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Didáctica das Artes Visuais/ Visual Art Didactics

[University of Évora School of Social Sciences Department of Pedagogy and Education] 2011 Semestre dois [ semester twoo] {MEAVBS} MESTRADO EM ENSINO DE ARTES VISUAIS [NO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO] [Master of Arts in Visual Art Teaching] [For Upper Elementary and Secondary School] Syllabi DIDÁCTICA DAS ARTES VISUAIS VISUAL ART DIDACTICS [Cód. PED8664] l e o n a r d o c h a r r é u ÍNDICE Introdução/Fundamentação [Introduction/Foundations] Objectivos/Competências a adquirir [Goals/Competences] Conteúdos programáticos [Contents] Blocos de conteúdos de desenvolvimento [Contents for development] Temas optativos/ Seminários [Optional Issues/ Seminars] Planeamento didáctico [Didactical Planning] Metodologia/Articulações [Methodology/Articulations] Avaliação6. Avaliação/ Apoio ao estudante [Student Evaluation Materials and Methods / Student Assessment] Outras Fontes Bibliográficas Genéricas, Filmografia e Videografia. [Generic Bibliography, Filmography & Videography] Introdução/Fundamentação Esta unidade curricular procurará, numa lógica de sequencialidade, aprofundar um conjunto de questões e de temas já elencados na unidade curricular precedente de Fundamentos de Didáctica das Artes Visuais a que se acrescentarão novos conteúdos cujos desenvolvimentos procuram ir de encontro às necessidades da formação de professores de Artes Visuais. A ideia básica é a de, a par de um conhecimento prático (já trazido pelos mestrandos das suas disciplinas de atelier do 1º ciclo), possam ser adquiridas bases teóricas, documentais, processuais e metodológicas que permitam aos mestrandos um contacto com o que de mais inovador se vai produzindo nos sistemas de ensino contemporâneos relativo ao ensino das artes visuais. Partindo de uma filosofia e de uma prática questionadora, desenvolver-se-ão sessões em que se abordarão os chamados conteúdos essenciais das chamadas artes visuais enquadrados com/pelas novas linguagens (em particular as do mundo digital) disponibilizadas pelas novas tecnologias, algumas das quais a desenvolver mais tarde na unidade curricular “sucessora” desta: Temas actuais de Didáctica das Artes Visuais. Desde modo, abordar-se-ão não apenas algumas das técnicas mais comuns no campo extraordinariamente vasto e em contínua expansão das artes visuais, também se procurará “estudar” os artistas não só mais relevantes em termos de qualidade estética da sua obra, mas também os que ousaram assumir determinadas atitudes que colocamos entre o conceptual-pedagógico (Klee, Kandinsky, Matisse etc.) e o sócio-interventivo (Haring, Guetta, Banksy…) que nos parece ir ao encontro de uma ideia de escola que possa ser, simultaneamente, criativa e “formadora de cidadãos críticos”. As Artes Visuais menos comuns nas abordagens escolares tradicionais – como o cinema e o documentário (entre outros géneros) também serão objecto de alguma atenção, procurando “abrir” e dar a conhecer aos mestrandos as imensas possibilidades pedagógicas da chamada “sétima arte”. Assim, alguns cineastas serão dados a conhecer (ou a rever), em particular, os que trouxeram e acrescentaram novas visualidades ao cinema e à cultura contemporânea, expandindo no homem ocidental as formas simbólicas e artísticas (criativas e estéticas) de compreensão de si próprio, do mundo e das sociedades. Aqui se integra igualmente a banda desenhada e os cartoons, bem como a animação, analógica e digital, que de uma forma crescente têm vindo a merecer particular atenção por parte de largas camadas da sociedade e dos “públicos” que povoam as escolas. Alguns elencos curriculares do ensino básico e secundário, bem como as estruturas programática dos novos cursos técnico-profissionais, integram disciplinas como a Geometria Descritiva (GD), a História da Arte e da Cultura (HAC) ou a Oficina de Design (OD). Este conjunto de disciplinas – algumas das quais sem manual de estudos – exigirá uma abordagem a determinados conteúdos que aproxime os mestrandos de práticas inovadoras (utilização de software para o estudo da GD, por exemplo) que acrescentem efectividade e qualidade às suas futuras Práticas de Ensino Supervisionadas (no semestre seguinte). Por fim, o contacto com os “instrumentos” e “materiais” das escolas (planificações, planos de aula, fichas de apoio, programas de estudos, etc.) destina-se a familiarizar os mestrandos, em particular os que ainda não possuem experiência de ensino, com os “produtos” da rotina das escolas. Objectivos/ Competências a Adquirir [voltar ao índice] - Conhecer e dominar os elementos básicos da linguagem plástica e a forma criativa e única como os artistas visuais (“clássicos”) e os artistas contemporâneos os abordaram. - Consciencializar para o papel do desenho como prática articuladora de toda a praxis artística de índole visual. Definir e classificar tipos de traço e enquadrá-los nos processos de concepção (esboço, estudo…) ou como linguagem subjacente (intrínseca) obra plástica. - Classificar e organizar as principais técnicas de expressão plástica, atendendo à importância das superfícies e dos materiais, bem como aos respectivos comportamentos físico-químicos e adequabilidade relativamente ao problema/solicitação a que dão resposta. - Dominar e aplicar as principais teorias, modelos e práticas de educação artística. - Conhecer sinteticamente os movimentos artísticos, as suas peculiaridades estéticas, os artistas mais significativos e os respectivos contextos históricos. - Dominar processos e tecnologias narrativas (BD e Animação) analógicas e digitais básicas de manipulação e concepção de imagens (animação digital com recurso a freeware; (experiências de intermedia e multimedia) - Conhecer os programas oficiais de estudo do Ensino Básico e Secundário, respectivas recomendações e perfis de competência (comparar com docs congéneres de sistemas de ensino estrangeiros). Dominar técnicas de planificação, concepção, preparação e apresentação de unidades didácticas e de sequenciação de ciclos de aprendizagem. - Estudar o papel das instituições (escola, museu, política educativa, mass media) e a forma como difundem e controlam o visual. - Conhecer métodos de investigação em Pedagogia e Didáctica da Artes Visuais, respectivas metodologias, bibliografias, recursos de apoio e estudos de caso como forma de incentivar os estudantes (que assim o desejarem) para a continuação de estudos. 3.Conteúdos programáticos [voltar ao índice] 3.1. Blocos de Conteúdos para Desenvolvimento C01: Conteúdo de introdução: Visionamento do video-documentário “Exit through the gift shop”, de Banksy. Aproximações arte-educativas aos "conteúdos" da película mostrada. A importância da Street Art e do Grafitti nas culturas urbanas contemporâneas. [Textos, leituras recomendadas e fontes visuais de apoio] Banksy (2010) Exit through the gift shop, (1h26min). Editors Chris King & Tom Fulford. Revolver Entertainment. C1: “Ao princípio era o desenho”. Os elementos básicos da linguagem plástica (ponto, linha, cor-mancha, textura, volume…) A artistas visuais mais significativos na abordagem dos elementos básicos (Seurat, Matisse, Kandinsky, Tapiés, Picasso, Rauschenberg…). Técnicas básicas, avançadas e mistas de representação/expressão grafo-plástica. Vocabulário e glossário do Desenho. Anotação da função da linha e tipos de linhas (contorno, estrutura, textura). Exemplos nos desenhos dos mestres (Delacroix, Picasso, Van Gogh etc.) Classificação e ordenação das técnicas de expressão em função das suas características e comportamentos físico-químicos dos materiais. Movimentos artísticos mais emblemáticos do último século (precursores). [Textos, leituras recomendadas e fontes visuais de apoio] AA.VV (1987) Van Gogh Drawings, New York: Dover Publications INc. Teissig, K. (1988) Les Techniques du Dessin. Paris  Grund. Hoddinott, B. (2005). Understanding talent (retrieved 2011, March 3 ) from https://www.drawspace.com/lessons/a02/understanding-talent Hoddinott, B. (2010). Illustrated diccionary of drawing words and terms (retrieved 2011, March 3 ) from https://www.drawspace.com/lessons/a01/illustrated-glossary-of-drawing-words-and-terms. Delamare, F.; Guineau, B (2002). Colour, Making and using dyes and pigments. New York: Thames and Hudson. Thistlewood, D. (Ed.) (1992). Drawing, Research and Development. Singapore: Singapore Longman Publishers Ldt. Betti, C.; Sale, T. (1992). Drawing: A Contemporary Approach. New York: Hartcourt Brace Jovanovich College Publishers. Goldstein, N. (1992) The Art of Responsive Drawing. Englewood Cliffs: Prentice Hall Inc. C2: Teorias, modelos e práticas de educação artística (Auto-expressão criativa, DBAE Discipline-Based Art Education, Metodologia Triangular, Visual Culture Art Education, Educação com Projectos de Trabalho etc.). [Textos, leituras recomendadas e fontes visuais de apoio] AA.VV (1991). Discipline-Based Art Education: a curriculum sampler. Dossier. Los Angeles:Getty Center for Education in the Arts. AGUIRRE, Imanol (2000). Teorías y prácticas en educación artística: Ideas para una revisión pragmatista de la experiencia estética. Pamplona: Universidad Pública de Navarra. BARBOSA, Ana M. (1986). História da Arte-educação. São Paulo: Max Limonad Editora Lda. BURTON, J. et al (Eds) (1988). Beyound DBAE: The case of multiple visions of art education. (s/l) CHALMERS, F. Graeme (1996). Celebrating pluralism: art education and cultural diversity. Los Angeles: The Getty Education Institute for the Arts. DUNCUM, Paul (2001). Art, Visual Culture and Art education. In Paul Duncum & Ted Bracey (Eds) On Knowing: Art and Visual Culture (pp 117-124). Christchurch: Canterbury University Press. FREEDMAN, Kerry (2003). Teaching Visual Culture: The social life of art. New Cork: Teachers College Press. HERNÁNDEZ, F. VENTURA, Montserrat (1998). A Organização do Currículo por Projectos de Trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed. C3: Transdisciplinaridades: Artes Visuais, Ilustração e Narrativa. C3a: Princípios da Banda Desenhada. Autores Significativos. Características técnicas. Os Cartoons e o seu papel social [Textos, leituras recomendadas e fontes visuais de apoio] CHIARELLO, M ark; KLEIN, Todd (2004) The DC comic guide do colouring and lettering. New York: Watson Guptill Publications. EISNER, Will. Quadrinhos e Arte Sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 2001. GUIGAR, Brad et al. (2008). How to Make Webcomics. Berkeley: Image and comics PEREIRA, Welson (2010) O uso da história em quadrinhos no ensino da história: Will Eisner entra ou não na sala de aula? In História, Imagem e Narrativa nº11, (download em 3-3-2011 de https://www.historiaimagem.com.br). OZAWA, Tadashi (2001). Como Dibujar Anime. Barcelona: Norma Editorial. C3b: Tecnologias digitais básicas de manipulação e concepção de imagens. (princípios básicos de animação digital a partir de freeware disponível na WWW) [Textos, leituras recomendadas, fontes visuais e websites de apoio] Website oficial para descarregar o programa MonkeyJam https://www.giantscreamingrobotmonkeys.com/monkeyjam/ Monkeyjam que é um programa de computador freeware utilizado para produzir desenhos animados, no qual se incluem algumas ferramentas úteis para animações com a técnica "stop-motion". Podem-se utilizar fotos de vulgares cameras digitais, fotos de Quickcameras (camerasweb) ou ainda filmes de camcorders. Permite o trabalho em camadas múltiplas, com funções de fusão, e traz o recurso de "frame averaging". Tem outros recursos excelentes, embora não esteja ainda livre de defeitos: a versão 3.0 corrigiu muitos dos antigos problemas. Na nova versão, alguns recursos novos foram adicionados, sendo um deles a possibilidade de "filtrar" o áudio sobre o filme que estiver a ser capturado, tornando a sincronização de áudio muito mais fácil. Também é possível exportar o filme no formato "AVI" e outros, com o som. A versão 4 do programa está em desenvolvimento. Tutoriais sobre monkeyjam publicados no youtube https://www.youtube.com/watch?v=49De5wW0kk8 (6´54´´) https://www.youtube.com/watch?v=n0loL_ZBqXE (4´03´´) https://www.youtube.com/watch?v=omZ1wUoNf88 (6´53´´) Tutoriais sobre animação em Stop Motion utilizando o Gimp https://www.youtube.com/watch?v=fFPhOuK8w5k (4´33´´) C4: Ensinar as disciplinas das “margens”. Didácticas e metodologias específicas para o Ensino da Geometria Descritiva. Utilização modelos tridimensionais para o estudo das figuras planas e tridimensionais (sólidos platónicos e superfícies). Programas informáticos para a aprendizagem da GD. Didácticas e metodologias genéricas para o ensino da História da Arte e do Design. C5: Análise crítica dos programas de estudo do ensino básico e secundário e organização curricular. Técnicas de planificação, concepção, preparação e apresentação de unidades didácticas e de sequenciação de ciclos de aprendizagem. Simulação de prática pedagógica. 3.2. Temas Optativos/Seminários ”Educação Estética Visual Eco-necessária na Adolescência”, Seminário por Elisabete Oliveira, Colégio Pedro da Fonseca, a realizar em 30 de Março. “Art Education in USA, Contemporary visions”, Open seminar por Britanny Willis, a realizar em 16 Maio. 4. Calendarização/Planeamento Didáctico [voltar ao índice] [Schedule / Didactical Planning] Semanas [Weeks] Sessões [Sessions] Tipo Conteúdos [Contents] 1ª/ 21 a 26 de Fevereiro/ 2011 1 e 2 SNC Apresentação/Planificação 2ª/ 28 de Fevereiro a 4 de Março 2011 3 e 4 SNC C01/C1 Elem. básicos da ling. Plást. 3ª/ (Carnaval) 10 Março 2011 5 SNC C1 (Cont.) 4ª/ 14 a 18 Março 2011 6 e 7 SNC C1 (Concl.) 5ª/ 21 a 25 de Março 2011 (24, Dia do Estudante) 8 SNC/OT C2: Teorias, práticas e modelos 6ª/ 28 de Março a 1 de Abril 2011 (Nota: 30 de Março: Seminário “Educação Estética Visual Eco-necessária na Adolescência”. 9 e 10 S C2: (Concl.) Seminário 1 7ª/ 4 a 8 de Abril 2011 11 e 12 SNC C3a: Artes Visuais e Narrativas (BD e Cartoons) 8ª/ 11 a 15 de Abril 2011(Páscoa) 13 e 14 SNC C3a: (Cont.) 9ª/ 26 a 30 de Abril 2011 15 e 16 SNC C3b: Tecnologias Digitais /Animação OT Orientação Tutorial 10ª / 2 a 6 de Maio 2011 17 e 18 SNC C3b: (cont.) 11ª/ 9 a 13 de Maio 2011 19 e 20 SNC C3b: (cont.) 12ª / 16 a 20 de Maio 2011 (Nota: 16 de Maio: Seminário “Visual Art Education in USA” 21 e 22 S C3b: (concl.) Seminário 2 13ª/ 23 a 27 Maio 2011 23 e 24 SNC/C C3 a / b Animação/Mostra 14ª / 30 de Maio a 3 de Junho 2011 (Queima) 25 e 26 SNC/OT C4: GD / HAV / Design 15ª / 6 a 9 de Junho 2011 27 e 28 SNC C4: GD / HAV / Design 16ª / 13 a 17 de Junho 2011 29 e 30 SNC C4: GD / HAV / Design C5: Programas e planos 17ª / 20 a 22 de Junho 31 SNC Auto e hetero-avaliação Obs: Numa base de 14 semanas efectivas de aulas (2 sessões por semana de 3 h cada ou 1 sessão compacta por semana de 2 x 3 h cada = 6 x 17 semanas = 102 horas de trabalho presencial. Estão previstas sessões de compensação para suprir eventuais faltas do docente. SNC- Sessões de natureza colectiva / S – seminários / OT – Orientações Tutoriais / C - Colóquios 5. Metodologia [voltar ao índice] [Methodology/Articulations] O desenvolvimento do programa terá em conta a especificidade etária (ADOLESCÊNCIA) e as implicações pedagógico-didácticas inerentes. A estrutura de conteúdos poderá sofrer readaptações de modo a que possam funcionar com mais eficácia. As sessões ocorrerão num bloco de 3 horas duas vezes por semana, ou em caso de reposição de aulas (e caso o horário dos mestrandos o permita) em dois blocos de 3 horas intervalado por 20/30 minutos. Em nome de uma determinada produtividade académica, a natureza de alguns conteúdos mais práticos (a animação, por exemplo), aconselharão este último encadeamento. Preferencialmente, na primeira parte das sessões abordar-se-á os conteúdos de natureza mais conceptual e apresentar-se-á alguns filmes da filmografia apresentada. A segunda parte das sessões está destinada a uma abordagem mais funcional e prática – espera-se uma interacção fecunda com os alunos – na discussão e “manipulação” dos conteúdos programáticos propostos. Serão fornecidos aos formandos, em muitas das sessões, materiais de apoio variado (textos, pautas-modelo, projectos como “estudos de caso”, cópias de DVDs de material visionado etc.). Sempre que possível e se o conteúdo programático justificar, haverá recurso a meios audiovisuais e multimédia. Das leituras recomendadas o docente seleccionará excertos que considera fundamentais para a clarificação de conceitos e fundamentação de abordagens em educação artística. Muitas das obras bibliográficas apresentam-se na esperança de facilitarem ao formando, na sua prática profissional, fontes de justificação e fundamentação de estratégias. Muitos das obras estão indicadas para as fundamentações teóricas de eventuais projectos de escola no âmbito artístico. Poderão ser dinamizadas sessões no exterior em datas a combinar com os alunos bem como seminários situados na área temática deste mestrado. 6. Avaliação/ Apoio ao estudante [Evaluation Materials and Methods / Student Assessment][voltar ao índice] Ao abrigo do disposto na Ordem de Serviço nº7/2008 Regulamento Escolar Interno, (Cap I Artº 1) são contempladas para esta unidade unidade curricular as seguintes situações de ensino-aprendizagem: Sessões de Natureza Colectiva, Orientações de Tipo Tutorial e Seminários (podendo eventualmente ser ainda contempladas as Visitas de Estudo e os Colóquios a eventos e em semanas que se justifiquem). O único regime de avaliação a considerar nesta disciplina é o regime de avaliação contínua, dado que as competências e os conhecimentos a desenvolver, enunciados nos objectivos, são essencialmente conseguidos pelas vivências práticas que são possibilitadas em aulas específicas, e em situações presenciais, ou de orientação tutorial, com um carácter sistemático e continuado. O aluno em frequência normal deverá presenciar pelo menos 85% das sessões planeadas pelo docente, resultantes de um somatório constituído por aulas específicas e por eventuais sessões de tutoria (a calendarizar para os trabalhadores estudantes) efectivamente dadas, relativas a cada conteúdo (projecto prático ou teórico-prático) em desenvolvimento. COMPONENTE A (Portfolio, peso 30% na nota final)- Será desenvolvido (upgrade) o portfolio iniciado em Fundamentos de Didáctica das Artes Visuais, ou caso seja da preferência dos mestrandos, será desenvolvido outro portfolio de raiz. O software é de livre escolha, aconselhando-se os que funcionam no ambiente Windows, todavia convém garantir previamente que o professor avaliador tenha “acesso” ao software utilizado, caso seja utilizado algum software menos usual ou menos comercial. Parâmetros avaliativos do Portfolio [Portfolio evaluative qualitative criteria] Indicadores qualitativos [Qualitative predictors] Pesos % Descrição [Description] A1. Usabilidade/funcionalidade 40 Navegação pelo portfolio simples e intuitiva, percursos de navegação lógicos e bem definidos, etc. A2. Interface gráfico, elementos visuais…. 25 Aspectos Estéticos e criativos, adequabilidade dos materiais visuais à área de estudos para a qual é desenvolvido o portfolio. “Arrumo”, organização e disposição dos materiais no portfolio, Etc. A3. Conteúdos externos complementares aos conteúdos pessoais 25 Materiais, apresentações, textos, projectos, Iconografias resultantes de pesquisa pessoal. Não têm que ser “todos” de autoria própria, contudo devem estar bem identificados. A4. Actualidade/assertividade/ interactividade das ligações externas (Links) 10 Acessibilidade a websites externos relacionados e/ou com interesse para a área (Didáctica). Expansibilidade e inter-conectividade. COMPONENTE B (Trabalhos práticos a desenvolver – peso 50% da Nota final) Trabalhos de avaliação [Evaluation Works] T/P - Teórico Prático P-Prático Descrição [Description] Tamanho [Length] B.1/ 1ª Proposta Obrigatória [First compulsory Proposal] (T/P) Uma análise crítica a um dos filmes ou video-documentários projectados durante as sessões. (Máx. 3 págs) B.2/ 2ª Proposta Obrigatória [Second Compulsory Proposal (T/P) Concepção de uma Unidade Didáctica tomando como referência uma das perspectivas teóricas (Modelo clássico da cópia, Auto-expressão, DBAE, VST, VCAE etc.) (Máx. 5 págs) B.3/ 3ª Proposta Obrigatória [Third Compulsory Proposal] (P) Criação de uma Animação Digital incluindo os esboços gráficos de personagens criadas, a storyboard … (mínimo 1 min.) Nota: Todas as 3 propostas de trabalho deverão ser digitalizadas e incluídas no Portfolio (Componente A) em páginas/slides/partes bem identificadas. COMPONENTE C (Assiduidade – peso 20% da Nota final) 95 a 100 % Das sessões efectivas 18 a 20 valores 91 a 94 % Das sessões efectivas 14 a 17 valores 85 a 90 % Das sessões efectivas 10 a 13 valores A nota final resultará do somatório das notas obtidas nos 3 componentes principais, considerando os respectivos pesos específicos (definidos em percentagem), sendo a classificação de cada componente dada na escala de zero a vinte: COMPONENTE A) Portfolio individual– 30% COMPONENTE B) Trabalhos práticos a desenvolver – 50% COMPONENTE C) Assiduidade/empenho – 20% - FÓRMULA AVALIATIVA PARCIAL (COMPONENTE A) NA= (0,40xA1)+(0,25xA2)+(0,25xA3)+(0,10xA4) - FÓRMULA AVALIATIVA PARCIAL (COMPONENTE B) NB= (0,20xB1)+(0,35xB2)+(0,45xB3) - MÉTODO AVALIATIVO PARCIAL (COMPONENTE C) NC= Nº de presenças = % segundo o quadro acima = …. Valores Constituindo-se como condição de aprovação a nota mínima final de 10 valores. Tal classificação resultará da média aritmética simples, arredondada às unidades, das notas obtidas por intermédio da fórmula considerando os pesos das 3 principais componentes avaliativas. O dia de atendimento do professor no corrente semestre é à quarta feira das 11h-13, ou noutro dia a combinar por marcação ([email protected]) e disponibilidade mútua. Nota importante: Dado o trabalho de supervisão do docente ser irregular, convém fazer marcação atempada para atendimento. Pode acontecer, pontualmente, haver sobreposição do trabalho de supervisão (na PES) com a mancha horária proposta para atendimento. 7. Outras Fontes Bibliográficas Genéricas, Filmografia e Videografia [Generic Bibliography, Filmography and Videography] ARNHEIM, Rudolf, (1986a) El Pensamiento Visual. Barcelona: Paidós. ARNHEIM, Rudolf, (1989b). Arte y Percepção Visual: Uma psicologia da visão criadora. 5ª Ed. São Paulo: Livraria Pioneira editora. BARBOSA, Ana M. (1986). História da Arte-educação. São Paulo: Max Limonad Editora Lda. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly; ROBINSON, Rick (1990) The art of seeing: An interpretation of the aesthetic encounter.Los Angeles: The Getty Education Institute for the Arts. DÍAZ, C.(1997) La Creatividad en la Expresión Plástica: Propuestas didácticas y metodológicas. Madrid: Narcea S.A. Ediciones. EISNER, Elliot W. (1995). Educar la visión artística. Barcelona: Paidós. FURIÓ, Vicenç (1991). Ideas y formas en la representación pictórica. Barcelona: Anthropos. GAGE, J. (1993) Colour and Culture: Practice and meaning from antiquity to abstraction. London: Thames & Hudson. GARCIA, A.M. et al. (1996). Unidades Didácticas para a Educación Plástica y Visual. Madrid: Editorial Muralla S.A. HARGREAVES, David (1991) Infancia y educación artística. Madrid: Morata. HOFFMAN, Donald (2000). Inteligencia visual: Como creamos lo que vemos. Barcelona: Paidós. HURWITZ, A. & DAY, M. (2001). Children and Their Art: Methods for the elementary school. New York: Harcourt College Publishers. LUCIE-SMITH, E. (1995). Movimientos Artísticos desde 1945. 4ª Ed. Barcelona: Ediciones Destino. MATHEWS, John (2002). El Arte de la Infancia y la Adolescencia: La construcción del significado. Barcelona: Paidós. MICHAEL, J. (1983). Art and Adolescence: Teaching art at the secondary level. New York: Teachers College Press. MICHAEL, John A. (1983). Teaching Art at Secondary Level. New York: Teachers College Press. ROCHA DE SOUSA, (Coord.) (1995). Didáctica da Educação Visual. Lisboa: Universidade Aberta Filmografia/Videografia BANKSY (2010) Exit through the gift shop, (1h 26min). Editors Chris King & Tom Fulford. Revolver Entertainment. (Nota: Disponível em formato AVI) SILVER, Tony (Dir.) (1983) Style Wars, Documenting Grafitter Artists (1h 9 min.). Editors Tony Silver & Henry Chalfant. New York: Plexifilm. (Nota: Disponível em formato AVI) TRUFFAUT François (1966) Fahrenheit 451, (1h53 min). Enterprise Vineyard Film Production/ 2033 Universal Studios. AAVV (s/d) Animatic: Le meilleur de l´animation, Vol. 4 (2h 15min). Editions Réperages/Artmalta/CNC. Évora, Departamento de Pedagogia e Educação, 22 de Fevereiro de 2011 O Docente __________________ Leonardo Charréu, PhD. [MESTRADO EM ENSINO DE ARTES VISUAIS NO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO] Universidade de Évora – E.C.S./D.P.E. Didáctica das Artes Visuais 14