Península de Camecháteca
A península de Camecháteca,[1][2][3] Canchatca,[4] Camchaca,[5] Kamtchatka ou sobretudo conhecida como península de Kamchatka[6][7][8][9] (em russo: полуо́стров Камча́тка, transl. poluóstrov Kamtchátka, pronúncia russa: [pəlʊˈostrəf kɐmˈt͡ɕatkə]) é uma enorme península com cerca de 1 250 km de extensão, localizada na região oriental da Rússia, e cujo ponto mais elevado é o Klyuchevskaya Sopka. Fica a leste do mar de Ocótsqui e golfo de Shelikhov na província chamada Krai de Camecháteca.
Economia e população
[editar | editar código-fonte]O Camecháteca participa na vida económica da Rússia graças aos seus recursos florestais e agrícolas, ao desenvolvimento das suas cidades litorais e às suas atividades na pesca. A sua população, concentrada nas cidades, é sobretudo constituída por russos que convivem com os representantes mais antigos dos povos da região como os Camecháteca. Também conhecidos por Itelmenes, estes nómadas mantiveram um modo de vida tradicional baseado essencialmente na pesca. Não restam hoje mais de 18 mil representantes deste povo, que originalmente era o mais numeroso da península.[10]
História
[editar | editar código-fonte]Durante a Guerra Fria, a península foi utilizada como alvo pelos soviéticos para testes de alcance e precisão de mísseis.
Atividade sísmica
[editar | editar código-fonte]Um sismo de 6,5 graus na escala de Richter atingiu no dia 17 de junho de 2003 a região, segundo afirma o Observatório de Ciência da Terra de Estrasburgo (leste da França). O epicentro deste tremor que aconteceu às 22h07m (no fuso horário de Brasília), localizado a 53,88 graus de latitude norte e 157,5 graus de longitude Leste. Até esse dia, o maior tremor da região desde 2000 havia acontecido no dia 19 de outubro de 2001 e alcançado 5 graus na escala de Richter.
Em agosto de 2005, um submarino da classe Priz AS-28 da marinha russa sofreu um acidente próximo a Camecháteca e afundou no oceano. O resgate da tripulação foi realizado com ajuda internacional.
Referências
- ↑ Rocha, Carlos (2 de junho de 2010). «A grafia portuguesa de topónimos estrangeiros». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 14 de março de 2012
- ↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022
- ↑ Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 19
- ↑ «Sobre o aportuguesamento de Fucushima». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. 14 de março de 2012. Consultado em 14 de março de 2012
- ↑ «Rússia (Federação Russa)». Infopédia. Consultado em 1 de abril de 2023.
a zona vulcânica da península de Kamchatka (na costa do Pacífico)
- ↑ FLÁVION LUÍS WALKER DA SILVA. «MOVIMENTAÇÃO DA CROSTA TERRESTRE - TERREMOTOS» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 11 de abril de 2023.
Um terremoto no Oceano Pacífico provocou um tsunami gigantesco que atingiu em cheio a península de Kamchatka, na Rússia.
- ↑ Fábio Ramos Dias de Andrade. «Terremotos e tsunamis no Japão (2011)». Instituto de Geociências da Unversidade de São Paulo. Consultado em 11 de abril de 2023.
Essa faixa se estende desde o sul do Chile até o norte do Alasca, de onde passa pelas Ilhas Aleutas e para a Península de Kamchatka, depois para o Japão
- ↑ Denize Correa Araujo; Eduardo Victorio Morettin; Vitor Reia-Baptista. «Ditaduras Revisitadas: cartografias, memórias e representações audiovisuais». Universidade do Algarve. Consultado em 11 de abril de 2023.
No tabuleiro, a Península de Kamchatka (localizada na Rússia) representa o lugar que simbolizaria a necessidade de resistência.
- ↑ Yann Arthus-Bertrand, Salvar a Terra - Paisagem, Visão n.º 748.