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2024
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1980
Apesar de a escrita ter sido um exercício solitário, dificilmente (ou nunca) se faz uma pesquisa arqueológica sozinho. Toda etapa de escavação e análise de laboratório é realizada com a participação de várias equipes e pesquisadores que se envolvem diretamente com o desenvolvimento do trabalho arqueológico. Tal situação se aplica a presente pesquisa que contou com pessoas incríveis em diferentes etapas, e com as quais pude trocar experiências profissionais e principalmente, apreender coisas novas. Antes de iniciar a lista de agradecimentos das diversas pessoas que participaram e viabilizaram a realização desse trabalho, agradeço a Professora Drª. Fabíola Andrea Silva que vem acompanhando essa pesquisa antes mesmo que eu me tornasse aluna do programa de pós-graduação do MAE/USP. A orientação da professora Fabíola somou muito a esse trabalho e a minha formação. Agradeço ao Francisco Silva Noelli pelas orientações e incentivo ao longo do desenvolvimento dessa dissertação. Nesta lista não pode deixar constar os meus agradecimentos ao professor Eduardo Góes Neves, cuja dedicação e paixão pela arqueologia amazônica inspiraram várias reflexões presentes neste trabalho. Grande parte dessa pesquisa foi financiada por um projeto de arqueologia consultiva, através da Scientia Consultoria Científica. Nesses termos, agradeço a Scientia Consultoria Cientifica na figura de seus diretores:
Anais 14 Encuentro de Geógrafos de América Latina, Peru, 2013
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de cartografia social e etnomapeamento realizado nas comunidades quilombolas ribeirinhas do rio Trombetas e aldeias indígenas do rio Mapuera, ambos situados no município de Oriximiná, noroeste do Estado do Pará, dentro da Amazônia Oriental. Este projeto é um dos eixos de trabalho do Programa Geogafia da Produção Alimentar vinculado a Universidade Federal Fluminense. Tal programa atua nestas localidades com o intuito de promover a soberania alimentar e fornecer ferramentas fundamentais para autonomia destes povos. O projeto tem como proposta de trabalho realizar o mapeamento participativo com a finalidade de instrumentalizar as populações tradicionais na luta política por seus direitos territoriais. A cartografia social é a metodologia que utilizamos pois, sendo a comunicação gráfica facilitadora no processo de identificação e afirmação do território, o estudo sobre a organização social e política destes povos torna-se essencial para compreender suas formas singulares de apropriação do espaço e suas relações com o meio externo. Tais relações podem ser compreendidas a partir do nível de dependência e/ou independência dessas populações perante os aparatos materiais e imateriais oferecidos pelos centros urbanos. As situações de risco às quais muitas vezes estas estão expostas também podem ajudar nesse processo de compreensão. Visto que é a alfabetização cartográfica o suporte no processo de ensino-aprendizagem dos fundamentos e noções cartográficas, que procura sempre valorizar e utilizar códigos linguísticos locais, propõe-se o etnomapeamento. Este apresenta-se como forma tanto de mediar o conhecimento sobre os recursos naturais que garantem as práticas de reprodução física e social do grupo para os indivíduos políticos que vivem dentro e fora deste território, quanto para espacializar problemas e pensar em soluções para os mesmos, isto é, repensar a organização do espaço vivido e realizar um novo planejamento do espaço cotidiano. Neste sentido o projeto busca como produto, além dos mapas confeccionados por diferentes atividades, sistematizar essas informações em formato de cartilhas que contenham conhecimentos geográficos constituintes das conjunturas histórica, cultural, política e ambiental destas comunidades.
This article concerns a pre-colonial ceramist site of Tupiguarani Tradition identified in archaeological surveys carried out between 1996 and 1998 in the city of Espigão D'Oeste, in the state of Rondônia, Brazil. Their description and analysis of their respective archaeological vestiges contribute to the complementation of regional archaeological pictures to the ceramic settlement in the upper Ji-Paraná (Machado) river basin.
Revista de Arqueologia, 2011
Fontes históricas disponíveis para área do rio Trombetas, no baixo Amazonas, relatam à existência de assentamentos populosos, formas hierarquizadas de organização social e cultos religiosos, indicando a existência de sociedades complexas à época do Contato. Na segunda metade do século XIX, foram descobertas cerâmicas elaboradas e ídolos de pedra. Esses elementos associados aos relatos históricos induziram à hipótese sobre a existência de complexidade cultural nessa região desde antes do Contato. Nesse contexto, a região do rio Trombetas adquiriu visibilidade para arqueologia da Amazônia. Estudos arqueológicos realizados na região na década de 1970 demonstraram a existência de duas ocupações ceramistas situadas ao longo dos rios e lagos: uma mais antiga – Pocó; e outra mais recente – Konduri. Pesquisas recentes realizadas no âmbito da arqueologia de contrato, permitiram identifcar sítios com características distintas daqueles situados nas margens dos rios relacionados à ocupação Kond...
1999
A~~l)C .Jtão de Es1udos do AIII Tt:1o. "ssoci ,030 de Arqueólogos Portugue~es. Academia Portuguesa da História e Uni\lersid~de Aberta É do conhecimento comum que a água em abundância, e em particular os grandes rios, sempre atraíram gente em grande número. A história humana é particularmente rica em exemplos deste tipo. O rio Tejo não foi excepção. Assim, ao longo dos diversos períodos da pré-história, este rio foi um forte pólo catalisador de homens e um importante factor organizador do espaço físico e mitológico. E Sli\ comprovação, na região do Alto Tejo Português, pode ser confirmada pelo resultado do trab,011o de diversos arqueólogos ao longo deste século. Adoptámos a expressão AJto Tejo Português para designar o território, de amhas as margens do rio Tejo, compreendido entre o rio Erges (fronleira com Espanha) e a foz do rio Ocreza, na margem direita, c o rio Sever c a foz da ribeira de Figueiró, na margem esquerda. Em termos admin istrativos corresponde aos concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Vi la Velha de Ródão , Proença-a-NoV' d c Nisa. Até ao início da década de 70 a investigação arqueológica da região foi caracterizada por trabalhos esporádicos, exceptuando as intervenções de Francisco Tavares de Proença Júnior, e de O. Fernando de Almeida e O. da Veiga Ferreira. O primeiro destes investigadores desenvolveu um trabalho com carácter sistemáti
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2007
Este artigo apresenta alguns dos resultados da pesquisa realizada na bacia do córrego Água Fria, médio curso do rio Tocantins, TO, Brasil. Teve como objetivo identificar os sistemas de assentamento dos grupos sociais que ocuparam a área ao longo do tempo e a forma como esses grupos organizaram o espaço interno de suas áreas de habitação e de atividades. Isso implicou na realização de levantamentos sistemáticos em âmbito regional e intervenções nos 38 sítios arqueológicos identificados. Como resultado elaboramos um modelo interpretativo de organização e uso deste espaço desde há 12.000, quando inicia a ocupação da área por grupos de caçadores e coletores, até o advento dos grupos ceramistas agricultores. Suas conclusões contribuem para as discussões sobre as rotas de povoamento antigo e o surgimento, deslocamentos e crescente complexidade sociopolítica que teria ocorrido entre as sociedades de ceramistas agricultores do Brasil Central e das regiões vizinhas.
RESUMO: O uso e o manejo dos recursos naturais pelos grupos humanos pré-históricos resultaram em uma gama de vestígios paisagísticos e materiais que revelam em parte o seu cotidiano. Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados dos estudos realizados no projeto de pesquisa "Arqueologia Entre Rios: Do Urussanga ao Mampituba", desenvolvido pelo grupo de Pesquisa Arqueologia e Gestão Integrada do Território, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, como um modo de entender a forma pela qual os grupos pré-históricos teriam interagido nos espaços de ocupação. A área estudada abrange um polígono de 4800 km 2 (80 x 60 km), localizado no sul de Santa Catarina entre a foz dos rios Urussanga e Mampituba e entre o Oceano Atlântico e os Aparados da Serra. Os dados foram obtidos em fontes bibliográficas, no banco de dados do CNSA/IPHAN e em pesquisas de campo. Foram registrados 116 sítios pré-históricos dos quais 44 são associados aos grupos caçadores-coletores, 16 ao grupo dos sambaquianos, 52 aos grupos ceramistas, três sítios de arte rupestre e um abrigo sob-rocha com enterramento associado. Os resultados nos permitiram inferir, numa perspectiva regional, quais grupos pré-históricos ocuparam a região, assim como, suas adaptações culturais às paleopaisagens, suas origens, migrações e interações existentes entre os mesmos.
Tese, 2022
Esta tese tem como objetivo compreender o papel da socialização do patrimônio arqueológico com comunidades tradicionais inseridas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável na Amazônia. Foram desenvolvidas ações com as comunidades de Boa Esperança, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDS Amanã), e de Tauary, na Floresta Nacional de Tefé (FLONA Tefé),ambas no Médio Solimões, estado do Amazonas. Foram realizadas escutas das histórias de vida de lideranças mais velhas, de professores/as e jovens, marcadas por um hibridismo entre a educação, a etnografia arqueológica e a história oral em decorrência da localização desta pesquisa na fronteira desses campos disciplinares. Também foram desenvolvidas práticas de educação patrimonial nas localidades, uma demanda constante e antiga das famílias e das escolas. Devido à organização de base comunitária das famílias, ao papel das relações de compadrio e ajuda mútua que mudaram suas histórias de vida, existe uma forte gramática local, que convida para a realização das pesquisas de forma colaborativa. Dessa forma, por meio dos aprendizados com as famílias, são apresentados alguns caminhos para uma tradução possível da arqueologia colaborativa, como uma arqueologia parente, que tem em sua centralidade a dialogia inerente aos trabalhos educativos. As ações de socialização se diluem nessa abordagem, pois são constitutivas de qualquer arqueologia realizada com essas comunidades. Também é favorecida a produção de histórias não lineares correlacionada às concepções e às memórias locais da materialidade com o tempo da história de longa duração indígena produzida pela arqueologia. Como resultado, é indicado o impacto latente de nossas práticas junto às famílias, o que faz emergir um rico contexto para a continuidade dos trabalhos, especialmente nessa perspectiva de se tornar parente. Também é discutido o contexto propício para a criação de museus comunitários, os quais podem contribuir para o gerenciamento dos referenciais culturais locais e para a gestão do patrimônio arqueológico, compreendido como um meio e não um fim em si mesmo.
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St. Louis: Becktold + Company , 1889
Journal of Southwest Jiaotong University, 2021
Discussions in Egyptology, 1995
Metodologi Penelitian - Makalah "Penelitian Kausal Komparatif", 2021
Elementi cronologici e culturali per l’epoca orientalizzante nell’Appennino centrale, 2021
Paesaggio Urbano, 2024
Recent trends in Management and Commerce, 2023
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2021
ACTA ZOOLÓGICA MEXICANA (N.S.), 2017
European Journal of Internal Medicine, 2009
TERNAK TROPIKA Journal of Tropical Animal Production
Jurnal Teknik Elektro dan Sains, 2017