Danação e redenção da memória do Infante D. Pedro nas Crônicas de Gomes Eanes de Zurara
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.170150Palavras-chave:
Crônicas, Damnatio memoriae, História, memória e esquecimento, Infante D. Pedro, Zurara, Gomes Eanes deResumo
Neste artigo, discute-se como a damnatio memoriae imposta por D. Afonso V ao infante D. Pedro no contexto da Batalha de Alfarrobeira, em 1449, bem como a revogação de tal pena, em 1455, refletem-se nas crônicas de Gomes Eanes de Zurara. Demonstra-se que, no período em que vigorou a citada damnatio memoriae, Zurara escreveu, a mando do rei, suas duas primeiras obras: a Crónica da Tomada de Ceuta e a Crónica de Guiné, motivo pelo qual o infante D. Pedro, enquanto personagem, quando não é esquecido, é lembrado desfavoravelmente pelo cronista. Contudo, observa-se uma redenção mnemônica do infante D. Pedro nas duas últimas crônicas zurarianas, a saber, a Crónica do Conde D. Pedro de Meneses e a Crónica do Conde D. Duarte de Meneses, compostas após a reabilitação oficial da memória do ex-regente por parte do monarca.
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