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Autogamia

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Espécies autógamas são aquelas nas quais a reprodução natural dos indivíduos se dá predominantemente ( > 95% dos cruzamentos) por autofecundação[1][2]. É comum em plantas hermafrodias, ou seja, aquelas que possuem tanto órgãos reprodutivos masculinos quanto femininos na mesma flor.

O principal mecanisco reprodutivo que garante a autofecundação é a cleistogamia[3].

As variações na taxa de autofecundação e fecundação cruzada de cada espécie faz com que haja variações nessa classificação.[4]

Induz a autofecundação antes de ocorrer a abertura da flor. Exemplos:

  • Feijão - possui a quilha.
  • Tomate - estames formam um cone envolvendo o estigma.
  • Leucena - possui também a estrutura quilha.

Referências

  1. Nyéki, J.; Soltész, M.; Iváncsics, J. (23 de fevereiro de 2000). «Self fertility of pear varieties conditioned by natural self pollination (autogamy)». International Journal of Horticultural Science. 6 (1). ISSN 1585-0404. doi:10.31421/ijhs/6/1/79 
  2. Eckert, Christopher G. (2000). «Contributions of Autogamy and Geitonogamy to Self-Fertilization in a Mass-Flowering, Clonal Plant». Ecology (em inglês). 81 (2): 532–542. ISSN 1939-9170. doi:10.1890/0012-9658(2000)081[0532:COAAGT]2.0.CO;2 
  3. Lord, E. M. (outubro de 1981). «Cleistogamy: A tool for the study of floral morphogenesis, function and evolution». The Botanical Review. 47 (4): 421–449. ISSN 0006-8101. doi:10.1007/bf02860538 
  4. Solbrig, Otto T.; Rollins, Reed C. (1977). «The Evolution of Autogamy in Species of the Mustard Genus Leavenworthia». Evolution. 31 (2): 265–281. ISSN 0014-3820. doi:10.2307/2407748 
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