Bagauna
Bagauna Bagavan | |
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Igreja de São Teodoro de Bagauna, antes de 1923 | |
Localização atual | |
Localização de Bagauna na Turquia | |
Coordenadas | 40° 12′ 00″ N, 43° 39′ 17″ L |
País | Turquia |
Província | Cars |
Dados históricos | |
Fundação | século III a.C. |
Abandono | 1394 |
Reino | da Armênia |
Notas | |
Acesso público |
Bagauna[1] ou Bagavã (em armênio/arménio: Բագարան; romaniz.: Bagavan; lit. "o lugar do deus") foi uma cidade e fortaleza da Armênia fundada no reinado da dinastia orôntida.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Estava situada no cantão de Arsarúnia, na província de Airarate, a cinco quilômetros a oeste da margem direita do Acuriano. Foi fundada no fim do século III a.C. pelo rei Orontes IV (r. 212–200 a.C.) para abrigar imagens dos deuses e ancestrais reais trazidas da cidade sagrada de Armavir. Estabeleceu seu irmão Eruaz como sumo-sacerdote do panteão armênio e durante seu reinado Bagauna tornou-se centro religioso e cidade santa da Armênia orôntida. No tempo de Artaxias I (r. 189–161 a.C.), os ídolos de Bagauna foram transferidos à nova capital de Artaxata, mas Bagauna permaneceu importante centro de culto até a conversão da Armênia ao cristianismo em ca. 314.[2]
Recebeu a Igreja de São Teodoro (erigida cerca de 624-631), agora totalmente destruída. Quando os bagrátidas adquiriram Arsarúnia no século IX, foi brevemente capital do Reino da Armênia (r. 884–1045) e floresceu como parada na rota comercial da capital bagrátida posterior, Ani, ao oeste. Foi destruída em 1394 por Tamerlão do Império Timúrida.[3] Seus restos ainda eram visíveis no começo do século XX.[2]
Referências
- ↑ Toumanoff 1963, p. 540.
- ↑ a b c Hewsen 1988.
- ↑ Donabédian 2010, p. 140.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Donabédian, Patrick; Mutafian, Claude (2010). Les douze capitales d'Arménie. Paris: Somogy
- Hewsen, R. H. «Bagaran». Enciclopédia Irânica Vol. III, Fasc. 4. Nova Iorque: Columbia University Press
- Toumanoff, Cyril (1963). Studies in Christian Caucasian History. Washington: Georgetown University Press