Diksha
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Diksa (Sanskrit: दीक्षा em Devanagari, dīkṣā, Tamil: தீட்சை) também chamado deeksha ou deeksa no uso comum, traduzido como uma "preparação ou consagração para a cerimônia religiosa",[1] é um mantra ou uma iniciação em religiões indianas, como o Hinduísmo, Budhismo e Jainismo. Diksa ocorre em uma cerimônia "um para um", e tipticamente inclui a assunção de uma séria disciplina espiritual.[2] A palavra é derivada do termo sânscrito dā ("dar") mais kṣi ("destruir") ou alternativamente a partir da raiz do verbo dīkṣ ("consagrar").[3] Quando as mentes do guru e do discípulo se tornam uma, então diz-se que o discípulo foi iniciado pelo guru.[4]
Vishnu Yamala (tantra) diz: "O processo que confere divyam jnanam (conhecimento espiritual, transcendental) e destrói o pecado (pāpa), a semente do pecado e da ignorância, é chamado diksha pelas pessoas espirituais que viram a verdade (desikais tattva-kovidaih)."[5]
Diferentes tradições e seitas tratam o diksa de várias maneiras. O Tantra menciona cinco tipos de iniciação ou diksa: a iniciação por um ritual ou samaya-diksa; o sparsa-diksa, uma iniciação ao toque, feita sem um ritual; '"vag-diksa é feita por palavra ou mantra; sambhavi-diksa é decorrente da percepção da aparência externa do guru, mano-diksa é quando a iniciação é feita na mente.[6] Para os membros da ISKCON o primeiro diksa, ou iniciação harinama-diksa, é realizado como parte de um sacrifício onde grãos, frutas e ghee são colocados em uma fogueira.[7] Na tradição de Lahiri Mahasaya, a iniciação no Kriya Yoga é entendida como Diksa.[8] O Bengali santo Anandamayi Ma muitas vezes deu sparśa dīkṣā (toque divino) ou drik diksa (através de seu olhar), no qual ela concederia a śaktipāt'' (graça divina).[9]
Outro tipo de diksa, em um ordem monástica, envolve um voto de celibato, a renúncia de todos os bens pessoais e de todos os direitos do mundo, inclusive os laços familiares. Diksha tem o mesmo significado no jainismo, onde é também chamado Charitra' ou' Mahanibhiskraman.
A iniciação no hinduísmo envolve realizar um dos vários rituais, dependendo da pessoa que está sendo iniciada e o grupo hindu envolvidos.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Monier-Williams Sanskrit-English Dictionary». University of Cologne. pp. d. Consultado em 19 de abril de 2009. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2009
- ↑ Coward, Harold G.; David J. Goa (2004). Mantra: hearing the divine in India and America. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-12960-2
- ↑ Grimes, John A. (1996). [ttp:https://books.google.com/books?id=qcoUFYOX0bEC&pg=PA117 A concise dictionary of Indian philosophy]. [S.l.]: SUNY Press. 117 páginas. ISBN 978-0-7914-3067-5
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 9 de julho de 2013. Arquivado do original em 17 de março de 2011
- ↑ Pandey, Vraj Kumar (2007). Encyclopaedia of Indian philosophy. [S.l.]: Anmol Publications. ISBN 978-81-261-3112-9
- ↑ The madness of the saints by June McDaniel, University of Chicago Press, (1989) p. 106 ISBN 0-226-55723-5
- ↑ Introduction to New and Alternative Religions in America [Five Volumes]Eugene V. Gallagher, W. Michael Ashcraft (2006) Greenwood Publishing Group, p. 23 ISBN 0-275-98713-2
- ↑ Yogananda, Paramhansa (2003). Autobiography of a Yogi. [S.l.]: Sterling Publishers Pvt. Ltd. 102 páginas. ISBN 978-81-207-2524-9
- ↑ Hallstrom, Lisa Lassell (1999). Mother of Bliss: Ānandamayī Mā (1896-1982). [S.l.]: Oxford University Press US. pp. 140–144. ISBN 978-0-19-511647-2