Apesar de sua falta de conhecimentos técnicos, tornou-se o arquiteto mais importante de seu tempo, na Escócia. Ele trabalhava com pedreiros e construtores profissionais competentes, a quem transmitiu um vocabulário clássico; assim a sua influência foi levada muito além de seu próprio círculo aristocrático. Começando na década de 1660, Bruce construiu e remodelou uma série de casas de campo, incluindo o Castelo de Thirlestane para o Duque de Lauderdale, e Prestonfield House. Entre suas obras mais significativas estão a sua própria mansão palladiana em Kinross, construída em Loch Leven, propriedade que ele havia comprado em 1675. Como arquiteto do rei, ele empreendeu a reconstrução do Palácio Real de Holyrood na década de 1670, que deu ao palácio sua aparência atual. Após a morte de Carlos II, Bruce perdeu favores políticos, e mais tarde, após a adesão de Guilherme III e II e Maria II, ele foi preso mais de uma vez como um suspeito de jacobitismo. No entanto, conseguiu continuar a sua obra arquitetônica, muitas vezes fornecendo seus serviços a outros com simpatias jacobitas.
A Arquitetura refere-se tanto ao processo quanto ao produto de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de arquitetura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.
Vkhutemas (em russo: Вхутемас, acrónimo para Высшие художественно-технические мастерскиеVysshiye Khudojestvenno-Tekhnicheskiye Masterskiye (Escola Superior de Arte e Técnica) foi uma escola artística e tecnológica estatal Russa fundada em 1920 em Moscovo, sucedendo à Svomas. A instituição foi estabelecida por decreto de Vladimir Lenin com a finalidade de, nas palavras do governo Soviético, "preparar artistas com a mais alta qualificação para a indústria, e construtores e gestores para o ensino técnico-profissional." O corpo da escola era composto por 100 membros e frequentada por 2500 alunos. A Vkhutemas formou-se através da fusão de duas escolas existentes: a Escola de Pintura, Escultura e Arquitetura de Moscovo e a Escola Stroganov de Artes Aplicadas. A instituição possuía as faculdades de artes e de indústria: a faculdade de artes leccionava cursos em artes gráficas, escultura e arquitetura, enquanto a faculdade de indústria leccionava cursos em impressão, têxtil, cerâmica, marcenaria e trabalho em metal. Foi um centro para três dos maiores movimentos artísticos da vanguarda russa na arte e arquitetura: construtivismo, racionalismo e suprematismo. Nas oficinas, alunos e professores transformavam posturas em arte e realidade através do uso de geometria precisa com ênfase no espaço, naquela que foi uma das maiores revoluções na história da arte. Em 1926 a escola foi reorganizada em função de um novo reitor e o nome seria alterado para "Instituto", ou Vkhutein (Вхутеин, Высший художественно-технический институт, Vkhutein, Vysshiye Khudojestvenno-Tekhnicheskii Institut). Foi extinta em 1930, face às pressões políticas externas e internas ao longo dos seus dez anos de existência. O corpo docente, estudantes e legado foram distribuídos por seis outras escolas.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião. Gaudi dedicava atenção aos mais íntimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudí tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudí raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudí é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudí intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.
Era composto por 127 colunas de mármore, com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre, o Grande. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária coluna do templo reerguida por arqueólogos alemães no século XIX encontra-se de pé.
O primeiro santuário (têmeno) antecedeu a imigração jônica em muitos anos e data da Idade do Bronze. Calímaco, em seu Hino a Ártemis, atribuiu isto às Amazonas. No século VII a.C., o templo foi destruído por uma inundação. Sua reconstrução começou por volta de 550 a.C., sob o arquiteto cretense Quersifrão e seu filho Metágenes, à custa de Creso da Lídia: o projeto levou 10 anos para ser concluído. O templo foi destruído em 356 a.C. por um ato de incêndio por Heróstrato e foi novamente reconstruído, desta vez como a Maravilha.