Vargem Grande do Sul
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Ergo, possvm "Portanto, nosso" | ||
Gentílico | sul-vargem-grandense | ||
Localização | |||
Localização de Vargem Grande do Sul em São Paulo | |||
Localização de Vargem Grande do Sul no Brasil | |||
Mapa de Vargem Grande do Sul | |||
Coordenadas | 21° 49′ 55″ S, 46° 53′ 38″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | Casa Branca, Aguaí, São João da Boa Vista, São Sebastião da Grama, Itobi e Águas da Prata .[1] | ||
Distância até a capital | 235 km[2] | ||
História | |||
Fundação | 26 de setembro de 1874 (150 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Amarildo Duzi Moraes (PSDB, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 266,530 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[4]) | 50,000 hab. | ||
Densidade | 0,2 hab./km² | ||
Clima | tropical de altitude | ||
Altitude | 721 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[5]) | 0,802 — muito alto | ||
PIB (IBGE/2009[6]) | R$ 435 659,000 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2009[6]) | R$ 11 125,14 | ||
Sítio | www |
Vargem Grande do Sul é um município brasileiro do Estado de São Paulo. Localiza-se na região Nordeste do estado, a uma latitude 21º49'56" sul e a uma longitude 46º53'37" oeste, estando a uma altitude de 721 metros. Sua população estimada em 2021 era de 50.000 habitantes. O acesso ao município é feito pelas rodovias SP-344 e SP-215.
População
[editar | editar código-fonte]A maior parte da população de Vargem Grande do Sul é composta por descendentes de imigrantes, principalmente vindos da Itália. Ainda hoje, a maior parte dos sobrenomes verificados no município são italianos. É crescente o número de afro descendentes miscigenados.
No começo do século XX, algumas dessas famílias, dentre outras, fundaram a "Societá de Mutuo Soccorso", onde os imigrantes e seus descendentes ajudavam-se mutuamente e, dentre outras coisas, ofereciam serviços médicos gratuitos e caixões funerários a associados. Os moradores de Vargem Grande do Sul ainda hoje se encontram em jantares e bailes no clube, atualmente sob o nome de "Sociedade Beneficente Brasileira", forçosamente adotado durante a Segunda Guerra Mundial a mando do governo de Getúlio Vargas, que proibiu o uso do italiano e de outras línguas, como o alemão. Mais ainda, os moradores sempre foram, em sua maioria, de classe média, a segregação social era inexpressiva e a cidade assumia um perfil pacato.
Desde final do século XX, assim como ocorre em várias outras cidades do Sul e Sudeste em que a agricultura é um dos principais eixos da economia local, e em especial naquelas em que há cultivo da cana de açúcar, Vargem Grande do Sul recebe muitos migrantes em épocas de safra, principalmente das regiões Norte e Nordeste do país. Embora alguns migrantes retornem aos seus estados de origem no período entressafras, outros acabam fixando residência na cidade, o que pode explicar o aumento na estimativa populacional local nas décadas de 1990 e 2000.
- 1992: 31.946
- 1995: 34.615
- 1998: 35.355
- 2001: 37.229
- 2004: 39.047
- 2007: 38.925
- 2010: 39.266
- 2014: 41.547
Variação linguística
[editar | editar código-fonte]Especialmente no decorrer do século XIX, o português brasileiro sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu. De acordo com a classificação de Antenor Nascentes, de 1922 e ainda hoje estudada, Vargem Grande do Sul enquadra-se na isoglossa referente ao "Dialeto Sulista". Segundo classificação mais específica feita por Amadeu Amaral em 1976, o município pertence a região em que é falada uma variante do "Dialeto caipira".
Verifica-se no município ainda a utilização dos seguintes fenômenos de pronúncia: ensurdecimento e queda do "r" final, que ocorre também em francês, provençal, andaluz, entre outros; "ieísmo" (e. g. "muier" em vez de "mulher", "pivor" em vez de pivô ou "trabaio" em vez de "trabalho"), que ocorre no francês e em espanhol, no galego; e redução de "nd" a "n" nos gerúndios (e. g. "andano" em vez de "andando"), observado no italiano, no catalão antigo, aragonês.
Há também regionalismos típicos da região Mogiana (Serra da Mantiqueira paulista) e do sul de Minas Gerais (e.g. "pousar" em vez de "dormir" ou "catar" em vez de "pegar") e palavras e expressões italianas ou derivadas do italiano (e.g. "fetta" ou "feta" em vez de "pedaço"), ainda que muitas tendam hoje ao desuso.
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]Rodovias
[editar | editar código-fonte]Comunicações
[editar | editar código-fonte]A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[7], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ https://web.archive.org/web/20120801122644/https://mapas.ibge.gov.br/divisao/viewer.htm. Arquivado do original em 1 de agosto de 2012 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 28 de fevereiro de 2011
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 14 dez. 2011
- ↑ «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada)
- ↑ «Nossa História». Telefônica / VIVO
- ↑ GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1