3 de tetra-hidrofurano anidro mantido sob atmosfera de azoto, a uma temperatura próxima de 0°C, adiciona-se, gota a gota, em 2 horas uma solução de 3-[(4-clorobutil)-sulfinilmetil]-piridina em 180 cm3 de tetra-hidrofurano anidro. A mistura é, em seguida, agitada durante 1 hora à mesma temperatura e, depois, durante 16 horas a uma temperatura próxima de 20°C, adicionam-se 20 cm3 de ácido acético e, depois, filtra-se. O insolúvel é lavado 4 vezes com 580 cm3, no total, de cloreto de metileno e os filtrados reunidos 71 610 ST 89039 -14-
são concentrados até ã secura sob pressão reduzida (20 mm de mercúrio; 2,7 kPa) a 40°C. 0 produto obtido (61 g), a que se adicionam 82 g preparados nas mesmas condições, é cromatografado sobre 600 g de sílica gel neutra (0,063 - 0,200 mm) contida numa coluna de 6 cm de diâmetro. Elui-se com 14,4 litros de uma mistura de acetato de etilo e metanol (90-10 em volumes) e, depois, com 3,9 litros de uma mistura de acetato de etilo e metanol (80-20 em volume) recolhendo fracções de 300 cirr' . As fracções 21 a 35 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (20 mm de mercúrio; 2,7 kPa) a 45°C. 0 produto obtido (25 g) é dissolvido em 125 cm5 de acetato de etilo em ebulição e a solução, à qual se adiciona carvão activado, é filtrada a quente. Após arrefecimento, a solução é conservada durante 15 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais que aparecem são separados por filtração, lavados 3 vezes com 45 cm?, no total, de acetato de etilo e secos sob pressão reduzida (0,2 mm de mercúrio; 0,027 kPa) a 50°C.
Obtém-se, deste modo, 21,2 g de 2-(piridil-3)-tetra-hidro-tiopirano-óxido-l-(lRS,2RS) que funde a 130°C.
As fracções 49 a 52 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (20 mm de mercúrio; 2,7 kPa) a 45°C. Obtém-se, deste modo, uma primeira porção de 10,4 g.
As fracções 53 a 61 são reunidas e concentradas até à secura sob pressão reduzida (20 mm de mercúrio; 2,7 kPa) a 45°C. Obtém--se, deste modo, uma segunda porção de 9,9 g.
Estas primeira e segunda porções são recristalizadas como 7 7 descrito anterior mente em 90 cmJ e 100 cm , respectivamente, de acetato de etilo em ebulição para dar duas novas porções de 7,3 g e 5,6 g.
Estas últimas porções são reunidas, dissolvidas em 155 cm^ de acetato de etilo em ebulição e a solução, à qual se adicionou carvão activado, é filtrada a quente, arrefecida e conservada durante 16 horas a uma temperatura próxima de 5°C. Os cristais 71 610 ST 89039 -15-
que aparecem são separados por filtração, lavados 3 vezes com 30 cm , no total, de acetato de etilo e secos sob pressão reduzida (0,2 mm de mercúrio; 0,03 kPa) a 50°C.
Obtém-se, deste modo, 10,4 g de 2-(piridil-3)-tetra--hidropirano-óxido-l-(lRS,2SR) que funde a 120°C. EXEMPLO 5 - Preparação do 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-óxi-do-1. - Oxidação bioquímica
Prepara-se um meio de cultura tendo a seguinte composição: - glucose 30 g - fosfato dipotássico 4 3 - nitrato de sódio 2 g - cloreto de potássio 0,5 g - sulfato de magnésio 0,5 9 - sulfato de ferro 0,01 g - água desmineralizada q.b.p. 1000 cm3
Ajusta-se o pH a 4,3 por adição de ácido clorídrico e esteriliza-se em autoclave durante 30 minutos a 121°C, sendo a glucose esterilizada separadamente.
J
Semeia-se 50 cm3 de meio de cultura estéril contido num erlenmeyer de 250 cm3 com 2 cm3 de uma suspensão de esporos de Aspergillus foetidus NRRL 337 proveniente de uma cultura em gel, inclinada. Incuba-se durante 3 dias a 28°C sobre uma mesa agitada a 200 rotações/minuto. Obtém-se, deste modo, uma cultura inoculo que é utilizada para fazer a sementeira em 10 erlenmeyers idênticos contendo cada um 50 cm3 do meio de cultura descrito acima. Cada erlenmeyer é semeado com 2 cm da cultura de inoculo. Incuba-se durante 4 dias a 28°C sobre uma mesa agitada a 200 rotações/minuto.
Em cada um dos 10 erlenmeyers adiciona-se 2 cm3 de uma solução, esterilizada por filtração sobre membrana, de 10 mg de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano-(R,S) em 2 cm3 de água contendo 4¾ de ácido acético. -16- ST 89039 A cultura prossegue durante 5 dias nas mesmas condições. A análise por cromatografia em camada fina mostra que a taxa de transformação do 2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopirano é próxima de 60¾.
Adicionam-se 150 cri? de metanol em cada um dos 10 erlenmeyers e agita-se durante 30 minutos. Após filtração e evaporação do metanol sob pressão reduzida, a solução aquosa residual é percolada através de uma coluna contendo 20 g de sílica enxertada com octadecilo (C^g). Lava-se com água desmineralizada para eliminar os sais minerais e, depois, eluem-se os sulfóxidos com 60 crr? de metanol. 0 eluato rnetanólico é concentrado até um volume de 5 cm depois é colocado sobre uma coluna (altura: 180 cm; diâmetro: 2,5 cm) contendo Sephadex LH 20 (N.D. Pharmacia) disposta sobre metanol puro. Elui-se com um caudal constante de 0,7 cm^/minuto recolhendo fracções de 5 cm^.
As fracções 48 a 55 contêm o 2-(piridil-3)~tetra-hidrotiopi-rano-(R,S) não transformado, e as fracções 61 a 74, após evaporação do solvente, fornecem 80 mg de um produto constituído, a partir da análise por cromatografia líquida de alta eficiência em coluna quiral, de uma mistura dos sulfóxidos (1R,2S) e (IR,2R). 0s sulfóxidos (1R,2S) e (1R,2R) podem ser separados por nova cromatografia em coluna Sephadex LH 20 efectuando a eluição com um caudal de 0,25 cm^/minuto e recolhendo fracções de 5 cm^.
As fracções 127 a 131 contêm a forma (1R,2S) cujo poder rotatório, determinado em etanol, é:
[a]20 = -198° ± 8o D
As fracções 138 a 142 contêm a forma (1R,2R) cujo poder rotatório, determinado em etanol, é: [ct]20 = -202° ± 5o
L JD 0 presente invento diz respeito igualmente aos medicamentos constituídos por, pelo menos, um produto de fórmula geral (IV), em estado puro ou sob forma de uma composição na qual ele está 71 610 ST 89039 r vr
-17- associado a qualquer outro produto farmaceuticamente compatível, podendo ser inerte ou fisiologicamente activo. Os medicamentos segundo o invento podem ser utilizados por via oral, parenteral ou rectal.
Como composições sólidas para administração oral podem ser utilizados comprimidos, pílulas, pós (nomeadamente em cápsulas de gelatina ou em hóstias) ou granulados. Nestas composições, o produto activo segundo o invento é misturado com um ou vários diluentes inertes tais como amido, celulose, sacarose, lactose ou sílica. Estas composições podem, igualmente, conter outras substâncias para além dos diluentes, por exemplo um ou vários lubrificantes tais como o estearato de magnésio ou o talco, um corante, um revestimento (drageias) ou um verniz.
Como composições liquidas para administração oral, pode-se utilizar soluções, suspensões, emulsões, xaropes e elixires farmaceuticamente aceitáveis contendo diluentes inertes tal como água, etanol, glicerol, óleos vegetais ou óleo de parafina. Estas composições podem, igualmente, incluir outras substâncias para além dos diluentes, por exemplo produtos molhantes, edulcorantes, espessantes, aromatizantes ou estabilizantes. —) As composições estéreis para administração parenteral podem ser, de preferência, soluções aquosas ou não aquosas, suspensões ou emulsões. Como solvente ou veiculo, pode-se utilizar água, propilenoglicol, um polietilenoglicol, óleos vegetais, em particular azeite, ésteres orgânicos injectáveis, por exemplo, oleato de etilo ou outros solventes orgânicos convenientes. Estas composições podem, igualmente, conter adjuvantes, em particular agentes molhantes, isotonizantes, emulsionantes, dispersantes e estabilizantes. A esterilização pode-se fazer de várias maneiras, por exemplo por filtração asséptica, incorporando na composição agentes esterilizantes, por irradiação ou por aquecimento. Elas podem igualmente, ser preparadas sob a forma de composições sólidas estéreis que podem ser dissolvidas no momento da utilização num meio injectável estéril.
As composições para administração rectal são os supositórios £ 71 610 ST 89039
-18-ou as cápsulas rectais, que contêm para além do produto activo excipientes tal como a manteiga de cacau, glicéridos semi— -sintéticos ou polietilenoglicóis.
Em terapêutica humana, os produtos do invento são particularmente úteis no tratamento da hipertensão, fts doses dependem do efeito procurado e da duração do tratamento; elas estão geralmente compreendidas entre 5 e 1000 mg por dia por via oral para uru adulto numa ou em várias tornas.
De um modo geral, o médico determinará a posologia que considera a mais apropriada em função da idade, do peso e de muitos outros factores próprios do sujeito a tratar. O exemplo seguinte, dado a título não limitativo, ilustra uma composição segundo o invento.
EXEMPLO
Prepara-se segundo a técnica habitual comprimidos doseados a 25 mg de produto activo tendo a seguinte composição: - N-metil-2-(piridil-3)-tetra-hidrotiopiranocarbotio-
J amida-2-óxido-l-(IR,2R) 25 mg amido 60 rng sílica coloidal 50 mg estereato de magnésio 2 mg
Claims (7)
- 71 610 ST 89039-19 REIVINDICAÇÕES 1 - Processo de preparação de 2-(piridil-3)-tetra-hidrotio-piranocarbotioamida-2-óxido - 1-(1R,2R) de fórmula geral:na qual R·^ representa um radical alquilo linear ou ramificado, contendo 1 a 4 átomos de carbono, caracterizado por se fazer reagir um isotiocianato de alquilo de fórmula geral: S=.C=N-R1 na qual R-^ é definido como anteriormente, com sulfóxidos 1R,2R e 1R,2S de fórmula:sozinhos ou em mistura, previamente anionizados, _)
- 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se fazer reagir um isotiocianato de alquilo em solução num solvente orgânico inerte com sulfóxidos sós ou em mistura, previamente anionizados por acção do amideto de sódio, eventualmente preparado in situ, em amoníaco liquido à temperatura de ebulição da mistura reaccional, isto é, próxima de -30°C.
- 3 - Processo de preparação dos sulfóxidos 1R,2R e 1R,2S de fórmula:caracterizado por se oxidar selectivamente um produto R,S de fórmula: -20- 73. 610 ST 89039
- 4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a oxidação ser realizada por via química, por meio de um hidroperóxido, em presença de um indutor de assimetria, tal como o (+)-tartarato de etilo, e de um alcoolato de titânio (IV) a uma temperatura próxima de -20°C.
- 5 - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o hidroperóxido ser escolhido entre o hidroperóxido de cumilo e o hidroperóxido de t-butilo, /
- 6 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a oxidação ser realizada por via biológica por meio de uma cultura de um fungo filamentoso ou de uma bactéria filamentosa ou por meio de uma enzima isolada em presença de um agente de oxidação. J
- 7 - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a oxidação ser realizada por meio de uma cultura de Aspergillus foetidus NRRL 337. Lisboa, 3.. QUT. Por RHÔNE-POULENC SANTÉ
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