Peste
Peste | |
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Fotografia microscópica da bactéria Yersinia pestis | |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Febre, fraqueza, dor de cabeça[1] |
Início habitual | 1-7 dias após exposição[2] |
Tipos | Peste bubónica, peste septicémica, peste pneumónica[1] |
Causas | Yersinia pestis[2] |
Método de diagnóstico | Deteção da bactéria em gânglios linfáticos, sangue, escarro[2] |
Prevenção | Vacina[2] |
Tratamento | Antibióticos e cuidados de apoio[2] |
Medicação | Gentamicina e fluoroquinolona[3] |
Prognóstico | ~10% risco de morte (com tratamento)[4] |
Frequência | ~600 casos por ano[2] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A20, A20.9 |
CID-9 | 020.9, 020 |
CID-11 | 1596449540 |
DiseasesDB | 14226 |
MedlinePlus | 000596 |
eMedicine | 235627 |
MeSH | D010930 |
Leia o aviso médico |
Peste é uma doença infeciosa causada pela bactéria Yersinia pestis.[2] Existem três formas principais: peste bubónica, peste septicémica e peste pneumónica.[5] Os sintomas mais comuns são febre, fraqueza e dor de cabeça.[1] Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de um a sete dias após exposição à bactéria.[2] Na forma bubónica é também comum o aumento de volume dos gânglios linfáticos, enquanto na forma septicémica os tecidos podem tornar-se pretos e morrer, e a forma pneumónica pode ser acompanhada por falta de ar, tosse e dor no peito.[1]
As pestes bubónica e septicémica são geralmente transmitidas pela picada de pulgas ou pelo manuseio de um animal infetado.[1] A peste pneumónica é geralmente transmitida entre pessoas por via aérea através de gotículas infetadas.[1] O diagnóstico é geralmente realizado pela deteção da bactéria em amostras de líquido de um gânglio linfático, sangue ou escarro.[2]
As pessoas em maior risco podem ser vacinadas.[2] As pessoas expostas a um caso de peste pneumónica pode ser tratadas com medicação preventiva.[2] Quando a pessoa é infetada, o tratamento consiste na administração de antibióticos e cuidados de apoio.[2] Geralmente os antibióticos incluem uma associação entre gentamicina e uma fluoroquinolona.[3] Com tratamento, o risco de morte é de cerca de 10%, enquanto sem tratamento é de cerca de 70%.[4]
Todos os anos são reportados cerca de 600 casos da doença.[2] Em 2017 os países com o maior número e casos foram a República Democrática do Congo, Madagáscar e o Peru.[2] Nos Estados Unidos ocorrem infeções ocasionais em áreas rurais, onde é possível que a bactéria circule entre roedores.[6] Ao longo da História a peste esteve na origem de vários surtos de grande dimensão, dos quais o mais conhecido é a Peste Negra no século XIV que causou mais de 50 milhões de mortos.[2]
Referências
- ↑ a b c d e f «Symptoms Plague». CDC (em inglês). Setembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o «Plague». World Health Organization. Outubro de 2017. Consultado em 8 de novembro de 2017
- ↑ a b «Resources for Clinicians Plague». CDC (em inglês). Outubro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2017
- ↑ a b «FAQ Plague». CDC (em inglês). Setembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2017
- ↑ Larry M. Bush (Maio de 2018). «Peste e outras infecções por Yersini». Manual Merck. Consultado em 22 de março de 2020
- ↑ «Transmission Plague». CDC (em inglês). Setembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Peste e outras infeções por yersinia no Manual Merck
- CDC Plague Home Page