Futlama
Federação desportiva mais alta | FEAFLA |
Jogado pela primeira vez | 1990[1] |
Características | |
---|---|
Membros de equipe | 8 pessoas |
Equipamento | bola (antigamente, aninga) |
Pontuação | Gol: 1 ponto |
Local | Delta do Rio Amazonas |
Presença | |
País ou região | Macapá, Brasil |
Futlama caracteriza-se por ser uma prática de futebol, jogado às margens do rio Amazonas, na cidade de Macapá. O futlama é vivenciado em solo enlameado, no momento da vazante da maré, sem clara demarcação do espaço de jogo.[2] A prática se transformou em esporte e hoje conta com uma federação e um campeonato estadual, realizado entre agosto e outubro. A Federação Amapaense de Futlama (FEAFLA) foi fundada em 27 de agosto de 2007.[1]
O futlama foi transformado em Patrimônio Cultural e Imaterial de Macapá através da Lei 2454/2021, de autoria do vereador Alexandre Azevedo, sancionada pelo prefeito Antônio Furlan em maio deste ano.[3]
História
[editar | editar código-fonte]O futlama começou de forma casual, quando amigos se reuniam aos fins de semana para jogar peladas na beira do rio, na década de 1990.[1] Antes mesmo de ter bola, as pessoas de gerações passadas utilizavam a aninga, uma planta aquática encontrada na beira do rio Amazonas e que servia como bola. Os times têm nomes que homenageiam termos regionais: O “Tralhoto” e o “Carataí” em homenagem a peixes da região amazônica, os pássaros “Tico-tico” e “Beija-flor”, “Pau-ferro” e “Maçaranduba”, nomes de madeiras nativas, são alguns deles.[1]
Fundamentos
[editar | editar código-fonte]As regras são as mesmas do futsal. Apenas o escanteio é diferente, pois pode ser cobrado tanto com os pés quanto com as mãos.[4]
Referências
- ↑ a b c d «Futlama». Museu do Futebol. Consultado em 13 de novembro de 2021
- ↑ Montenegro, Gustavo Maneschy; Dias, Mairna Costa; Paixão, Hortência Teixeira da (18 de dezembro de 2017). «Entre Rio, Corpo e Lazer: O Futlama em Questão». LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (4): 238–260. ISSN 1981-3171. doi:10.35699/1981-3171.2017.1733. Consultado em 13 de novembro de 2021
- ↑ «"Jogo futlama desde moleque", diz morador após modalidade virar patrimônio». SelesNafes.com. 13 de outubro de 2021. Consultado em 13 de novembro de 2021
- ↑ Macapá, Por GLOBOESPORTE COM; AP. «Futlama: uma forma diferente de não deixar de lado a paixão pelo futebol». globoesporte.com. Consultado em 13 de novembro de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Montenegro, Gustavo Maneschy; Dias, Mairna Costa; Paixão, Hortência Teixeira da (18 de dezembro de 2017). «Entre Rio, Corpo e Lazer: O Futlama em Questão». LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (4): 238–260. ISSN 1981-3171. doi:10.35699/1981-3171.2017.1733. Consultado em 13 de novembro de 2021
- Alberto, Á. A. D., Hack, C., da Pureza, D. Y., Montenegro, G. M., & da Cunha, W. M. (2019). Esporte e Lazer: Uma Trajetória das Leis Municipais em Macapá. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 22(4), 42-65.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Futlama». no Museu do Futebol