Pedro Alexandre: diferenças entre revisões
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Cascata da Serra Negra |
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{{Info/Município do Brasil |
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<!-- Características geográficas --> |
<!-- Características geográficas -->| área = 889.572 |
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'''Pedro Alexandre''' |
'''Pedro Alexandre''' (regionalmente conhecido como '''Serra Negra''')<ref name=":23">LIMA, Ricardo Junio Feitosa. ''[https://univisa.edu.br/wp-content/uploads/2020/10/Artigo-7.-O-Complexo-Montanhoso-Serra-Negra.pdf O Complexo Montanhoso Serra Negra]''. [https://univisa.edu.br/publicacoes/athos/ Athos – Revista de Estudos Integrados], Vol.5, N.1, 2020. ISSN 2674-8002.</ref> é um [[Município (Brasil)|município brasileiro]] do [[estados do Brasil|estado]] da [[Bahia]]. Localiza-se a uma [[latitude]] 10º00'49" sul e a uma [[longitude]] 37º53'39" oeste. Sua formação remonta ao ano de 1847<ref name=":2" /> e está associada à expansão rural de [[Porto da Folha]]. Posteriormente, foi reconhecido como parte do território baiano de [[Jeremoabo]], do qual se desmembrou, sendo oficialmente fundado em 1962. |
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Possui uma área de 1146,32 km². |
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== História == |
== História == |
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O povoamento do território atual de Pedro Alexandre teve início no [[século XVIII]], quando colonos sergipanos se estabeleceram ali como produtores de grãos e criadores de gado, como parte da expansão da [[agropecuária]]. Essa área era considerada um bairro rural do município de [[Porto da Folha]].<ref name=":2" /> Durante um período de seca, ocorreu uma migração significativa de uma elite latifundiária para a região, seguida pela ocupação de novas áreas próximas ao [[Serra Negra|Complexo da Serra Negra]], devido à fertilidade do solo e à disponibilidade de água da [[bacia hidrográfica]] do Rio do Peixe.<ref name=":23" /> |
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=== Do Brasil Colônia até a Emancipação (1549-1962) === |
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[[Tomé de Sousa]], primeiro [[Lista de governadores-gerais do Brasil|governador-geral do Brasil]], sendo nomeado, no dia [[1 de junho]], trouxe consigo seu filho [[Garcia d'Ávila|Garcia D’Ávila]] que chegou à [[Bahia]] em 29 de março de [[1549]]. D'Ávila recebeu, em 15 de junho, seu primeiro pagamento - duas vacas, por 4$ -, assim começando sua longa jornada de sucesso. Trabalhou com esforço austero e inexcedível energia durante a construção de [[Salvador]] e instalou-se inicialmente em [[Itapagipe (Salvador)|Itapagipe]], depois em [[Itapuã|Itapoã]], vindo a se tornar o primeiro [[bandeirante do Norte]]. Garcia d'Ávila nunca se identificou como filho de [[Tomé de Sousa]] porque a lei portuguesa proibia que capitães-mores e governadores doassem [[sesmaria]]s a seus familiares. Sobre D'Ávila, o [[Padre Manuel da Nóbrega]] escreveu: "parecendo-me ainda estar Tomé de Sousa nesta terra". D'Ávila era um nome comum na família de Tomé de Sousa que por sua vez era filho de [[João de Sousa]], abade de Rates, e descendente de [[Martim Afonso Chichorro]] e do rei [[Afonso III de Portugal]].<ref>{{Citar periódico|data=2016-11-27|titulo=Garcia d'Ávila|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Garcia_d%27%C3%81vila&oldid=47325894}}</ref> |
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Famílias que se estabeleceram junto a uma fonte de água na lagoa da nascente do [[Rio do Peixe]] formaram, por volta de 1847<ref name=":2" />, um pequeno povoado conhecido como Lagoa da Caiçara, cujo nome remete a um tipo de cerca paliçada ainda existente nesta lagoa. Essa comunidade consistia em um pequeno agrupamento de casas em uma área de litígio territorial, que acabou sendo incorporada à comarca da região baiana de [[Jeremoabo]], deixando de fazer parte do município sergipano de [[Porto da Folha]], que passou a englobar apenas o território do povoado que atualmente é o município de [[Poço Redondo]].<ref name=":23" /> |
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Tomé de Sousa doou a Garcia d'Ávila catorze léguas de terras de [[sesmaria]] que lhe haviam sido outorgadas pelo rei [[Sebastião de Portugal|Dom Sebastião]]. Estas terras iam de [[Itapuã|Itapoã]] até o [[Rio Real (Bahia)|Rio Real]] e [[Tatuapara]], pequeno porto cinquenta metros sobre o nível do mar. Foi lá que D’Ávila, após ter vencido as tribos indígenas existentes ao norte de [[Salvador]], ergueu sua [[Casa da Torre]] em [[1550]]. Em [[1557]], já era o homem mais poderoso da [[Bahia]]. No século XVI, D'Ávila recebeu do [[João III de Portugal|Rei João III]] uma sesmaria de 60 léguas quadradas, abrangendo as terras onde hoje se localiza o município de [[Jeremoabo]]. Em conflito com os missionários, que se opunham à escravidão dos índios, D'Ávila incendiou a povoação original, reconstruindo-a depois por intervenção do Papa e do [[governo colonial]].<ref name=":2">{{Citar periódico|data=2015-12-13|titulo=Jeremoabo|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jeremoabo&oldid=44194848}}</ref> |
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Em meados de 1872, o menino Pedro Alexandre de Carvalho, nascido em 25 de abril de 1865 no povoado alagoano de Entre Montes em [[Piranhas (Alagoas)|Piranhas]], chegou ao vilarejo de Lagoa da Caiçara, atual Rua Velha, acompanhado de seu pai adotivo Alexandre. Este tinha a intenção de desmatar algumas áreas nas terras virgens para a [[Agricultura|atividade agrícola]].<ref name=":3" /> Ambos se tornaram pioneiros no cultivo de [[algodão]], um produto em alta e introduzido para transformar a economia da região. A sede do distrito, existente na época, recebeu o nome de Serra Negra em 1927, devido às montanhas da [[Serra Negra]], uma designação que ainda é associada ao município.<ref name=":23" /> |
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Em [[1688]] foi expedida a patente de [[Sebastião Dias Laranjeira|Sebastião Dias]], primeiro [[Capitão-mor|Capitão–Mor]] da aldeia '''Muongorus de Jeremoabo'''. Dez anos depois, [[Jeremoabo]] foi elevada à categoria de [[julgado]]. Em [[1778]], o [[Governo-Geral do Brasil|Governo Geral do Brasil]] criou a freguesia de '''São João Batista de Jeremoabo''', cuja paróquia passou a ser dirigida pelo padre [[Januário de Souza Ferreira]]. Segundo documentos da época, havia na sede 32 casas construídas e uma população de 252 habitantes. Em consequência de sua grande extensão territorial, várias povoações (em geral antigas aldeias indígenas) desmembraram-se da Jeremoabo original, vindo a se constituir em outras freguesias e mais tarde em municípios. Jeremoabo tornou-se [[vila]] por decreto de 25 de Outubro de [[1831]], ganhando condição de cidade em 6 de Julho de [[1925]].<ref name=":2" /> |
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Em 1943, com uma delimitação geográfica mais precisa dos estados de [[Sergipe]] e [[Bahia]] e o Decreto n° 5901 para corrigir repetições de nomes<ref>{{Citar periódico |url=https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/39881 |título=Bahia de todos os cantos e recantos: marcas identitárias e culturais na toponímia da Bahia |data=2017 |acessodata=2024-02-14 |periódico=Revista GTLex |número=2 |ultimo=Prudente |primeiro=Clese Mary |ultimo2=Abbade |primeiro2=Celina Márcia de Souza |paginas=219–245 |lingua=pt |doi=10.14393/Lex4-v2n2a2017-2 |issn=2447-9551}}</ref>, o distrito de Serra Negra teve seu nome substituído pelo [[Topônimos de origem tupi no Brasil|topônimo indígena]] Voturuna.<ref name=":3">{{Citar web|url=https://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?codmun=292420|titulo=IBGE {{!}} Cidades {{!}} Bahia {{!}} Pedro Alexandre {{!}} Histórico|acessodata=2016-12-12|obra=www.cidades.ibge.gov.br}}</ref> Essa denominação corresponde apenas a uma parte do complexo de serras, precisamente à porção da Serra Negra situada dentro do território baiano, onde atualmente se encontra a comunidade de Serra Torre, que faz ligação com a sede da cidade.<ref name=":23" /> Além disso, é na região de Voturuna que se encontra o cruzeiro da cidade, conhecido pelas penitências religiosas que fazem parte da história e cultura local. |
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A área onde hoje está erguida Pedro Alexandre teve seu povoamento iniciado no [[século XVIII]] por colonos portugueses que ali se estabeleceram, desenvolvendo a criação de gado (ainda [[Sesmaria]]). Inicialmente, a criação de gado desenvolveu-se no litoral e nas áreas de agricultura da cana. Mas, em [[1701]], o próprio [[Governo Português|governo português]], muito interessado no desenvolvimento da agroindústria da [[cana-de-açúcar]], pois esta lhe fornecia bons lucros, adotou uma medida para tentar resolver a situação: proibiu a criação de gado nas áreas de agricultura de cana no [[Litoral do Brasil|litoral]]. Assim, a expansão da [[criação de gado]] para o interior do Nordeste foi responsável pelo povoamento do mesmo, funcionando como um instrumento de colonização do interior do Brasil. |
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A Lei Estadual n° 1763, de 28 de julho de 1962, desmembrou o distrito de Voturuna de Jeremoabo e o elevou à categoria de [[município]].<ref name=":22">{{Citar web|ultimo=Bahia|primeiro=Palácio do Governo do Estado|url=https://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-1763-de-28-de-julho-de-1962|titulo=LEI Nº 1.763 DE 28 DE JULHO DE 1962|data=1962|acessodata=09/05/2020|publicado=Palácio do Governo do Estado da Bahia}}</ref> Nessa mesma ocasião, o documento foi revisado e o nome foi alterado para Pedro Alexandre, embora ainda deixe vestígios do nome Voturuna nos artigos da lei de emancipação municipal. De acordo com essa lei, a '''instalação''' e o funcionamento efetivo do município ocorreram em 07 de abril de 1963. Portanto, o município tem data de criação e data de instalação efetiva. |
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Desde então, a ocupação de novas áreas começou à ocorrer e a fertilidade das terras ao lado do ''Complexo da [[Serra Negra]]'' atraiu novas famílias que se estabeleceram ao lado de uma fonte de água na lagoa da nascente do Rio do Peixe, formando o arraial conhecido por '''Lagoa da Caiçara'''<ref name=":23" /> — termo que era utilizado para denominar as estacas fincadas na água para cercar peixes. Esse arraial se tratava de um pequeno vilarejo que pertencia ainda à comarca de [[Jeremoabo]] e, por conta disso, diversos fatos do corenilismo e cangaço acontecidos na época são registrados na literatura como ocorridos em Jeremoabo. |
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=== Cronologia === |
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Em meados de [[1872]], chegou nas terras do então vilarejo jeremoabense Lagoa da Caiçara — na atual Rua Velha — o jovem Pedro Alexandre de Carvalho, nascido no dia 25 de abril de 1865 e natural do povoado de Entre Montes, no município de [[Piranhas (Alagoas)|Piranhas]]. Pedro Alexandre chegou neste vilarejo com aproximadamente 7 anos de idade junto ao seu pai adotivo (conhecido como Alexandre) que possuía o intuito de desmatar algumas áreas nessas terras virgens e férteis para fazer o plantio de [[algodão]], um produto em alta e estrategicamente introduzido para mudar o [[Setor económico|setor econômico]] da região. A sede, criada no distrito ganhou a denominação de '''Serra Negra''' em [[1927]] em relação ao ''Complexo da [[Serra Negra]]'' (nome que ainda é sinônimo para a atual cidade).<ref name=":23" />[[File:Mapa administrativo - pedro alexandre.png|thumb|Mapa dos gestores da Família Carvalho em Pedro Alexandre - Bahia|649x649px]] |
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==== Cronologia dos principais eventos ==== |
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Em [[1943]], com uma delimitação geográfica dos Estados de [[Sergipe]] e [[Bahia]] mais sofisticada, o distrito de Serra Negra teve seu nome substituído pelo topônimo '''Voturuna'''<ref name=":23" /><ref name=":3">{{Citar web|url=https://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?codmun=292420|titulo=IBGE {{!}} Cidades {{!}} Bahia {{!}} Pedro Alexandre {{!}} Histórico|acessodata=2016-12-12|obra=www.cidades.ibge.gov.br}}</ref> que corresponde a somente um lado do complexo de serras — exatamente a parte da Serra Negra que está dentro do território baiano, que possui atualmente a comunidade Serra Torre e que faz ligação com a sede da cidade.<ref name=":23" /> Além disso, é especificamente na região da Voturuna onde se encontra o cruzeiro da cidade, conhecido por conta das penitências religiosas que integram parte da história e cultura local dos pedro-alexandrenses. |
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* 1690: Colonização da região de Serra Negra como bairro rural de [[Porto da Folha]].<ref name=":2">LIMA, Ricardo Junio Feitosa (2023, July 7). [[doi:10.29327/7281028|Síntese cronológica de Pedro Alexandre, Bahia, Nordeste do Brasil]]. '''Even3 Publicações'''. DOI 10.29327/7281028.</ref> |
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* 1704: Formação de uma rede de quilombos no topo das montanhas da Serra Negra.<ref name=":2" /> |
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O então [[distrito]] de Voturuna recebeu o nome de '''Pedro Alexandre''' quando elevado à condição de cidade<ref name=":23" />: fundado como parte do território que corresponde à [[Jeremoabo]], o distrito foi desmembrado do município de Jeremoabo pela [https://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-1763-de-28-de-julho-de-1962 Lei Estadual de 28 de julho de 1962]. A Primeira eleição para prefeito e vereadores ocorreu em 7 de outubro de 1962<ref name=":22">{{Citar web|titulo=LEI Nº 1.763 DE 28 DE JULHO DE 1962|url=https://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-1763-de-28-de-julho-de-1962|data=1962|acessodata=09/05/2020|publicado=Palácio do Governo do Estado da Bahia|ultimo=Bahia|primeiro=Palácio do Governo do Estado}}</ref> e o sr. '''Heraldo de Carvalho''' (um dos filhos do Coronel João Maria) foi eleito primeiro prefeito do município. Heraldo e '''Evaldo de Carvalho''' (que era sobrinho deste coronel), foram políticos e mantiveram-se no domínio do município na condição de [[prefeitos]] por várias gestões.<ref name=":10">{{Citar periódico|ultimo=NE|titulo=João Maria de Carvalho, Coronel da Serra Negra|jornal=NE Notícias|url=https://www.nenoticias.com.br/85273_joao-maria-de-carvalho-coronel-da-serra-negra.html}}</ref> |
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* 1847: Formação do povoamento ao longo do corpo hídrico da Lagoa da Caiçara.<ref name=":2" /> |
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=== Cronologia local === |
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* 1872: Momento da chegada de Pedro Alexandre Carvalho em Lagoa da Caiçara.<ref name=":3" /> |
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*1902: Aquisição do [[:en:Portable_engine|motor portátil]] '''Lincoln 1890''' para beneficiamento de algodão.<ref name=":2" /> |
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* [[1872]] Pedro Alexandre Carvalho chegou nas terras da Serra Negra. |
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* 1927: Fundação do distrito de Serra Negra e sua vila sede com este mesmo nome.<ref name=":23" /> |
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*[[1901]] Demanda de venda de algodão para o '''grupo Peixoto''' requer beneficiamento no local. |
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* 1938: Zé Sereno e 20 cangaceiros se entregam na Fazenda Nova, em Serra Negra.<ref name=":16">ARAÚJO. Antônio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books?id=Jw0sAAAAYAAJ&q=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&dq=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj14dTEtqDYAhWHE5AKHaZSBAgQ6AEIKDAA Gente de Lampião, Sila e Zé Sereno]. Editora Traço. São Paulo. 1987. Pag. 92. |
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*[[1902]] Aquisição da máquina a vapor oriunda da [[Alemanha]] para beneficiamento de algodão. |
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* [[1903]] Nasce Liberato Matos de Carvalho. |
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* [[1925]] Falece Pedro Alexandre de Carvalho aos 60 anos. |
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* [[1925]] Jeremoabo torna-se cidade e Serra Negra sua vila. |
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* [[1927]] O vilarejo passou a se chamar '''Serra Negra''' devido a Serra. |
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* [[1927]] Lampião faz abrigo periódico em Serra Negra.<ref name=":10" /> |
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* [[1928]] Lampião recebe apoio de Coronel João Maria e outros coronéis.<ref name=":14">CHIAVENATO, Julio José. [https://books.google.com.br/books?id=teArAAAAYAAJ&q=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&dq=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Ly2uKDYAhXLnJAKHbFDAFEQ6AEIKDAA Cangaço: a força do coronel]. Editora Brasiliense. São Paulo. 1990. Pag.42. <nowiki>ISBN 8511131027</nowiki>. |
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</ref> |
</ref> |
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* 1943: Por Lei de nomenclatura, Serra Negra recebe o [[Topônimos de origem tupi no Brasil|topônimo indígena]] Voturuna.<ref name=":3" /> |
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*[[1929]] Em abril de 1929 Lampião pela primeira vez encontra o Coronel João Maria.<ref name=":20">{{Citar web|titulo=Cariri Cangaço: Serra Negra e a Espetacular Visita do Cariri Cangaço !|url=https://cariricangaco.blogspot.com/2018/07/serra-negra-e-espetacular-visita-do.html|primeiro=Cariri|ultimo=Cangaço|data=2018|acessodata=07/05/2020|publicado=Cariri Cangaço}}</ref> |
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* 1962: Linhas de evidências indicam que a cidade foi emancipada como '''Voturuna'''.<ref name=":22" /> |
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*[[1929]] Cangaceiro "Azulão III" de Serra Negra entra pro cangaço.<ref name=":15">ARAÚJO. Antônio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books?id=_sBHAAAAYAAJ&q=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&dq=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwitofzBs6DYAhWSl5AKHXg6DhsQ6AEIKDAA Lampião: as mulheres e o cangaço]. Traço Editora. São Paulo. 1984. Pag. 95. |
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* 1962: Emancipação oficial pela lei n° 1763, como Pedro Alexandre, em 28 de julho.<ref name=":22" /> |
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</ref> |
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* 1963: Instalação por lei e funcionamento efetivo do município em 07 de abril do ano.<ref name=":22" /> |
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* 1981: Acidente aéreo mata 4 tripulantes que faziam vistorias do [[BANEB|Baneb]] no município.<ref name=":7" /> |
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*[[1931]] Liberato assume o comando de uma volante (Volante Liberato).<ref name=":20" /> |
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* 2019: A Barragem do Quati transborda, rompe e inunda a cidade de [[Coronel João Sá]].<ref>{{Citar web|titulo=Prefeitura de Coronel João Sá alerta população para risco de rompimento da barragem Quatí|url=https://www.chicosabetudo.com.br/noticia/politica/2019/07/11/prefeitura-de-coronel-joao-sa-alerta-populacao-para-risco-de-rompimento-da-barragem-quati|obra=www.chicosabetudo.com.br|acessodata=2019-07-11|ultimo=ChicoSabeTudo}}</ref> |
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* [[1932]] Batalha da '''Fazenda Maranduba''' entre polícia e cangaceiros.<ref name=":12" /> |
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* 2020: Primeiro [[artigo científico]] pelo município sobre o [[Serra Negra|Complexo da Serra Negra]]. |
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* [[1932]] Chacina da '''Fazenda Couro''' feita por cangaceiros. |
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*[[1936]] Os cangaceiros Sila e Zé Sereno casaram na '''Igreja de Nossa Senhora da Conceição'''.<ref name=":20" /><ref name=":21">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&dq=sila+e+z%C3%A9+sereno+casamento&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Lampião: o homem que amava as mulheres : o imaginário do cangaço|ultimo=Lins|primeiro=Daniel Soares|data=1997|editora=Annablume|lingua=pt}}</ref> |
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*[[1937]] Sila e Zé Sereno mandou um filho recém nascido de nome João para ser criado por Galdino Leite na Rua Velha.<ref name=":20" /> |
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* [[1938]] Zé Sereno e 20 cangaceiros se entregam em Serra Negra.<ref name=":16">ARAÚJO. Antônio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books?id=Jw0sAAAAYAAJ&q=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&dq=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj14dTEtqDYAhWHE5AKHaZSBAgQ6AEIKDAA Gente de Lampião, Sila e Zé Sereno]. Editora Traço. São Paulo. 1987. Pag. 92. |
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</ref> |
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* [[1939]] Nasce Evaldo de Carvalho.<ref name=":17" /> |
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* [[1943]] O vilarejo Serra Negra passou a se chamar '''Voturuna'''.<ref name=":3" /> |
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* [[1962]] Voturuna se desmembra de [[Jeremoabo]] para virar cidade.<ref name=":22" /> |
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* [[1962]] Pedro Alexandre foi titulada cidade através da [https://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-1763-de-28-de-julho-de-1962 Lei Estadual de 28 de julho de 1962].<ref name=":22" /> |
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* [[1962]] Em 7 de outubro de 1962 é eleito Heraldo, filho do Coronel João Maria, para prefeito da cidade de Pedro Alexandre. |
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* [[1963]] Heraldo de Carvalho assume como primeiro prefeito de Pedro Alexandre. |
|||
* [[1973]] Assume o prefeito eleito nas eleições municipais de 15 de novembro de 1972. |
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* [[1981]] Acidente aéreo mata 4 tripulantes que faziam vistorias do Baneb no município.<ref name=":7" /> |
|||
* [[1984]] Falece Cangaceiro Tempestade que militou o grupo do '''Cangaceiro''' '''Moreno'''.<ref name=":8">MACHADO, Guilherme. '''Cangaceiro Tempestade Militante do Bando de Moreno'''. Portal do cangaço de Serrinha. Bahia. 2011.</ref> |
|||
* [[1996]] Petrônio Gomes se elege prefeito após 33 anos de gestão do grupo Carvalho.<ref name=":5">{{Citar web|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-1996/resultados-das-eleicoes|titulo=Resultados das Eleições|acessodata=2016-12-09|data=2011|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> |
|||
* [[1996]] Falece o Coronel Liberato Matos de Carvalho aos 93 anos. |
|||
* [[1999]] Falece o ex-prefeito Sr. Heraldo de Carvalho em 28 de julho de 1999.<ref name=":1">{{Citar web|url=https://tcu.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/342967463/tomada-de-contas-especial-tce-25005819979|titulo=Tribunal de Contas da União TCU - TOMADA DE CONTAS ESPECIAL: TCE 25005819979|acessodata=2016-12-09|data=1999|publicado=TCU|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal de Contas da União}}</ref> |
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* [[2000]] Petrônio Gomes é reeleito sendo o [[prefeito]] mais votado do [[Brasil]] em termo proporcional.<ref name=":9">{{Citar web|url=https://www.carlinosouza.com.br/2013/11/pedro-alexandre-ba-ex-prefeito-petronio.html|titulo=Pedro Alexandre-BA: Ex-prefeito Petrônio Gomes, comemora aniversário e é recebido com festa.|data=|acessodata=|obra=|publicado=Carlinosouza Notícias. Bahia. 2013.|ultimo=SOUZA|primeiro=Carlino}}</ref> |
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* [[2006]] Faustino Lima assume a prefeitura durante a Operação Fox. |
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* [[2009]] Falece o ex-prefeito Sr. Evaldo de Carvalho em 19 de setembro de 2009.<ref name=":17">{{Citar periódico|ultimo=Já|primeiro=Bahia|titulo=DEPUTADO LAMENTA MORTE EX-PREFEITO PEDRO ALEXANDRE, EDVALDO CARVALHO|jornal=Bahia Já|url=https://www.bahiaja.com.br/salvador/noticia/2009/10/05/deputado-lamenta-morte-ex-prefeito-pedro-alexandre-edvaldo-carvalho,18799,0.html}}</ref> |
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* [[2010]] Morrem 2 vereadores em exercício: Sr. José Adilson Santos Melo em 21 de maio de 2010 e Sr. Valgone Costa Bezerra em 27 de setembro de 2010.<ref>{{Citar web|url=https://www.bobcharles.com.br/internas/read/?id=1831|titulo=Mais um vereador do município de Pedro Alexandre morre de forma trágica|data=|acessodata=|obra=|publicado=Bob Charles Notícias. Paulo Afonso. 2010.|ultimo=MORENO|primeiro=Adalberto}}</ref> |
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* [[2011]] Vereador em exercício Adairton Nunes de Jesus (Baiúca) e carona conhecido como Roberval são assassinados à tiros na BR 235. Em 7 de dezembro de 2011.<ref>{{Citar web|url=https://jeremoaboagora.com.br/noticias/policial/7193|titulo=Mais um vereador é assassinado em Pedro Alexandre|data=|acessodata=|obra=|publicado=Jeremoabo Agora. Bahia. 2016.|ultimo=MORENO|primeiro=Adalberto}}</ref> |
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* [[2012]] Petrônio Gomes / Pedro Gomes perde eleição após Petrônio se eleger duas vezes e eleger dois prefeitos.<ref name=":6">{{Citar web|url=https://www.tse.jus.br/hotSites/estatistica2012/resultado-eleicao.html|titulo=TSE - Estatísticas Eleições 2012|acessodata=2016-12-09|obra=www.tse.jus.br|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141213113754/https://www.tse.jus.br/hotSites/estatistica2012/resultado-eleicao.html|arquivodata=2014-12-13|urlmorta=yes}}</ref> |
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* [[2013]] Vice-prefeito Tonho de Zezinho sofre tentativa de homicídio.<ref>MORENO, Adalberto. [https://jeremoaboagora.com.br/noticias/policial/24139 Pedro Alexandre-BA: Irmão e sobrinho de vice-prefeito sofrem atentado à bala.] Jeremoabo.com. Bahia. 2013</ref> |
|||
* [[2014]] Falece o ex-prefeito Sr. João Nascimento de Carvalho (João de Ioiô) em 1 de dezembro de 2014.<ref name=":4">{{Citar web|url=https://www.carlinosouza.com.br/2014/12/ex-prefeito-de-pedro-alexandreba-joao.html|titulo=Ex-prefeito de Pedro Alexandre(BA), “João de Oiô”, morre aos 91 anos|acessodata=2016-12-09|data=2014|publicado=Carlinosouzacom.br|ultimo=Souza|primeiro=Carlino}}</ref> |
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* [[2015]] Consórcio EMPA/CCM/CCL inicia as obras de revestimento asfáltico da BR-235.<ref>MORENO, Adalberto. [https://jeremoaboagora.com.br/noticias/economia/29587 Consórcio EMPA/CCM/CCL inicia as obras de revestimento asfáltico da BR-235]. Jeremoabo Agora. Bahia. 2015.</ref> |
|||
* [[2016]] Ex-prefeito Petrônio Gomes é assassinado à tiros em feira livre em 30 de julho de 2016.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Portal Itnet|primeiro=|data=|titulo=Ex-prefeito de Pedro Alexandre é morto a tiros em feira livre|url=https://itnet.com.br/noticia/30813/ex-prefeito-de-pedro-alexandre-morto-a-tiros-em-feira-livre|jornal=Itnet. Sergipe. 2016.|volume=|via=|acessodata=2016-12-14|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161220120544/https://itnet.com.br/noticia/30813/ex-prefeito-de-pedro-alexandre-morto-a-tiros-em-feira-livre|arquivodata=2016-12-20|urlmorta=yes}}</ref> |
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* [[2017]] 03 Componentes da mesma família tornam-se gestores: Pedro Gomes (prefeito), Cica Gomes (vice-prefeita), Pamela Gomes (vereadora). |
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* [[2018]] Rodovia BA-386 passa a se chamar Rodovia Petrônio Pereira Gomes. |
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* [[2019]] O [[Ministério da Infraestrutura|ministro da Infraestrutura]], Tarcísio Gomes de Freitas, inaugura a BR-235. |
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* [[2019]] Barragem do Quatí rompe e inunda a cidade de [[Coronel João Sá]].<ref>{{Citar web|titulo=Prefeitura de Coronel João Sá alerta população para risco de rompimento da barragem Quatí|url=https://www.chicosabetudo.com.br/noticia/politica/2019/07/11/prefeitura-de-coronel-joao-sa-alerta-populacao-para-risco-de-rompimento-da-barragem-quati|obra=www.chicosabetudo.com.br|acessodata=2019-07-11|ultimo=ChicoSabeTudo}}</ref> |
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* [[2020]] A tradicional feira foi suspensa em respeito à quarentena por ocasião da pandemia de [[Covid-19]] no dia 20/03. |
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* [[2020]] Em outubro de 2020 foi publicado o primeiro [[artigo científico]] de Pedro Alexandre sobre a [[Serra Negra]].<ref name=":23" /> |
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*[[2020]] Yuri Andrade se elege prefeito após 24 anos de gestão do grupo Gomes.<ref name=":24" /> |
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*[[2021]] A vacina contra o [[SARS-CoV-2]], que causa o [[COVID-19|Covid-19]], chega ao município e dar-se início à vacinação em 19/01/2021. |
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==== Cronologia administrativa ==== |
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A Primeira eleição para prefeito e vereadores ocorreu em 7 de outubro de 1962 e um dos herdeiros de João Maria, Heraldo de Carvalho, foi eleito primeiro prefeito do município. A primeira gestão iniciou apenas em 7 de abril de 1963 com a instalação do município e efetivo funcionamento da prefeitura.<ref name=":22" /> Heraldo e seu primo Evaldo Carvalho tornaram-se políticos e se mantiveram na administração do município na condição de [[prefeitos]] por várias gestões.<ref name=":17">{{Citar periódico |url=https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37431 |título=Divisor de águas no Rio do Peixe: ambientalização dos conflitos sociais e racismo ambiental vivenciados pelos comunitários do Quati - Ba |data=2023-06-19 |acessodata=2024-02-14 |periódico=UFBA |publicado=('''Tese de Mestrado'''). Universidade Federal da Bahia |ultimo=Batista |primeiro=Elena de Medeiros}}</ref> |
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{| class="wikitable" |
{| class="wikitable" |
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|+Quadro administrativo |
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!Gestor |
!Gestor |
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!Início |
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!Término |
!Término |
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!Fontes e informações adicionais |
!Fontes e informações adicionais |
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|Heraldo de Carvalho |
|Heraldo de Carvalho |
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|abr de 1963 |
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|dez de 1966 |
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|1° prefeito após a emancipação ocorrida em 1962 |
|1° prefeito após a emancipação ocorrida em 1962 |
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|Evaldo |
|Evaldo Carvalho |
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|jan de 1967 |
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|dez de 1970 |
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|Família Carvalho lançou Evaldo para continuar a gestão |
|Família Carvalho lançou Evaldo para continuar a gestão |
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|João de Oiô |
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|jan de 1971 |
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|dez de 1972 |
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|Eleições municipais em 15 de novembro de 1972<ref name=":18">{{Citar web|titulo=Eleições anteriores|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores|lingua=pt-br|data=2011|acessodata=05/05/2020|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> |
|Eleições municipais em 15 de novembro de 1972<ref name=":18">{{Citar web|titulo=Eleições anteriores|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores|lingua=pt-br|data=2011|acessodata=05/05/2020|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> |
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|Evaldo |
|Evaldo Carvalho |
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|jan de 1973 |
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|dez de 1976 |
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|Eleições municipais em 20 de dezembro de 1976<ref name=":18" /> |
|Eleições municipais em 20 de dezembro de 1976<ref name=":18" /> |
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|Heraldo de Carvalho |
|Heraldo de Carvalho |
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|jan de 1977 |
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|dez de 1982 |
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|Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
|Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
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|Evaldo |
|Evaldo Carvalho |
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|jan de 1983 |
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|dez de 1988 |
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|Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
|Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
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|Heraldo de Carvalho |
|Heraldo de Carvalho |
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|jan de 1989 |
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|dez de 1992 |
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|O TCU ainda possui contas registradas da época <ref name=":1">{{Citar web|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal de Contas da União|url=https://tcu.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/342967463/tomada-de-contas-especial-tce-25005819979|titulo=Tribunal de Contas da União TCU - TOMADA DE CONTAS ESPECIAL: TCE 25005819979|data=1999|acessodata=2016-12-09|publicado=TCU}}</ref> |
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|O TCU ainda possui contas registradas da época <ref name=":1" /> |
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|Evaldo |
|Evaldo Carvalho |
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|jan de 1993 |
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|dez de 1996 |
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|Última gestão de integrantes da família Carvalho |
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|Petrônio |
|Petrônio Gomes |
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|jan de 1997 |
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|dez de 2000 |
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|Eleito com 58,1% dos votos válidos (2.619)<ref name=":5" /> |
|Eleito com 58,1% dos votos válidos (2.619)<ref name=":5">{{Citar web|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal Superior Eleitoral|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-1996/resultados-das-eleicoes|titulo=Resultados das Eleições|data=2011|acessodata=2016-12-09|publicado=TSE}}</ref> |
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|Petrônio |
|Petrônio Gomes |
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|jan de 2001 |
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|dez de 2004 |
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|Eleito com 70,1% dos votos válidos (3.649)<ref>{{Citar web|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2000/resultado-da-eleicao-2000|titulo=Resultado da eleição 2000|acessodata=2016-12-09|data=2011|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Tribunal Superior Eleitoral}}</ref> |
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|Salorylton |
|Salorylton (Salon) |
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|jan de 2005 |
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|dez de 2008 |
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|Eleito com 61,8% dos votos válidos (3.708)<ref>{{Citar web|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2004/resultado-da-eleicao-2004|titulo=Resultado da eleição 2004|acessodata=2016-12-09|data=2011|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Supremo Tribunal Eleitoral}}</ref> |
|Eleito com 61,8% dos votos válidos (3.708)<ref>{{Citar web|url=https://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2004/resultado-da-eleicao-2004|titulo=Resultado da eleição 2004|acessodata=2016-12-09|data=2011|publicado=TSE|ultimo=Brasil|primeiro=Supremo Tribunal Eleitoral}}</ref> |
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|Pedro Gomes Filho |
|Pedro Gomes Filho |
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|jan de 2009 |
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|dez de 2012 |
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|Eleito com 50,5% dos votos válidos<ref name=":5" /> |
|Eleito com 50,5% dos votos válidos<ref name=":5" /> |
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|Salorylton |
|Salorylton (Salon) |
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|jan de 2013 |
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|dez de 2016 |
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|Eleito com 47,5% dos votos válidos (3.245)<ref>{{Citar web|titulo=Apuração das Eleições 2012 em Pedro Alexandre {{!}} Bahia|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/apuracao/pedro-alexandre.html|lingua=pt|data=2012|acessodata=05/05/2020|publicado=Globo|ultimo=G1 Bahia|primeiro=Globo}}</ref> |
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|Pedro Gomes Filho |
|Pedro Gomes Filho |
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|jan de 2017 |
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|dez de 2020 |
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|Eleito com 36,3% dos votos válidos (2.553)<ref>{{Citar web|titulo=Resultado da apuração das Eleições 2016 em Pedro Alexandre para prefeito e vereador|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/eleicoes/2016/apuracao/pedro-alexandre.html|lingua=pt-br|data=2016|acessodata=05/05/2020|publicado=Globo|ultimo=G1 Bahia|primeiro=Globo}}</ref> |
|Eleito com 36,3% dos votos válidos (2.553)<ref>{{Citar web|titulo=Resultado da apuração das Eleições 2016 em Pedro Alexandre para prefeito e vereador|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/eleicoes/2016/apuracao/pedro-alexandre.html|lingua=pt-br|data=2016|acessodata=05/05/2020|publicado=Globo|ultimo=G1 Bahia|primeiro=Globo}}</ref> |
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|Yuri |
|Yuri Andrade |
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|jan de 2021 |
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|dez de 2024 |
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|Eleito com 59,15% dos votos válidos (4.659)<ref name=":24">{{Citar web |ultimo=Globo |primeiro=G1 |url=https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/11/16/yuri-andrade-do-pp-e-eleito-prefeito-de-pedro-alexandre.ghtml |titulo=Yuri Andrade, do PP, é eleito prefeito de Pedro Alexandre |data=2020 |acessodata=2020-11-16 |publicado=Globo |lingua=pt-br}}</ref> |
|Eleito com 59,15% dos votos válidos (4.659)<ref name=":24">{{Citar web |ultimo=Globo |primeiro=G1 |url=https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/11/16/yuri-andrade-do-pp-e-eleito-prefeito-de-pedro-alexandre.ghtml |titulo=Yuri Andrade, do PP, é eleito prefeito de Pedro Alexandre |data=2020 |acessodata=2020-11-16 |publicado=Globo |lingua=pt-br}}</ref> |
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|Yuri Andrade |
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|jan de 2025 |
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|dez de 2028 |
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|Eleito com 51,68% dos votos válidos (4.558) <ref>{{Citar web|ultimo=Globo|primeiro=G1|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/eleicoes/2024/noticia/2024/10/07/eleicoes-2024-yuri-andrade-do-pp-e-eleito-prefeito-de-pedro-alexandre-no-1o-turno.ghtml|titulo=Eleições 2024: Yuri Andrade, do PP, é eleito prefeito de Pedro Alexandre no 1º turno {{!}} Eleições 2024 na Bahia|data=2024-10-07|acessodata=2024-11-17|website=Rede Globo|lingua=pt-br}}</ref> |
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|} |
|} |
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=== Paleontologia |
=== Paleontologia e arqueologia === |
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A descoberta de afloramentos contendo fósseis ocorre com maior frequência na época da seca, quando a população que mora próximo aos [[Cacimba|tanques]] (também chamados de cacimbas ou pias-de-pedra) e antigas lagoas, cavam para retirar o sedimento para poder armazenar água na época da chuva. Geralmente não são encontrados os esqueletos completos e articulados. Nos últimos anos pesquisadores tem se esforçado em realizar [[Datação radiométrica|datações]] de alguns dos fósseis encontrados nessa região. Já foram realizadas dezoito datações em fragmentos de ossos e dentes, e os resultados encontrados até o momento indicam a ocorrência de uma fauna com idade entre 11 à 50 mil anos.<ref>'''Fósseis encontrados no sertão.''' Correio Sergipe D'el Rey. 3º Edição. Page 77. SkyscraperCity. 2013. Visitado em 10 de Janeiro de 2016.</ref> |
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==== Fóssil de bivalve (100.5 — 66 [[Annum|Ma]]) ==== |
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O município possui terras que evidentemente foram habitadas por espécies primitivas que sucederam a era dos [[dinossauros]]. Há evidências regionais da presença fóssil de animais semelhantes às atuais [[Folivora|preguiças]], mas da espécie ''[[Eremotherium|Eremotherium laurillardi]]''; animais semelhantes aos atuais [[Hippopotamidae|hipopótamos]], mas da espécie ''[[Toxodon|Toxodon platensis]],'' e semelhantes aos atuais [[elefante]]s (as espécies ''[[Cuvieronius humboldtii]], [[Stegomastodon platensis]]'' e ''[[Stegomastodon waringi]]''). Sendo que o ''S. waringi'' foi o domínio primitivo que predominou habitando nas terras do município.<ref>DANTAS, Mário André Trindade; ZUCON, Maria Helena. '''A Ocorrência de Fósseis da Megafauna do Pleistoceno Final em Coronel João Sá, Bahia, Brasil'''. v. 6, n.1. UnG - Universidade Guarulhos / Geociências. Guarulhos. 2007.</ref> |
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Em 2016, um punhado de [[Rocha|rochas]] contendo uma variedade de [[Ágata|ágatas]] doado por uma aluna a um professor e pesquisador local, para fins de ornamentação, revelou a possível presença de um [[Bivalvia|bivalve]] [[fossilizado]].<ref name=":4">LIMA, Ricardo Junio Feitosa. [[doi:10.29327/725188|Outcrop containing a “possible” member of the Pleuromyidae Family (Bivalvia class) fossil, in the municipality of Pedro Alexandre, Bahia, Northeastern Brazil]]. '''Even3 Publicações'''. 2020. DOI 10.29327/725188.</ref> O material foi preservado até que sua origem fosse descoberta e, em junho de 2020, devido à necessidade de uma modelagem para identificação das dentições do bivalve, o material foi enviado a Renato Pirani Ghilardi, presidente da [[Sociedade Brasileira de Paleontologia]], para estudos mais aprofundados. Ghilardi observou que, à primeira vista, os restos da dentição presentes no material indicavam ser o molde de um representante do gênero ''[[:nl:Pleuromyidae|Pleuromya]],'' um [[Género (biologia)|gênero]] relativamente comum no [[Cretáceo Superior|Cretáceo Superior,]] encontrado na Bacia Sergipe-Alagoas <ref>{{Citar periódico |url=https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/5060 |título=Moluscos biválvios do Cretáceo Superior da Bacia de Sergipe: um estudo da seção turoniana Pedro Gonçalves |data=2019-11-25 |acessodata=2024-02-14 |periódico=Scientia Plena |número=9 |ultimo=Franco Neto |primeiro=Emmanuel |ultimo2=Andrade |primeiro2=Edilma de Jesus |doi=10.14808/sci.plena.2019.095301 |issn=1808-2793 |ultimo3=Santana |primeiro3=Mateus do Nascimento |ultimo4=Lima |primeiro4=Handrei Felipe Santos}}</ref>. No entanto, Ghilardi destacou que afloramentos desse tipo são um achado inédito na área de Pedro Alexandre. Tal afloramento pode ser parte de um [[sítio paleontológico]] indicando a ocupação local pelo [[Oceano Atlântico]].<ref name=":4" /> Como ocorreu com o [[Geoparque Araripe]]. |
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==== Evidências da Megafauna (50 — 11 [[Annum|Ka]]) ==== |
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Afloramentos descobertos em cacimbas nos municípios de [[Monte Alegre de Sergipe]], [[Poço Redondo]] e em regiões que circundam o ''Complexo da Serra Negra'' testemunham um passado com ocorrência de mamíferos gigantes como [[Folivora|preguiças]] e [[Tolypeutes|tatus gigantes]], [[mastodonte]]s, [[toxodon]]tes, [[lhama]]s e o [[Smilodon|tigre-de-dentes-de-sabre]]. Muitos desses fósseis foram encontrados no interior do município de [[Poço Redondo|Poço redondo]] através da pesquisa [[Paleontologia|paleontológica]] de bolsistas do laboratório de paleontologia da [[Universidade Federal de Sergipe]]. |
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O município possui terras que evidentemente foram habitadas por espécies da [[megafauna]]. Até o momento, dezoito datações foram realizadas em fragmentos de [[Osso|ossos]] e [[Dente|dentes]] encontrados nas extensões sergipanas da Serra Negra indicam a presença de uma fauna com idade estimada entre 11 e 50 mil anos. A descoberta de afloramentos contendo [[Fóssil|fósseis]] é mais frequente durante a época da seca, quando a população sergipana que reside próximo aos tanques, também conhecidos como [[Cacimba|cacimbas]] ou pias-de-pedra, e antigas lagoas, escava para retirar o sedimento a fim de armazenar água para o período de chuvas.<ref>'''Fósseis encontrados no sertão.''' Correio Sergipe D'el Rey. 3º Edição. Page 77. SkyscraperCity. 2013. Visitado em 10 de Janeiro de 2016.</ref> Também há evidências regionais da presença fossilizada de animais em [[Coronel João Sá]], especificamente da espécie ''[[Eremotherium|Eremotherium laurillardi]]'' que se assemelha às [[Folivora|preguiças]] modernas; da espécie ''[[Toxodontidae|Toxodon platensis]]'' que se assemelha aos [[Hippopotamidae|hipopótamos]] atuais; e de espécies semelhantes aos [[Elefante|elefantes]] atuais, incluindo as espécies ''Cuvieronius humboldtii'', ''Stegomastodon platensis'' e ''Stegomastodon waringi''.<ref>DANTAS, Mário André Trindade; ZUCON, Maria Helena. '''A Ocorrência de Fósseis da Megafauna do Pleistoceno Final em Coronel João Sá, Bahia, Brasil'''. v. 6, n.1. UnG - Universidade Guarulhos / Geociências. Guarulhos. 2007.</ref> Destaca-se, portanto, que o território como potencial portador de evidências fósseis da megafauna, por ser uma área intermediária entre ambas citadas. |
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==== Pinturas rupestres (12 — 09 [[Annum|Ka]]) ==== |
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== Fauna e Flora == |
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[[File:Oca dos Índios Kuikuros. Encontro Cultural Indígena, Fazenda Santa Luzia, Sales Oliveira - panoramio - MARCO AURÉLIO ESPARZ….jpg|thumb|Pintura rupestre da Toca da Onça representa uma oca semelhante a produzida pelos povos Kuikuros. |264x264px]] |
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Conjuntos de [[Arte rupestre|painéis gráficos]] identificados no ''Complexo Rupestre Rio do Peixe'', na zona localizada no município de [[Coronel João Sá]], na Bahia, são compreendidos como elementos [[Arqueologia|arqueológicos]] que, em conformidade com outros elementos [[Etno-história|etno-históricos]] regionais que sugerem ocupações há mais de nove milênios. Isso sugere uma presença humana indígena significativa na região por um período prolongado de tempo.<ref>LIMA FILHO, Sebastião Lacerda de. [https://ri.ufs.br/handle/riufs/6894 Sítios gráficos e apropriação de espaços: um estudo de caso do complexo rupestre Rio do Peixe, região de Coronel João Sá, nordeste da Bahia]. 2017. 447 f. Tese ('''Doutorado em Arqueologia''') — Universidade Federal de Sergipe. Laranjeiras. 2017.</ref> Nessa lógica, painéis rupestres encontrados na extensão do complexo que adentra o território de Pedro Alexandre, no '''Sítio Arqueológico Toca da Onça''', que são parcialmente compatíveis, podem oferecer dados semelhantes.<ref name=":2" /> Isso fortaleceria a ideia de uma ocupação humana antiga e contínua na área. Essas descobertas são fundamentais para entender a história e a evolução dos povos que habitaram o território ao longo dos milênios. |
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=== Craibeiro === |
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[[Ficheiro:Starr_040925-0010_Tabebuia_aurea.jpg|thumb|esquerda|253x253px| Folhas, tronco e flores amarelas.]] |
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A árvore monumental presente no centro da cidade trata-se de um craibeiro (''[[Tabebuia aurea]]''). Esta árvore possui mais de 8 metros de altura com o tronco tortuoso de com casca grossa (típico da ''T. aurea''). Uma das características que diferenciam o craibeiro do [[Ipê-amarelo|ipê amarelo]] (pau d'arco amarelo) são as folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas que lembram muito folhas de [[Manga (fruta)|mangueira]]. As flores do abrem em agosto-setembro e caem em um número muito grande sobre o solo. |
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=== Espinheiros === |
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As árvores distribuídas aos longo das ruas mais antigas da cidade são o espinheiro ou ingá-doce (''[[Pithecellobium dulce]]''). Esta espécie é uma árvore que pode atingir até cerca de 10 a 15 metros de altura. Seu tronco é espinhoso e suas folhas são [[pinada]]s, que, organizadas em pares enfileirados, podem medir de 2 a 4 centímetros. Suas [[flor]]es de cor branco-esverdeada produzem um [[legume]], que adquire uma cor rosada quando maduro e abre, expondo sua polpa comestível. A polpa contém sementes brilhantes, pretas, de forma circular e plana. A semente é geralmente dispersa por aves que se alimentam da polpa doce. |
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{| class="wikitable" |
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|+Lista de comunidades que recebem o nome relacionado à fauna e flora locais |
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!Nome da comunidade |
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!Descrição |
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|Gameleira |
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|'''Gameleira''' designa diversas árvores da [[Família (biologia)|família]] das [[moráceas]], especialmente as do [[Género (biologia)|gênero]] ''[[Ficus]]'' |
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|Angico |
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|'''Angico''' é a designação comum a várias [[árvore]]s dos [[Gênero (biologia)|gêneros]] ''[[Piptadenia]]'', ''[[Parapiptadenia]]'' e ''[[Anadenanthera]]'' da sub-família [[Mimosoideae]]. |
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|Pindoba |
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|'''Pindoba''' é o nome pelo qual popularmente é conhecida a palmeira ''[[Attalea oleifera]]''. |
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|Enxu |
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|O '''Enxu''' é uma palavra indígena que pode se referir à várias espécies brasileiras de [[vespa]] sociais da família [[vespidae]]. |
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|Pindobal |
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|Região onde predomina uma quantidade relativa da palmeira ''Attalea oleifera'', chamada de pindoba. |
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|Cipó-de-leite |
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|'''Cipó-de-leite''' é uma trepadeira perene da espécie ''Schubertia grandiflora,'' pertencendo a família [[Apocynaceae]]. |
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|Bonito das Emburanas |
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|Região onde predomina uma quantidade relativa de ''[[Imburana|Commiphora leptophloeos]],'' chamada imburana-de-cambão''.'' |
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|Quati |
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|O '''quati''' é um mamífero da ordem Carnivora, da família [[Procionídeos|Procyonidae]] e do gênero Nasua. |
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|Abóbora |
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|'''Abóbora''' é uma designação popular atribuída a diversas espécies de plantas da família [[Cucurbitaceae]]. |
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|Maxixe |
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|''[[Maxixe (hortaliça)|Cucumis anguria]]'', conhecido popularmente como maxixe, é uma planta rasteira ou trepadeira anual e de clima quente. |
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|Cauã |
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|O '''Cauã''' (''Herpetotheres cachinnans'') é uma [[Aves|ave]] pertencente à ordem dos [[Falconiformes]], da família [[Falconidae]]. |
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|Jurema |
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|''[[Mimosa hostilis]]'' é uma árvore arbustiva pertencente à família Fabaceae, da ordem das Fabales típica da caatinga. |
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|Lagoa dos Porcos |
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|Região onde havia a [[suinocultura]] sustentável com a criação diferentes animais do grupo dos [[suiformes]]. |
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|} |
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Em 2024, estudos preliminares do grafismo rupestre no sítio arqueológico aferiram a possibilidade de uma pintura figurar um modelo de oca semelhante a produzida pelos povos indígenas [[Cuicuros|Kuikuros]].<ref name=":29">LIMA, Ricardo Junio Feitosa (2024, April 21). [https://publicacoes.even3.com.br/preprint/possivel-representacao-de-oca-com-cercado-caicara-em-arte-rupestre-no-sitio-da-toca-da-onca-em-pedro-alexandre-bahia-nordeste-do-brasil-3953007 Possível representação de oca com cercado caiçara em arte rupestre no Sítio da Toca da Onça em Pedro Alexandre, Bahia, Nordeste do Brasil]. E'''ven3 Publicações'''. <nowiki>https://doi.org/10.29327/7395300</nowiki></ref> Os trabalhos foram publicados na forma de [[Pré-publicação|preprint]] até que uma análise icnográfica mais detalhada possa ser realizada. Segundo eles, as grafias representam um [[oca]] com cerca caiçara, o formato do [[Cerca|cercamento]] da propriedade e presumivelmente sua localização nas proximidades do Riacho das Caraíbas através da expressão de um curso de água similar ao real que ocorre na localidade.<ref name=":29" /><ref>LIMA, Ricardo Junio Feitosa (2024, April 26). [https://publicacoes.even3.com.br/preprint/possivel-representacao-rupestre-do-modelo-de-propriedade-indigena-no-sitio-da-toca-da-onca-em-pedro-alexandre-bahia-nordeste-do-brasil-3967487 Possível representação rupestre do modelo de propriedade indígena no Sítio da Toca da Onça em Pedro Alexandre, Bahia, Nordeste do Brasil]. Even3 Publicações. <nowiki>https://doi.org/10.29327/7396748</nowiki></ref> |
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== Geografia == |
== Geografia == |
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=== Complexo da Serra Negra === |
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A [[Serra Negra]] é uma [[cadeia montanhosa]] e/ou pequena [[cordilheira]] que se estende por dois estados do [[Brasil]]: [[Sergipe]] e [[Bahia]]. A serra tem uma formação geológica datada da era [[Neoproterozoico|Neoproterozoica]], com cerca de 952 milhões de anos<ref name=":30">{{Citar periódico |url=https://www.ijsciences.org/current |título=Serra Negra: new insights into the mountain complex |data=2024 |acessodata=2024-12-24 |periódico=IJS - International Journal of Sciences |publicado=Journal IJS |número=3 |ultimo=Lima |primeiro=Ricardo Junio Feitosa |pagina=pp. 01-07 |lingua=pt |doi=10.29327/229003.6.3 |issn=2763-5392 |volume=Vol.6}}</ref>, que compreende uma área equivalente à 5.229 hectares e uma das suas [[Montanha|montanhas]] principais tem um pico que atinge 762 metros de altura, sendo o ponto mais culminante do território de [[Sergipe]] e uma das maiores elevações localizadas dentro da [[caatinga]], no [[Região Nordeste do Brasil|nordeste brasileiro]].<ref>SILVA, T. E. '''Múltiplos olhares sobre o Semi-Árido nordestino''': sociedade, desenvolvimento, políticas públicas. Sergipe: Editora Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe, 2003. 329 p.</ref> Em virtude de estar em área de litígio territorial, a [[Divisa|delimitação interestadual]] foi atualizada depois de 2019. Em resposta a essa questão, foi publicado em 2024 um estudo de caracterização específica do complexo montanhoso, buscando atualizar as informações sobre as partes da montanha, seus nomes e seus pertencimentos: oficialmente, cerca de 37% da área montanhosa pertence ao estado de [[Sergipe]] e 63% pertence ao estado da [[Bahia]]. Outra conclusão é que a cadeia montanhosa Serra Negra é o conjunto de [[Montanha|montanhas]] que possuem nomes próprios. São elas a '''Serra da Guia''', a '''Serra Grande''', a '''Serra da Voturuna''' e a '''Serra do Rela'''.<ref name=":30" /> |
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A geologia do município é representada pelo complexo Marancó esoproterozóico, pelo grupo Macururé e granitóides cedo a tardi-tectônicos englobados nas suítes Peraluminosas [[Serra Negra]] e [[Carira]], e Calcialcalina Conceição (Neoproterozóico). pelas formações Juá, Tacaratu e [[Santa Brígida (Bahia)|Santa Brígida]] (Paleozóico), e pelas formações superficiais (Cenozóico). Na porção '''centro-norte''' do município, predominam rochas [[xisto]]s, [[filito]]s, [[metavulcanicas]], [[metarritmitos]], [[quartzitos]], formações ferríferas, [[metarenitos]], [[metassiltitos]] e [[anfibolitos]] do '''''Complexo Marancó''''', associados a [[granitóides]] cedo a sin-orogênicos da suíte Peraluminosa [[Serra Negra]] ([[biotita]], [[Moscovita|muscovita]] e/ou granada augenortognaisses granodioríticos / monzoníticos / quartzomonzoníticos, protomiloníticos a miloníticos), e a sedimentos das formações [[Tacaratu]] ([[arenito]]s com intercalações de conglomerados) e [[Santa Brígida (Bahia)|Santa Brígida]] (arenitos com lentes conglomeráticas e arenito com níveis de folhelhos, siltitos e dolomitos betuminoso). Ao '''sul''' afloram [[xisto]]s, [[metagrauvaca]]s, [[metarenitos]], metassiltitos e metarritmitos do grupo Macururé, associados a corpos plutônicos sin a tardi-orogênico da suíte Calcialcalina Conceição (anfibólio-biotita tonalito / granodiorito, com epidoto magmático e fases subordinadas de diorito egabro) e a [[litótipo]]s da suíte peraluminosa [[Carira]] (biotita e/ou muscovita leucogranitos / granodioritos). No '''extremo oeste''', ocorrem faixas restritas de [[conglomerado]]s e [[grauvacas]] da formação Juá. Depósitos colúvio-eluviais recentes, constituídos por sedimentos areno-argilosos, conglomeráticos, inconsolidados, são observados a sul do território. Solos dos tipos [[luvissolo]], [[neossolo]] e [[planossolo]] solódico distrófico sustentam a vegetação nativa caracterizada por [[caatinga]] arbórea densa e aberta sem palmeiras, contato caatinga - floresta estacional e caatinga arbórea aberta com palmeira. |
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=== Cascata da Serra === |
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A '''Cascata da Serra''' é uma formação geomorfológica localizada na encosta da [[Serra Negra|Serra da Voturuna]], em uma área caracterizada por mata úmida e influenciada pelos ventos úmidos provenientes do litoral. Popularmente chamada de "cachoeira", sua definição mais precisa é a de [[Queda de água|cascata]]. Essa formação é composta por um [[curso de água]] cujo fluxo se intensifica durante os períodos chuvosos, resultando em uma queda d'água de grande beleza e potencial [[Ecoturismo|ecoturístico]]. A cascata está situada nas coordenadas 9°59'34,5" de latitude sul e 37°54'02,4" de longitude oeste, em uma área que alcança 450 metros de altitude.<ref name=":30" /> |
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O [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=NdxEAAAAYAAJ&dq=said+experiment+was+performed+into+the+cavem+of+stone+in+municipal+town+of+Pedro+Alexandre+%E2%80%94+Bahia+%E2%80%94+Brasil&focus=searchwithinvolume&q=pedro+alexandre Boletim do Instituto Biológico da Bahia] - Volumes 1-10 publicado pela ''Secretaria da Agricultura Indústria e Comércio'' em 1954, cita a existência de uma [[Furna]] que trata-se de uma cavidade de grandes dimensões, geralmente natural, no interior de um rochedo ou da terra sendo conhecida como [[caverna]], gruta ou antro. Segundo o documento, a caverna possui 4 metros de largura, 1,50 de altura e 20 metros de extensão. A localidade da caverna é a Fazenda Bela Vista<ref>INSTITUTO BIOLÓGICO DA BAHIA. [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=NdxEAAAAYAAJ&dq=said+experiment+was+performed+into+the+cavem+of+stone+in+municipal+town+of+Pedro+Alexandre+%E2%80%94+Bahia+%E2%80%94+Brasil&focus=searchwithinvolume&q=pedro+alexandre Boletim do Instituto Biológico da Bahia]. Volumes 1-10. Editora Secretaria da Agricultura Indústria e Comércio. Bahia. 1954. Pag. 55.</ref>:{{Quote|''"O ensaio de campo foi realizado no dia 13-05-965 em uma '''furna''' de pedra conhecida na região por "'''furna da onça'''" encravada na encosta de uma serra, medindo aproximadamente 4 metros de largura, 1,50 Cm. de altura e 20 metros de extensão, na fazenda 'Bela Vista", município de '''Pedro Alexandre''' (antiga Serra Negra) a 18 Km da sede do Município, pertencente ao Sr. Josclito Traga de Almeida".''}} |
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=== Furna da Onça === |
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Um Boletim do Instituto Biológico da Bahia publicado em 1954 menciona a existência de uma [[furna]] na Serra da Bela Vista. Uma furna é uma cavidade de grandes dimensões, geralmente natural, no interior de um rochedo ou da terra, também conhecida como caverna, gruta ou antro. De acordo com o documento, a '''Furna da Onça''' é uma cavidade na serra contendo 20 metros de extensão:<ref>INSTITUTO BIOLÓGICO DA BAHIA. [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=NdxEAAAAYAAJ&dq=said+experiment+was+performed+into+the+cavem+of+stone+in+municipal+town+of+Pedro+Alexandre+%E2%80%94+Bahia+%E2%80%94+Brasil&focus=searchwithinvolume&q=pedro+alexandre Boletim do Instituto Biológico da Bahia]. Volumes 1-10. Editora Secretaria da Agricultura Indústria e Comércio. Bahia. 1954. Pag. 55.</ref> |
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{{Quote|''"O ensaio de campo foi realizado no dia 13-05-1920 em uma furna de pedra conhecida na região por 'Furna da Onça' encravada na encosta de uma serra, medindo aproximadamente 4 metros de largura, 1,50 cm de altura e 20 metros de extensão, na Fazenda Bela Vista, município de Pedro Alexandre (antiga Serra Negra) a 18 Km da sede do Município, pertencente ao Sr. Joselito Fraga de Almeida".''}} |
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=== Hidrografia === |
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Em virtude da altura e o relevo acidentado, a [[Serra Negra]] forma uma barreira natural às massas de ar procedentes do [[oceano Atlântico]] que, por meio do sistema de [[Chuva orográfica|chuvas orográficas]], acaba descarregando [[Umidade relativa|umidade]] em suas vertentes. Essa propriedade possibilita que micro-climas abastecidos por maior umidade e temperaturas mais brandas sejam formados e também que parte da água que por [[infiltração]] sofre um armazenamento passageiro no solo, mantenha-se por um tempo maior nele ou percole como [[água subterrânea]]. Frente a isso, a água armazenada no solo que não for [[Evapotranspiração|evapotranspirada]] termina por escoar das matas úmidas paulatinamente formando diversos [[Nascente (hidrografia)|mananciais hídricos]] na Serra Negra e ofertando água respectivamente paras as [[Bacia hidrográfica|bacias hidrográficas]] do [[Rio Jacaré (bacia do rio São Francisco)|Rio Jacaré]], [[Rio Capivara (Sergipe)|Rio Capivara]] e [[Rio Vaza-Barris]]. Este ultimo é abastecido pelos Riacho do Meio e Rio do Peixe que nascem nas proximidades das comunidades Serra Negra e Lagoa da Mata.<ref name=":23" /> |
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A [[Serra Negra]] é uma pequena [[cordilheira]] que atravessa a [[Fronteira#Fronteiras e limites|divisa]] dos [[Estados do Brasil|estados brasileiros]] de [[Sergipe]] e [[Bahia]]. Essa [[serra]] engloba uma área equivalente à 5.229 ha e uma das suas [[montanha]]s principais tem um pico que atinge 762 metros de altura, sendo o ponto mais culminante do território de [[Sergipe]] e uma das maiores elevações localizadas dentro da [[caatinga]], no [[Região Nordeste do Brasil|nordeste brasileiro]].<ref name=":23">LIMA, Ricardo Junio Feitosa. ''[https://univisa.edu.br/wp-content/uploads/2020/10/Artigo-7.-O-Complexo-Montanhoso-Serra-Negra.pdf O Complexo Montanhoso Serra Negra]''. [https://univisa.edu.br/publicacoes/athos/ Athos – Revista de Estudos Integrados], Vol.5, N.1, 2020. ISSN 2674-8002.</ref> |
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=== Geologia === |
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==== Parte baiana (Serra da Voturuna) ==== |
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O município é formados por solos dos tipos [[luvissolo]], [[neossolo]] e [[planossolo]] solódico distrófico que sustentam a vegetação nativa caracterizada por [[caatinga]] arbórea densa e aberta sem [[Arecáceas|palmeiras]], em contato e com a caatinga arbórea aberta com palmeiras ou com a caatinga - floresta estacional. Resumidamente, a geologia local abrange o Complexo Marancó, o Grupo Macururé e granitóides de estágios cedo a tardi-tectônicos englobados nas suítes peraluminosas Serra Negra, Carira e Calcialcalina Conceição. Além disso, há as formações Juá, Tacaratu e Santa Brígida, juntamente com outras formações superficiais.<ref name=":6">CPRM, Serviço Geológico do Brasil. [https://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/17310 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea: Diagnóstico do Município de Pedro Alexandre - Bahia]. Salvador: '''CPRM/PRODEEM''', 2005. 14p.</ref> |
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A área montanhosa que corresponde ao [[Estado da Bahia|estado baiano]] pertence ao município de Pedro Alexandre e possui um pico que atinge a altura de 716 metros. A área baiana é genericamente conhecida pelo próprio nome da cordilheira, '''Serra Negra''' e a sua principal porção também recebe o nome histórico-espacial de '''Serra da Voturuna'''. Uma área significativa do seu topo é habitada por uma comunidade com características [[quilombolas]], constituída por [[Afro-brasileiros|povos afrodescendentes]], que adotaram o modelo de [[agricultura familiar]] na localidade.<ref name=":23" /> |
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==== Parte sergipana (Serra da Guia) ==== |
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A área montanhosa que corresponde ao [[Estado de Sergipe|estado sergipano]] pertence ao município de [[Poço Redondo]] e possui dois picos com 680 e 762 metros que são os pontos mais culminantes do estado. A área sergipana é apresentada frequentemente em obras de cunho acadêmico como '''Serra da Guia''' e possui uma outra porção menor que é conhecida popularmente como '''Serra da Conceição'''. Encostado ao desdobramento sergipano há uma [[Comunidade quilombola|Comunidade Quilombola]] (oficialmente reconhecida) denominada Quilombo da Guia.<ref name=":23" /> |
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=== Hidrografia === |
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Em virtude da altura e o relevo acidentado, a [[Serra Negra]] forma uma barreira natural às massas de ar procedentes do [[oceano Atlântico]] que, por meio do sistema de [[Chuva orográfica|chuvas orográficas]], acaba descarregando [[Umidade relativa|umidade]] em suas vertentes. Essa propriedade possibilita que micro-climas abastecidos por maior umidade e temperaturas mais brandas sejam formados e também que parte da água que por [[infiltração]] sofre um armazenamento passageiro no solo, mantenha-se por um tempo maior nele ou percole como [[água subterrânea]].<ref name=":23" /> Frente a isso, a água armazenada no solo que não for [[Evapotranspiração|evapotranspirada]] termina por escoar das matas úmidas paulatinamente formando diversos [[Nascente (hidrografia)|mananciais hídricos]] na Serra Negra e ofertando água respectivamente para seis [[Curso de água|riachos]] notórios. Esse corpos de água formam as [[Bacia hidrográfica|bacias hidrográficas]] do Rio Jacaré (Poço Redondo), [[Rio Vaza-Barris]] e a nascente do [[Rio Sergipe]].<ref name=":23" /> |
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Na porção centro-norte do território municipal, predominam [[xisto]]s, [[filito]]s, rochas metavulcanicas, metarritmitos, quartzitos, [[Formações ferríferas bandadas|formações ferríferas]], metarenitos, metassiltitos e anfibolitos característicos do '''Complexo Marancó''' que estão tanto associados a tipos [[Granito (desambiguação)|granitóides]] cedo a sin-orogênicos da suíte '''Peraluminosa Serra Negra''' (contendo [[biotita|biotitas]], [[Moscovita|muscovitas]] e [[Granada (mineralogia)|granadas]] compostas de granodioríticos, monzoníticos, quartzomonzoníticos, protomiloníticos e miloníticos) quanto associados a sedimentos da '''Formação Tacaratu''' (contendo [[arenito]]s com intercalações de [[Conglomerado|conglomerados]]) e da '''Formação Santa Brígida''' (contendo arenitos com [[Lente (geologia)|lentes conglomeráticas]] ou arenitos com níveis variados de [[Folhelho|folhelhos]], [[Siltito|siltitos]] e [[Dolomito|dolomitos betuminosos]]).<ref name=":6" /> |
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O Riacho do Meio e Rio do Peixe participam da bacia hidrográfica do rio [[Rio Vaza-Barris|Vaza-Barris]], e ambos são abastecidos com a água procedente do manancial hídrico da serra desde a sede da cidade até as proximidades das comunidades Serra Negra e Lagoa da Mata.<ref name=":23" /> |
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Na porção sul do território afloram minerais do tipo [[xisto]]s, metagrauvacas, metarenitos, metassiltitos e metarritmitos pertencentes ao '''Grupo''' '''Macururé''' e associados tanto a corpos plutônicos sin a tardi-orogênico característicos da suíte peraluminosa '''Calcialcalina Conceição''' (contendo anfibólio-biotita [[tonalito]] / [[granodiorito]], com [[Epídoto|epidoto magmático]] e fases subordinadas de [[diorito]] egabro) quanto a litótipos característicos da suíte peraluminosa '''Carira''' (contendo [[biotita]] e/ou [[Moscovita|muscovita]] leucogranitos / granodioritos). Depósitos colúvio-eluviais recentes, constituídos por sedimentos areno-argilosos, conglomeráticos e inconsolidados também podem ser observados a sul do território. Pelo extremo oeste, ocorrem faixas restritas de [[conglomerado]]s e [[grauvacas]] característicos da '''Formação Juá'''.<ref name=":6" /> |
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Baseado no relevo, que é formado por inúmeras baixas, com fácil drenagem e escoamento das águas da chuva, o município apresenta 37 [[Barragem|represas]] públicas de auto porte, em sua maioria de [[Água salobra|águas salobras]], mas que no tempo da seca servem para o consumo animal e para pesca dos agricultores familiares. |
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== Cultura == |
== Cultura == |
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=== Ritual de Penitência === |
=== Ritual de Penitência === |
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O ritual de [[penitência]] é uma das |
O ritual de [[penitência]] é uma das expressões de [[Patrimônio cultural imaterial|cultura imaterial]] de Pedro Alexandre. Durante a [[Quaresma]], ocorre a [[procissão]] dos penitentes, um ritual que envolve grupos hierárquicos conhecidos como "Alimentadeiras de Almas" e os "Disciplinadores". A procissão segue um itinerário preestabelecido, visitando as casas dos fiéis que cumpriram promessas. O cortejo acontece durante a noite, e o guia de penitência carrega a [[cruz]], também chamada de madeiro, dirigindo-se às casas dos fiéis. Os moradores aguardam com as portas fechadas, aguardando o chamado feito através de um cântico. Uma [[matraca]] marca as 15 paradas da via sacra durante a procissão. A matraca é um [[instrumento musical]] e sinalizador feito geralmente de madeira, com um pedaço de ferro curvilíneo. Nas residências visitadas, são realizados rituais com movimentos característicos, acompanhados pelo som da matraca e pelas rezas. Geralmente, os penitentes de Pedro Alexandre evitam ser identificados para manter a continuidade do ritual de forma ininterrupta. |
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No ano de 2011, uma equipe do [[Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia|Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural do Estado]] (IPAC), começou a acompanhando a tradição dos penitentes no estado da Bahia para a partir dessa visita, a manifestação cultural poder ser reconhecida como [[Patrimônio Imaterial da Bahia]].<ref>{{Citar periódico|data=2011-04-21|titulo='Tradição dos Penitentes' pode se tornar Patrimônio Imaterial da Bahia|url=https://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/04/tradicao-dos-penitentes-pode-se-tornar-patrimonio-imaterial-da-bahia.html|jornal=Bahia}}</ref> |
No ano de 2011, uma equipe do [[Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia|Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural do Estado]] (IPAC), começou a acompanhando a tradição dos penitentes no estado da Bahia para, a partir dessa visita, a manifestação cultural poder ser reconhecida como [[Patrimônio Imaterial]] da [[Bahia]].<ref>{{Citar periódico|data=2011-04-21|titulo='Tradição dos Penitentes' pode se tornar Patrimônio Imaterial da Bahia|url=https://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/04/tradicao-dos-penitentes-pode-se-tornar-patrimonio-imaterial-da-bahia.html|jornal=Bahia}}</ref> |
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=== Cultura dos Caretas === |
=== Cultura dos Caretas === |
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A festa dos caretas é uma tradição nas cidades nordestinas.<ref>TAVARES, Gerisvan. '''''Jovens mantém viva a tradição dos Caretas em Santa Cruz'''''. SantaCruz24h. Bahia. 2013</ref> |
A festa dos caretas é uma tradição nas cidades nordestinas.<ref>TAVARES, Gerisvan. '''''Jovens mantém viva a tradição dos Caretas em Santa Cruz'''''. SantaCruz24h. Bahia. 2013</ref> Durante o período do [[carnaval]], os jovens se divertem e mantém viva, ao longo das gerações, essa [[cultura imaterial]] no calendário cultural da cidade. Os caretas trajam roupas a caráter próprio como vestidos, brincos, meias, saias, colares, calça e o rosto coberto com máscaras geralmente feitas com sobras de pano ou caretas personalizadas''.'' Os grupos percorrem ruas, avenidas e parte do interior do município realizando diversas peripécias, frequentemente usando chicotes, [[chocalho]]s e muito barulho para causar medo nas crianças e adultos. Uma das peripécias comuns dos caretas é arremessar ovos nas pessoas ou banha-las com água (em alguns casos particulares e não tão raros, alguns se arriscam à dar chicotadas nas pessoas). |
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=== Comunidades Quilombolas === |
=== Comunidades Quilombolas === |
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Um estudo publicado em 2020 sugere a ocorrência de pessoas como características quilombolas nas comunidades do Boqueirão e Serra Torre. De acordo com o mesmo, a comunidade Boqueirão que encontra-se dentro do território sergipano e se identifica como povo pedroalexandrense, deriva dos quilombolas que optaram por se refugiar no vale do boqueirão, um acidente geográfico que ocorre entre os dois desdobramentos da [[Serra Negra]] e a comunidade Serra Torre optou por permanescer no topo da Serra como um dos ramos que derivaram dos quilombolas do [[Quilombo da Guia]]. Em ambas localidades — principalmente o Boqueirão — é possível conferir, com a ajuda da memória dos habitantes mais antigos, a ancestralidade quilombola por parte daqueles fugitivos dos [[ |
Um estudo publicado em 2020 sugere a ocorrência de pessoas como características quilombolas nas comunidades do Boqueirão e Serra Torre. De acordo com o mesmo, a comunidade Boqueirão que encontra-se dentro do território sergipano e se identifica como povo pedroalexandrense, deriva dos quilombolas que optaram por se refugiar no vale do boqueirão, um acidente geográfico que ocorre entre os dois desdobramentos da [[Serra Negra]] e a comunidade Serra Torre optou por permanescer no topo da Serra como um dos ramos que derivaram dos quilombolas do [[Quilombo da Guia]]. Em ambas localidades — principalmente o Boqueirão — é possível conferir, com a ajuda da memória dos habitantes mais antigos, a ancestralidade quilombola por parte daqueles fugitivos dos [[quilombo]]s desarticulados no estado pernambucano. Porém, mais estudos são requeridos para uma exata caracterização.<ref name=":23" /> |
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=== Comunidades Indígenas === |
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Diversas linhas de evidência apontam que a comunidade Quati é remanescente de povos [[Cariris|indígenas Cariris]]. Autores diferentes já ratificaram que a comunidade dispõe de um perfil étnico indígena e que o povo nativo que foi assimilado pelos colonos e esqueceu parte de sua natureza, mas manteve suas essências na forma que se expressam no cotidiano<ref name=":25">LIMA, Ricardo Junio Feitosa. [https://drive.google.com/file/d/14xBNfoBGBatFPgZKeEZFa8FAP7OOYkdk/view?usp=sharing Voturuna: Pedro Alexandre (BA) - Especial: um território de heranças indígenas]. '''Revista Serrana'''. Edição Especial. 2023.</ref><ref>BATISTA, Elena de Medeiros; CARVALHO, Ana Paula Comin de. [https://www.even3.com.br/anais/7rea/476398-gt-4---o-sertao-vai-virar-mar--ambientalizacao-dos-conflitos-sociais-e-racismo-na-comunidade-do-quatiba/ GT 4 - O Sertão vai virar Mar]: ambientalização dos conflitos sociais e racismo ambiental vivenciados pelos comunitários do Quati - BA. In: '''VII Reunião Equatorial de Aantropologia - REA''', '''Migrações, deslocamentos e Diásporas''': Violações de Direitos. Anais. Boa Vista - UFRR. 2022. <nowiki>ISBN 978-65-5941-695-0</nowiki>.</ref><ref name=":17" />. Infelizmente, o Quati é um [[grupo étnico]] alvo de estereótipos prejudiciais que afetaram a [[autoestima]] e a identidade de seus membros. O constrangimento causado pelos estereótipos de "selvagens" e preconceitos pela forma que se comportam causou o "estigma internalizado", onde muitos passaram a negar sua origem indígena.<ref name=":17" /><ref name=":25" /> |
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=== Território de Coronéis === |
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Quando o [[Algodão|cotonicultor]] Pedro Alexandre casou-se com Guilhermina Maria da Conceição teve 14 filhos. Entre eles, se destacaram dois militares com o título de [[Coronel|coronéis]] que foram João Maria de Carvalho (Coronel João Maria) e Liberato Matos de Carvalho (Coronel Liberato). João Maria, ao lado do [[João Gonçalves de Sá|Coronel João Gonçalves de Sá]], que governava a região de [[Jeremoabo]] (o qual é homenageado com o nome do município de [[Coronel João Sá]]), e do Coronel Petro, exerciam domínio e autoridade não apenas na região, mas também em outras localidades além das fronteiras. Essa concentração de poder conferiu à região baiana a reputação de "Terra de Coronéis". Na literatura, obras relatam que muitos perseguidos buscavam refúgio em Serra Negra, solicitando ajuda para sobreviver, proteção política ou para escapar das perseguições das autoridades, da polícia ou de inimigos. Esse contexto épico foi exibido na literatura citando como os perseguidos por Leandro Maciel não hesitavam em buscar a proteção do Coronel João Maria.<ref name=":0">COSTA, Alcino Alves. '''O Sertão de Lampião'''. Editora Expressão Gráfica. Brasil. 2008. 418 p.</ref><ref name=":11">COSTA, Rangel Alves da. '''Poço Redondo o Verdadeiro Museu do Cangaço.''' Seminário Carirí Cangaço. Sergipe. 2015.</ref> <ref name=":10">{{Citar periódico |url=https://www.nenoticias.com.br/85273_joao-maria-de-carvalho-coronel-da-serra-negra.html |titulo=João Maria de Carvalho, Coronel da Serra Negra |jornal=NE Notícias |ultimo=NE}}</ref> |
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Em 30 de [[dezembro]] de [[1981]] o avião [[Cessna 310]], prefixo '''PP-CZO''', pertencente à [[Abaete Taxi Aéreo Ltda]]. decolou da pista simples de pouso de Pedro Alexandre, transportando Renée Calwetti, Irineu neto, Benedito Sá e Nicolau Mufford Ribeiro que era engenheiro civil do [[Banco do Estado da Bahia|Baneb - Banco do estado da Bahia]]. Os engenheiros que vistoriavam obras do [[Banco do Estado da Bahia|Baneb]] no município de Pedro Alexandre e pretendiam vistoriar as obras de construção de uma agência daquele banco em [[Aracaju]]. Precisamente às 18:15 horas da quarta-feira o avião colidiu com a [[Itabaiana (Sergipe)|Serra de Itabaiana]] em virtude da péssima visibilidade do local, matando os quatro ocupantes do avião. O Jornal Gazeta de Sergipe (1981) cita<ref name=":7" />:{{Quote|''"O prefeito do município de Pedro Alexandre, Sr. Eraldo Carvalho, tão logo soube do acidente, dirigiu-se à Itabaiana. Informou então que os engenheiros do BANEB foram ao seu município inspecionar obras financiadas pelo banco [...] O avião deveria seguir logo depois para Paulo Afonso e viria para Aracaju no final da tarde".'' }} |
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== Notabilidade == |
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Uma testemunha ocular afirmou que por volta das 17 horas já parecia noite na serra de Itabaiana. As nuvens eram espessas e a visibilidade reduzia-se a zero. Quem olhava para a serra, mesmo de perto, pensava que se tratasse apenas de nuvens e não de um maciço rochoso. Ainda de acordo com algumas testemunhas, o avião baixou devido à pouca visibilidade e continuou rumar em direção à serra e, quando aproximou-se mais, ao que parece, o piloto percebeu que <u>não eram apenas nuvens</u> que se encontravam à frente e tentou subir de imediato, quando já era tarde e terminou colidindo com uma parte rochosa da [[Itabaiana (Sergipe)|Serra de Itabaiana]] às 18:15 horas da quarta-feira . De acordo com as informações do departamento de proteção ao Voo do [[Aeroporto de Santa Maria|Aeroporto Santa Maria]], o piloto do avião, Renée Calwetti, havia se comunicado poucos minutos antes com o aeroporto e havia afirmado que estava tudo bem e que pousaria dentro de cinco minutos em [[Aracaju]].<ref name=":7">SANTOS, Robério. '''Acidente aéreo em Itabaiana mata quatro''', 11° Edição, Jornal OMNIA. Sergipe. 2011.</ref> Os corpos dos tripulantes foram sepultados em Salvador. |
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=== Entrega de cangaceiros na Fazenda Nova em 1938 === |
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Em 19 de outubro de 1938, ocorreu uma notável acontecimento na zona rural do ainda distrito de Serra Negra. Após a emboscada que resultou na morte de [[Lampião (cangaceiro)|Lampião]] e [[Maria Bonita]], o cangaceiro Zé Sereno assumiu o comando de alguns bandos, e os integrantes do seu bando ficaram escondidos em uma fazenda.<ref name=":26">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?redir_esc=y&hl=pt-BR&id=b7Z2R9a-Wj4C&q=Serra+negra#v=snippet&q=Serra%20negra&f=false|título=O melhor do Eu, leitora - Depoimentos reais publicados por Marie Claire|ultimo=Queiroz|primeiro=Rosane|editora=Globo Livros|lingua=pt-BR}}</ref> Esta fazenda, foi a Fazenda Nova<ref name=":27">LIMA, Ricardo Junio Feitosa. [https://drive.google.com/file/d/11XxruMaM-J_k00KKWWreZOLORpKX67Gl/view?usp=drive_link Serra Negra: Pedro Alexandre (BA) - um palco de eventos do Cangaço]. '''Revista Serrana'''. Edição Especial. 2023.</ref> na zona rural de onde, coiteiros de confiança da família de Maria de Juriti, intermediaram a entrega aos militares na vila sede do distrito.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=jww1EAAAQBAJ&pg=PA137&dq=sila+ze+sereno+serra+negra&hl=pt-BR&newbks=1&newbks_redir=0&source=gb_mobile_search&sa=X&ved=2ahUKEwi12MbV_YeCAxWXFbkGHXZUAx0Q6AF6BAgIEAM#v=onepage&q=sila%20ze%20sereno%20serra%20negra&f=false|título=As Mulheres No Cangaço|ultimo=Emídio|primeiro=Teresa Raquel Nogueira|data=2021-06-19|editora=Clube de Autores|lingua=pt-BR}}</ref> Na sequência, o bando de cangaceiros se entregou para o [[Comando Militar|comando militar]] do capitão Aníbal Vicente Ferreira e do tenente Alípio Fernandes da Silva,<ref name=":26" /> no 19 de outubro de 1938. Da fazenda na zona rural, os cangaceiros foram escoltados pelo aspirante [[Zé Rufino|José Osório de Farias]], junto com o sargento José Bernardo e mais cinco soldados comandantes de [[Volante (desambiguação)|Colunas Volantes]], para a vila de Serra Negra<ref name=":27" />, onde ficaram por um dia, até serem conduzidos para [[Coronel João Sá|Bebedouro]] e [[Jeremoabo]]<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=iTuIDwAAQBAJ&pg=PA87&dq=ze+sereno+em+serra+negra&hl=pt-BR&newbks=1&newbks_redir=0&source=gb_mobile_search&sa=X&ved=2ahUKEwiQpoHwus_5AhXJs5UCHYXODxkQuwV6BAgGEAc#v=onepage&q&f=false|título=Apagando o Lampião: Vida e morte do rei do cangaço|ultimo=Mello|primeiro=Frederico Pernambucano de|data=2019-02-15|editora=Global Editora|lingua=es}}</ref>. Um fotógrafo desconhecido registrou esse momento histórico. |
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Em 11 de [[Julho]] de 2019, a barragem do povoado Quati que foi construída pelo [[Governo do Estado da Bahia|Governo do Estado]] em 2004, durante a gestão de Petrônio Gomes, entrou em vazão por conta das chuvas fortes na região. A barragem transbordou por volta das 6h e o rompimento do paredão de terra ocorreu às 11h da manhã<ref>{{Citar web|titulo=Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia; prefeito de cidade vizinha pede a moradores que deixem suas casas|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/07/11/barragem-se-rompe-em-cidade-na-bahia.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-07-11|lingua=pt-br}}</ref>. A barragem foi construída em um dos afluentes do '''Rio do Peixe''' que deságua no [[Rio Vaza-Barris|Rio Vaza Barris]]. Após o rompimento, a Prefeitura de Coronel João Sá (cidade que fica a 45 km de Pedro Alexandre), emitiu um alerta<ref>{{Citar web|titulo=Prefeito alerta população de Coronel João Sá sobre perigos de rompimento|url=https://noticias.r7.com/cidades/videos/prefeito-alerta-populacao-de-coronel-joao-sa-sobre-perigos-de-rompimento-11072019|obra=R7.com|data=2019-07-11|acessodata=2019-07-11|lingua=pt-br}}</ref> para as comunidades ribeirinhas e, por volta das 15h30, a água chegou à cidade de [[Coronel João Sá|Coronel João de Sá]] (o percurso do rio entre as duas cidades é de cerca de 80 km). A Prefeitura de Pedro Alexandre decretou estado de calamidade e emergência<ref>Diário Oficial de Pedro Alexandre. [https://www.pedroalexandre.ba.io.org.br/diarioOficial/download/593/800/0 Decreto N° 018, de 11 de Julho de 2019]. '''Prefeitura Municipal de Pedro Alexandre'''. Ano VII - Nº 800. 2019.</ref> após o município ter sido tomado pela água. O documento foi publicado no [[Diário Oficial]] do município, onde, o prefeito Pedro Gomes Filho informou que a situação de emergência foi decretada considerando o volume de água que tomou a cidade, causando inundações, enxurradas, alagamentos que ocasionaram danos materiais em residências, vias públicas, pontes e equipamentos públicos diversos.<ref>{{Citar web|titulo=Prefeitura de Pedro Alexandre decreta situação de emergência e calamidade pública após rompimento de barragem|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/07/11/prefeitura-de-pedro-alexandre-decreta-situacao-de-emergencia-e-calamidade-publica-apos-rompimento-de-barragem.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-07-11|lingua=pt-br}}</ref> Diversas plataformas e emissoras noticiaram a ocorrência, a Revista [[IstoÉ]] publicou trechos de um relato<ref>ANSA, Sociedade Cooperativa. [https://istoe.com.br/cidade-declara-calamidade-apos-barragem-transbordar/?fbclid=IwAR1L0CnnxH2Cg-dyr2WD5iXaQzv8W2JeuFvn2PSH4it8i_zxOozN1_6ypbI Cidade declara ‘calamidade’ após barragem transbordar]. IstoÉ - Agenzia Nazionale Stampa Associata. Brasil. 2019.</ref> explicando a ocorrência:{{cita|''"Em entrevista à ANSA, o professor de química Ricardo Lima, que mora em Pedro Alexandre desde 1998, disse que o reservatório foi construído em 2004 para abastecer o povoado de Quati, que é uma comunidade bastante carente. O paredão foi feito de terra mesmo, bem reforçado, e suportou bem nos últimos anos. A suspeita é que as fortes chuvas que caem na região tenham feito o reservatório transbordar e romper a barragem."''}} |
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=== Acidente aéreo na Serra de Itabaiana em 1981 === |
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=== Coronéis e Cangaceiros === |
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Em 30 de dezembro de 1981, o avião Cessna 310, com prefixo PP-CZO e pertencente à Abaete Taxi Aéreo Ltda., decolou do município de Pedro Alexandre transportando quatro [[Engenheiro|engenheiros]] que estavam vistoriando obras do [[Banco do Estado da Bahia|Baneb]] no município e planejavam inspecionar as obras de construção de uma agência do banco em [[Aracaju]]. A bordo estavam Renée Calwetti, Irineu Neto, Benedito Sá e Nicolau Mufford Ribeiro, este último engenheiro civil do banco. No trajeto até Aracaju, por volta das 18:15, o avião colidiu com a [[Serra de Itabaiana]] devido à péssima visibilidade no local, resultando na morte dos ocupantes. Segundo relatos, com a visibilidade praticamente nula nas nuvens, o avião baixou e seguiu em direção à serra. Quando se aproximou mais, o piloto percebeu tarde demais o [[maciço rochoso]] e tentou subir rapidamente, mas não conseguiu evitar a colisão. Poucos minutos antes do acidente, o piloto Renée Calwetti havia comunicado com o [[Aeroporto Santa Maria]], em Aracaju, afirmando que tudo estava bem e que pousaria em cinco minutos.<ref name=":7">SANTOS, Robério. '''Acidente aéreo em Itabaiana mata quatro''', 11° Edição, Jornal OMNIA. Sergipe. 2011.</ref> |
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Pedro Alexandre casou-se com Guilhermina Maria da Conceição e teve 14 filhos. Entre seus filhos, vale destacar a relevância de João Maria de Carvalho (''Coronel João Maria'') e de Liberato Matos de Carvalho (''Coronel Liberato'') que ao lado do coronel [[João Gonçalves de Sá]] que ministrava a região de [[Jeremoabo]] (''ver cidade de'' ''[[Coronel João Sá]]'') e do Coronel Petro, empunharam domínio e autoridade não só na região como em outras localidades além fronteiras, pois além de dominar muitas terras na [[Bahia]] e no sertão sergipano, João Maria mantinha muita influência política em ambos os lados. Esse fato de possuir quatro coronéis ministrando parte do nordeste baiano conferiu à região baiana a fama de ''"Terra de Coronéis"''. |
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=== Rompimento da Represa do Quati em 2019 === |
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Obras na literatura relatam que muitos perseguidos chegavam em Serra Negra pedindo ajuda para sobreviver, proteção política ou por medo das perseguições das autoridades, da [[polícia]] ou de inimigos comuns. Esse contexto épico foi bem explorado no livro ''[https://www.estantevirtual.com.br/autor/alcino-alves-costa O Sertão de Lampião]'' de 2008, onde Alcino Alves aborda que os perseguidos por [[Leandro Maciel]] não pensavam duas vezes senão correr para a proteção do coronel João Maria<ref name=":0">COSTA, Alcino Alves. '''O Sertão de Lampião'''. Editora Expressão Gráfica. Brasil. 2008. 418 p.</ref>: |
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Em 11 de julho de 2019, a barragem do povoado Quati, construída pelo [[Governo do Estado da Bahia|Governo do Estado]] em 2004 durante a gestão de Petrônio Gomes, entrou em processo de vazão devido às intensas chuvas na região. O transbordamento da barragem ocorreu por volta das 6h, e o rompimento do paredão de terra se deu às 11h da manhã.<ref>{{Citar web|titulo=Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia; prefeito de cidade vizinha pede a moradores que deixem suas casas|url=https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/07/11/barragem-se-rompe-em-cidade-na-bahia.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-07-11|lingua=pt-br}}</ref> Localizada em um dos afluentes do Rio do Peixe, que deságua no [[Rio Vaza-Barris|Rio Vaza Barris]], a barragem provocou um alerta emitido pela Prefeitura de [[Coronel João Sá]], situada a 45 km de Pedro Alexandre.<ref>{{Citar web|titulo=Prefeito alerta população de Coronel João Sá sobre perigos de rompimento|url=https://noticias.r7.com/cidades/videos/prefeito-alerta-populacao-de-coronel-joao-sa-sobre-perigos-de-rompimento-11072019|obra=R7.com|data=2019-07-11|acessodata=2019-07-11|lingua=pt-br}}</ref> Por volta das 15h30, a água atingiu a cidade de Coronel João de Sá, percorrendo cerca de 80 km entre as duas localidades. Em resposta à situação, a Prefeitura de Pedro Alexandre declarou estado de calamidade e emergência devido à inundação que afetou o município.<ref>Diário Oficial de Pedro Alexandre. [https://www.pedroalexandre.ba.io.org.br/diarioOficial/download/593/800/0 Decreto N° 018, de 11 de Julho de 2019]. '''Prefeitura Municipal de Pedro Alexandre'''. Ano VII - Nº 800. 2019.</ref> Diversas plataformas e emissoras noticiaram o ocorrido. |
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{{Quote1|''Ali (na Serra Negra), naquela ocasião, estavam homiziados os homens mais valentes do PSD de Sergipe: Zeca da Barra, Tonho Pequeno, Pititó, Josafá e os ‘Ceará’, destemidos políticos de Ribeirópolis e da Cruz do Cavalcanti. Todos eles escorraçados do vizinho Estado pela polícia e jagunços da UDN de Leandro Maciel.''}} |
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Segundo informações extraídas do '''''Seminário Carirí do Cangaço''''' em [[Piranhas]] - Alagoas, desde os testemunhos orais aos relatos dos historiadores, firmou-se o entendimento de que [[Lampião (cangaceiro)|Lampião]] sempre gostou de bandear para o sertão sergipano. A verdade é que o Capitão se sentia bem na proximidade de amigos como o '''Coronel João Maria de Carvalho''' (da '''Serra Negra''', município baiano vizinho a Poço Redondo) e Teotônio Alves China, o China do Poço. Certamente não acoitava aos pés dos serrotes baianos por causa de Zé Rufino e seu quartel-general também na Serra Negra. Então permanecia nas terras de Poço Redondo.<ref name=":11">COSTA, Rangel Alves da. '''Poço Redondo o Verdadeiro Museu do Cangaço.''' Seminário Carirí Cangaço. Sergipe. 2015.</ref> A história da morte do cangaceiro Antônio Ferreira faz referência da presença de lampião na Serra Negra. Trecho:{{cita|''"Em janeiro de 1927, os cangaceiros Antônio Ferreira, Jurema e mais outros estavam jogando baralho na fazenda Poço do Ferro, quando um dos indivíduos tentou levantar da rede apoiando a coronha da espingarda no chão, a arma acidentalmente disparou atingindo matando o cangaceiro Antônio. Lampião estava na Serra Negra e quando foi avisado correu pra saber da verdadeira história. O cangaceiro Jararaca queria matar os cangaceiros que estavam no lugar, Lampião não aceitou e por isso discutiram, por fim Jararaca deixou a companhia de Lampião e seguiu outro rumo."''}} |
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O filme [[Aos ventos que virão]] do diretor [[Hermano Penna]], baseado na história de José Francisco do Nascimento, ou ainda cangaceiro '''Cajazeira''' no bando de Lampião, um moço de Poço Redondo. A partir da grandiosidade da história, o filme propôs refletir sobre as aspirações, perseguições e injustiças envoltas na pessoa do ex-cangaceiro Zé de Julião/Cajazeira, após a chacina da [[Virgulino Ferreira da Silva|Gruta de Angico]] e o seu futuro entrecortado por extremas situações. Em sua história real, o cangaceiro se viu por várias encurralado pela justiça. Quando a ordem de prisão foi prontamente expedida. A polícia procurava-o por todo canto, mas ele manteia-se escondido no município baiano de Serra Negra e sob a proteção do '''Coronel João Maria'''. Contudo, tempos depois foi cercado pela polícia sergipana e preso.<ref name=":13">{{Citar web|url=https://www.jornaldodiase.com.br/noticias_ler.php?id=6905|titulo=O filme e o fato (O Verdadeiro Zé de Julião)|data=|acessodata=|obra=Jornal do Dia. Sergipe. 2013|publicado=|ultimo=COSTA|primeiro=Rangel Alves da}}</ref> |
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De sua Serra Negra, João Maria enviava ordens, dava instruções, recebia missivas de governantes. Servindo como também um conselheiro, não era raro que as decisões políticas importantes somente fossem tomadas após o seu parecer ou aval. Protegeu desde Lampião ao desvalido ex-cangaceiro Cajazeira perseguido pela polícia. Em outra ocasião, Lampião buscou refúgio e proteção na Serra Negra: Após o trágico episódio de [[Canindé de São Francisco|Canindé]], quando o cangaceiro Zé Baiano deixou os rostos de três mocinhas marcados com <u>ferro em brasa</u>, Lampião foi buscar sossego numa propriedade de suas propriedades. Diante da repercussão do fato, sabia que a polícia logo estaria no seu encalço e também que não havia lugar melhor para se acoitar senão sob os auspícios do poderoso baiano. E também porque sabia que um dos comandantes da perseguição seria justamente '''Liberato de Carvalho''', irmão de João Maria seu protetor.<ref name=":10" /> Segundo Costa (2008) relata em sua obra '''''O Sertão de Lampião''''', os perseguidos por entidades da justiça como Leandro Maciel, não pensavam duas vezes senão correr para a proteção do coronel. |
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=== Combate de Maranduba === |
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Em princípios de janeiro de [[1932]], houve uma grande batalha da '''Fazenda Maranduba''' de propriedade do Coronel João Maria. Nesta batalha, Lampião e seus cangaceiros foram vitoriosos ao derrotar uma numerosa força militar, integrada por famosos combatentes contra o cangaço. Sobrando vivos somente Auréliano de Souza Nogueira e Seu Irmão Hercilio de Souza Nogueira, no combate também morreu um terceiro irmão dos Nogueiras com Apenas 16 anos de idade. Na opinião de um destacado militar, o Tenente Manoel Neto, da [[força pernambucana]], em Maranduba “ele nunca tinha visto tanta bala como viu ali”. A intensidade do tiroteio travado entre Lampião e o seu bando e as forças militares foi de tal intensidade que um contemporâneo dos acontecimentos registrou o fato de que<ref name=":12">SOUZA, Jovenildo Pinheiro de. [https://books.google.com.br/books?id=TMOrngEACAAJ&dq=Sert%C3%A3o+Sangrento:+Luta+e+Resist%C3%AAncia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj1z8qV16DYAhWBC5AKHd3IBiMQ6AEIKDAA Sertão Sangrento: Luta e Resistência]. Editora Nação Cultural. Pernambuco. 2012 |
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</ref>: {{Quote|''“uma coisa que foi muito comentada e com curiosidade, foi que no local em que aconteceu o fogo de Maranduba, durante vários anos, das árvores e dos matos rasteiros não ficaram folhas. Tudo era preto, como se tivesse passado um grande fogo. As árvores ficaram completamente descascadas de cima abaixo, de balas”.''}} |
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Tal como em outras batalhas, Lampião preparou uma emboscada com o objetivo de liquidar, de uma só vez, todo o efetivo militar. Mais uma vez, os chefes da força policial subestimaram a competência de Lampião e acreditaram que a superioridade que detinham em homens e armas seria um fator de desequilíbrio na batalha. Alguns historiadores admitem, apenas, de que, no final das contas, houve “''perdas humanas tanto entre os cangaceiros como entre as forças volantes, porém com maior prejuízo para estas...”'' para tentar "minimizar" a vitória obtida por Lampião depois de uma feroz batalha. |
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== Literatura e mídia == |
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=== Pessoas e organizações notáveis === |
=== Pessoas e organizações notáveis === |
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|[[Daniela Alves]] (Daniela Alves Lima) |
|[[Daniela Alves]] (Daniela Alves Lima) |
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|[[Futebolista]] |
|[[Futebolista]] |
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|Integrou a [[Seleção Brasileira de Futebol Feminino|Seleção Brasileira Feminina]] nas [[ |
|Integrou a [[Seleção Brasileira de Futebol Feminino|Seleção Brasileira Feminina]] nas [[Copas do Mundo]] de 2003 e 2007 |
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|<ref>{{Citar web|titulo=Dez anos do Pan: a paixão de Daniela Alves|url=https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/a-paixao-de-daniela-alves|lingua=pt-BR|data=2017|acessodata=07/05/2020|publicado=Confederação Brasileira de Futebol|ultimo=CBF|primeiro=Assessoria}}</ref> |
|<ref>{{Citar web|titulo=Dez anos do Pan: a paixão de Daniela Alves|url=https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/a-paixao-de-daniela-alves|lingua=pt-BR|data=2017|acessodata=07/05/2020|publicado=Confederação Brasileira de Futebol|ultimo=CBF|primeiro=Assessoria}}</ref> |
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|<ref>SANTOS, Rogério Andrade. [https://conferencia2016.redeunida.org.br/ocs/index.php/congresso/2016/paper/view/2001 Participação Social: Conferência Livre da Parteiras em Comunidade Quilombola]. In: '''12º Congresso Internacional da Rede Unida'''. 2016.</ref> |
|<ref>SANTOS, Rogério Andrade. [https://conferencia2016.redeunida.org.br/ocs/index.php/congresso/2016/paper/view/2001 Participação Social: Conferência Livre da Parteiras em Comunidade Quilombola]. In: '''12º Congresso Internacional da Rede Unida'''. 2016.</ref> |
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|Moleca Forrozeira |
|Banda Moleca Forrozeira |
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|[[Banda musical|Banda]] |
|[[Banda musical|Banda]] |
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|Banda de [[forró]] e [[vaquejada]], com integrantes gentílicos de Pedro Alexandre e [[Santa Brígida (Bahia)|Santa Brígida]]. |
|Banda de [[forró]] e [[vaquejada]], com integrantes gentílicos de Pedro Alexandre e [[Santa Brígida (Bahia)|Santa Brígida]]. |
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|Tempestade ( |
|Tempestade (João Vital dos Santos) |
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|[[Cangaceiro]] |
|[[Cangaceiro]] |
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|Militou no |
|Militou no bando do ''Cangaceiro Moreno'' entre 1920 e 1937. Faleceu na cidade aos 83 anos. |
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|<ref name=":8">MACHADO, Guilherme. '''Cangaceiro Tempestade Militante do Bando de Moreno'''. Portal do cangaço de Serrinha. Bahia. 2011.</ref><ref name=":28">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books/about/Cangaceiros_de_Lampi%C3%A3o.html?id=ZHOVzgEACAAJ&redir_esc=y|título=Cangaceiros de Lampião: de A a Z|ultimo=Oliveira|primeiro=Bismarck Martins de|data=2020|editora=Mídia Gráfica e Editora|lingua=pt}}</ref> |
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|<ref name=":8" /><ref>BARROS, Leandro Gomes de. M'''orte de tempestade (Antonio Felix)'''. Recife, PE: [s.n.], 1908. 17 p.</ref> |
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|Azulão |
|Azulão vaqueiro (Angelo Maurício) |
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|[[Cangaceiro]] |
|[[Cangaceiro]] |
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|Militou no |
|Militou no bando do ''Cangaceiro Balão'' de forma efêmera. Natural de Pedro Alexandre. |
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|<ref name=":27" /><ref name=":19">Santos, Robério. [https://www.youtube.com/watch?v=RgHbHeQxkOU O Cangaceiro Azulão | O Cangaço na Literatura | #310]. O Cangaço na Literatura. Sergipe. 2019.</ref> |
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|<ref name=":15" /> |
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|Zé Fortaleza (José Alves dos Santos) |
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|Azulão IV (Angelo Maurício, 1919-2018) |
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|[[Cangaço|Cangaceiro]] |
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|Militou nos bandos do ''Cangaceiro Moderno'' e de Lampião de 1929 a 1935. Natural do município. |
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|<ref name=":27" /><ref name=":28" /> |
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|Cajueiro III (Domingos Alves dos Santos) |
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|[[Cangaceiro]] |
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|Militou no bando do ''Cangaceiro Gato'' de 1930 a 1932 (quando sumiu). Natural de Pedro Alexandre. |
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|<ref name=":27" /><ref name=":28" /> |
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|Pé-de-peba (Mansinho de Chico de Nicó) |
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|[[Cangaceiro]] |
|[[Cangaceiro]] |
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|Militou no bando do ''Cangaceiro Labareda'' até 1939. Era natural de Malhada Nova, no município. |
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|Cangaceiro natural de Pedro Alexandre.<ref name=":19">Santos, Robério. [https://www.youtube.com/watch?v=RgHbHeQxkOU O Cangaceiro Azulão | O Cangaço na Literatura | #310]. O Cangaço na Literatura. Sergipe. 2019.</ref> Azulão tinha apoio do amigo Coronel João Maria. |
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|<ref name=": |
|<ref name=":27" /><ref name=":28" /> |
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|Liberato Matos de Carvalho (1903-1996) |
|Liberato Matos de Carvalho (1903-1996) |
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|Clementino Heitor de Carvalho |
|Clementino Heitor de Carvalho |
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|[[Jornalista]] |
|[[Jornalista]] |
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|Escritor, Heitor integrou o jornalismo no |
|Escritor, Heitor integrou o jornalismo no ''Jornal A TARDE'' e no jornal ''Folha Sertaneja''. |
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|<ref>GALDINO, Antônio. '''A importância da Chesf para a região - no correr das águas, na direção do futuro'''. Jornal Folha Sertaneja. Paulo Afonso. 2012.</ref> |
|<ref>GALDINO, Antônio. '''A importância da Chesf para a região - no correr das águas, na direção do futuro'''. Jornal Folha Sertaneja. Paulo Afonso. 2012.</ref> |
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|[[Igreja]] |
|[[Igreja]] |
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|A igreja protagonizou o casamento do casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno. |
|A igreja protagonizou o casamento do casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno. |
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|<ref name=":20">{{Citar web|ultimo=Cangaço|primeiro=Cariri|url=https://cariricangaco.blogspot.com/2018/07/serra-negra-e-espetacular-visita-do.html|titulo=Cariri Cangaço: Serra Negra e a Espetacular Visita do Cariri Cangaço !|data=2018|acessodata=07/05/2020|publicado=Cariri Cangaço}}</ref><ref name=":21">{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&dq=sila+e+z%C3%A9+sereno+casamento&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s|título=Lampião: o homem que amava as mulheres : o imaginário do cangaço|ultimo=Lins|primeiro=Daniel Soares|data=1997|editora=Annablume|lingua=pt}}</ref> |
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|<ref name=":20" /><ref name=":21" /> |
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|} |
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== Ligações externas == |
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=== Marcos e informações === |
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# Na [[Serra Negra]] encontra-se um pico no município de [[Poço Redondo]], que é o ponto mais alto do [[Sergipe|Estado de Sergipe]].<ref name=":23" /> |
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# Na [[Serra Negra]] encontra-se um pico no município de [[Poço Redondo]], que é o ponto mais alto do [[Sergipe|Estado de Sergipe]]. |
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#A [[Serra Negra]], segundo o biólogo '''Marcelo Cardoso''', concentra a maior quantidade de [[orquídea]]s do [[Sergipe|Estado de Sergipe]]. |
#A [[Serra Negra]], segundo o biólogo '''Marcelo Cardoso''', concentra a maior quantidade de [[orquídea]]s do [[Sergipe|Estado de Sergipe]]. |
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#A [[Serra Negra]] possui um enorme trecho de [[Mata Atlântica]] preservado em meio à [[caatinga]] no [[semi-árido]] brasileiro. |
#A [[Serra Negra]] possui um enorme trecho de [[Mata Atlântica]] preservado em meio à [[caatinga]] no [[semi-árido]] brasileiro. |
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# O Rio do Peixe e o Riacho do Meio são |
# O Rio do Peixe e o Riacho do Meio são afluentes do [[Vaza-Barris|Rio Vaza-Barris]], sendo que o Riacho do Meio abastece o Gasparino. |
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# O [[Rio Capivara (Sergipe)|Rio Capivara]] nasce na [[Serra Negra]], no povoado Ponta da Serra, precisamente nas fazendas Sombrio e Santa Maria. |
# O [[Rio Capivara (Sergipe)|Rio Capivara]] nasce na [[Serra Negra]]<ref>SUDENE. Ministério do Exército - Departamento de Engenharia e Comunicações. Carira. Brasília, 1989. '''1 mapa:''' 55,4 x 54,3 cm. Escala: 1:100.000.</ref>, no povoado Ponta da Serra, precisamente nas fazendas Sombrio e Santa Maria. |
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# O [[Rio Sergipe]] nasce no povoado Lagoa das Areias, próximo ao município sergipano de [[Monte Alegre de Sergipe]]. |
# O [[Rio Sergipe]] nasce no povoado Lagoa das Areias, próximo ao município sergipano de [[Monte Alegre de Sergipe]]. |
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# A região onde Pedro Alexandre esta erguida integrava a sesmaria da [[Casa da Torre|Casa Torre de Garcia d"Ávila]]. |
# A região onde Pedro Alexandre esta erguida integrava a sesmaria da [[Casa da Torre|Casa Torre de Garcia d"Ávila]]. |
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#Pedro Alexandre e [[Coronel João Sá]] foram, até 2007, os municípios de maior índice de analfabetismo do Brasil. |
#Pedro Alexandre e [[Coronel João Sá]] foram, até 2007, os municípios de maior índice de analfabetismo do Brasil. |
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#[https://www.jeremoabo.com.br/web/index.php/noticias/21-politica/2971-pedro-alexandre-pamela-gomes-e-a-vereadora-eleita-mais-jovem-do-pais Pâmela Gomes] eleita pelo [[Partido da República|PR]] do município de Pedro Alexandre em 2016, é a [[vereador]]a mais jovem do [[Brasil]], com apenas 19 anos.<ref>{{Citar web|url=https://www.jeremoabo.com.br/web/index.php/noticias/21-politica/2971-pedro-alexandre-pamela-gomes-e-a-vereadora-eleita-mais-jovem-do-pais|titulo=Pedro Alexandre: Pâmela Gomes é a vereadora eleita mais jovem do País|data=|acessodata=|obra=|publicado=Jeremoabo.com. Bahia. 2016.|ultimo=SON|primeiro=Pedro}}</ref> |
#[https://www.jeremoabo.com.br/web/index.php/noticias/21-politica/2971-pedro-alexandre-pamela-gomes-e-a-vereadora-eleita-mais-jovem-do-pais Pâmela Gomes] eleita pelo [[Partido da República|PR]] do município de Pedro Alexandre em 2016, é a [[vereador]]a mais jovem do [[Brasil]], com apenas 19 anos.<ref>{{Citar web|url=https://www.jeremoabo.com.br/web/index.php/noticias/21-politica/2971-pedro-alexandre-pamela-gomes-e-a-vereadora-eleita-mais-jovem-do-pais|titulo=Pedro Alexandre: Pâmela Gomes é a vereadora eleita mais jovem do País|data=|acessodata=|obra=|publicado=Jeremoabo.com. Bahia. 2016.|ultimo=SON|primeiro=Pedro}}</ref> |
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#[https://www.carlinosouza.com.br/2013/11/pedro-alexandre-ba-ex-prefeito-petronio.html Petrônio Gomes] em 2000, foi reeleito com 87,3% dos votos, sendo o [[prefeito]] mais votado do [[Brasil]] em termo proporcional.<ref name=":9" /> |
#[https://www.carlinosouza.com.br/2013/11/pedro-alexandre-ba-ex-prefeito-petronio.html Petrônio Gomes] em 2000, foi reeleito com 87,3% dos votos, sendo o [[prefeito]] mais votado do [[Brasil]] em termo proporcional.<ref name=":9">{{Citar web|ultimo=SOUZA|primeiro=Carlino|url=http://www.carlinosouza.com.br/2013/11/pedro-alexandre-ba-ex-prefeito-petronio.html|titulo=Pedro Alexandre-BA: Ex-prefeito Petrônio Gomes, comemora aniversário e é recebido com festa.|data=|acessodata=|obra=|publicado=Carlinosouza Notícias. Bahia. 2013.}}</ref> |
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=== Passagens na Literatura e Mídia === |
=== Passagens na Literatura e Mídia === |
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!Fonte |
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|1969 |
|1969 |
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|''Serra Negra da Bahia'' |
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|[https://www.forroemvinil.com/josa-vaqueiro-do-sertao-na-sombra-da-jaqueira/ ''Na Sombra da jaqueira''] (Álbum) |
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|[[Canção]] |
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|<nowiki>''</nowiki>'''Serra Negra da Bahia''' que me trás recordação, terra do Tenente João Maria protetor da região". |
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|<nowiki>''</nowiki>Sou sertanejo dou valor à natureza, '''Serra Negra''' é a beleza que prendeu meu coração". |
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|<ref name=":23" /> |
|<ref name=":23" /> |
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|1984 |
|1984 |
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|''Lampião: as mulheres e o cangaço'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=_sBHAAAAYAAJ&q=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&dq=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwitofzBs6DYAhWSl5AKHXg6DhsQ6AEIKDAA Lampião: as mulheres e o cangaço]'' |
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|[[Livro]] |
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|"Seu amante, natural das imediações de '''Serra Negra, Bahia''', um preto alto, forte e primo carnal de outro elemento". |
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|"Seu amante, natural das imediações de '''Serra Negra, Bahia'''". |
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|<ref name=":15" /> |
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|<ref name=":15">ARAÚJO. Antônio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books?id=_sBHAAAAYAAJ&q=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&dq=Lampi%C3%A3o:+as+mulheres+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwitofzBs6DYAhWSl5AKHXg6DhsQ6AEIKDAA Lampião: as mulheres e o cangaço]. Traço Editora. São Paulo. 1984. Pag. 95. |
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</ref> |
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|1984 |
|1984 |
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|''Sila, uma cangaceira de Lampião'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=0VMsAAAAYAAJ&q=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&dq=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjGhOKBtaDYAhUDhJAKHQYcCxAQ6AEIKDAA Sila, uma cangaceira de Lampião]'' |
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|[[Livro]] |
|||
|"Coube, então, a Galdino levar a criança à '''Serra Negra, no Estado da Bahia''', onde Liberato residia". |
|||
|"Coube, então, a Galdino levar a criança à '''Serra Negra''', no Estado da Bahia, onde Liberato residia". |
|||
|<ref>SOUZA, Ilda Ribeiro de; ORRICO, Israel Araújo. [https://books.google.com.br/books?id=0VMsAAAAYAAJ&q=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&dq=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjGhOKBtaDYAhUDhJAKHQYcCxAQ6AEIKDAA Sila, uma cangaceira de Lampião]. Traço Editora. São Paulo. 1984. Pag.88. |
|<ref>SOUZA, Ilda Ribeiro de; ORRICO, Israel Araújo. [https://books.google.com.br/books?id=0VMsAAAAYAAJ&q=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&dq=sila+uma+cangaceira+de+lampi%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjGhOKBtaDYAhUDhJAKHQYcCxAQ6AEIKDAA Sila, uma cangaceira de Lampião]. Traço Editora. São Paulo. 1984. Pag.88. |
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</ref> |
</ref> |
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|1987 |
|1987 |
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|''Gente de Lampião, Sila e Zé Sereno'' |
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|[https://books.google.com.br/books?id=Jw0sAAAAYAAJ&q=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&dq=gente+de+lampi%C3%A3o+sila+e+ze+sereno&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj14dTEtqDYAhWHE5AKHaZSBAgQ6AEIKDAA ''Gente de Lampião, Sila e Zé Sereno''] |
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|[[Livro]] |
|||
|"O nome [...] chefe político da região de '''Serra Negra''', líder inconteste de um clã poderoso, era João Maria de Carvalho". |
|||
|"Chefe político da região de '''Serra Negra''', líder inconteste de um clã poderoso, era João Maria de Carvalho". |
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|<ref name=":16" /> |
|<ref name=":16" /> |
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|1990 |
|1990 |
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|''Cangaço: a força do coronel'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=teArAAAAYAAJ&q=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&dq=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Ly2uKDYAhXLnJAKHbFDAFEQ6AEIKDAA Cangaço: a força do coronel]'' |
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|[[Livro]] |
|||
|"Mas no mesmo ano entrou na Bahia, onde três coronéis o esperavam: João Maria de Carvalho, em '''Serra Negra''' [...]". |
|||
|"Onde três coronéis o esperavam: João Maria de Carvalho, em '''Serra Negra''' [...]". |
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|<ref name=":14" /> |
|||
|<ref name=":14">CHIAVENATO, Julio José. [https://books.google.com.br/books?id=teArAAAAYAAJ&q=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&dq=canga%C3%A7o+a+for%C3%A7a+do+coronel&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Ly2uKDYAhXLnJAKHbFDAFEQ6AEIKDAA Cangaço: a força do coronel]. Editora Brasiliense. São Paulo. 1990. Pag.42. <nowiki>ISBN 8511131027</nowiki>. |
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</ref> |
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|1994 |
|1994 |
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|''Lampião e o cangaço'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=TjsTAQAAMAAJ&q=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&dq=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjV382AuqDYAhXBkpAKHYCOBlMQ6AEILDAB Lampião e o cangaço]'' |
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|[[Livro]] |
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|"[...] Foi o de Maranduba, na Bahia. É uma região que se descreve como encravada para os lados da '''Serra Negra'''<nowiki>''</nowiki>. |
|||
|"É uma região que se descreve como encravada para os lados da '''Serra Negra'''<nowiki>''</nowiki>. |
|||
|<ref>TORRES, Luís Wanderley. [https://books.google.com.br/books?id=TjsTAQAAMAAJ&q=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&dq=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjV382AuqDYAhXBkpAKHYCOBlMQ6AEILDAB Lampião e o cangaço]. 2° Edição. Editora EDICON. São Paulo. 1994. Pag. 184. |
|<ref>TORRES, Luís Wanderley. [https://books.google.com.br/books?id=TjsTAQAAMAAJ&q=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&dq=lampi%C3%A3o+e+o+canga%C3%A7o&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjV382AuqDYAhXBkpAKHYCOBlMQ6AEILDAB Lampião e o cangaço]. 2° Edição. Editora EDICON. São Paulo. 1994. Pag. 184. |
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</ref> |
</ref> |
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Linha 443: | Linha 371: | ||
|1997 |
|1997 |
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|''[[Veja|Revista Veja]] em [https://books.google.com.br/books?id=pww-AQAAIAAJ&q=pedro+alexandre+bahia&dq=pedro+alexandre+bahia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Jntu6DYAhVJTJAKHacQCtAQ6AEIKDAA Edições 22-25]'' |
|''[[Veja|Revista Veja]] em [https://books.google.com.br/books?id=pww-AQAAIAAJ&q=pedro+alexandre+bahia&dq=pedro+alexandre+bahia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Jntu6DYAhVJTJAKHacQCtAQ6AEIKDAA Edições 22-25]'' |
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|[[Revista|Matéria]] |
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|"'''Pedro Alexandre''' é um município de 15 mil habitantes encravado no sertão onde a Bahia se encontra com Sergipe [...]". |
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|"'''Pedro Alexandre''' é um município de 15 mil habitantes[...]". |
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|<ref>VEJA. '''Joaquin de Carvalho, de Pedro Alexandre - Bahia'''.- [https://books.google.com.br/books?id=pww-AQAAIAAJ&q=pedro+alexandre+bahia&dq=pedro+alexandre+bahia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Jntu6DYAhVJTJAKHacQCtAQ6AEIKDAA Edições 22-25] - Página 389. Editora Abril. 1997. |
|<ref>VEJA. '''Joaquin de Carvalho, de Pedro Alexandre - Bahia'''.- [https://books.google.com.br/books?id=pww-AQAAIAAJ&q=pedro+alexandre+bahia&dq=pedro+alexandre+bahia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwil8Jntu6DYAhVJTJAKHacQCtAQ6AEIKDAA Edições 22-25] - Página 389. Editora Abril. 1997. |
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</ref> |
</ref> |
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|2000 |
|2000 |
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|''A derradeira gesta: Lampião'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=3R4ocpRYcTwC&printsec=frontcover&dq=a+derradeira+gesta:&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwji94zQvaDYAhUDS5AKHV4nBigQ6AEIKDAA#v=onepage&q=a%20derradeira%20gesta%3A&f=false A derradeira gesta: Lampião]'' |
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|[[Livro]] |
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|"Era natural da '''Serra Negra''', onde viviam seus dois irmãos João Maria e Piduca Alexandre de Carvalho [...]". |
|"Era natural da '''Serra Negra''', onde viviam seus dois irmãos João Maria e Piduca Alexandre de Carvalho [...]". |
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|<ref>BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti. [https://books.google.com.br/books?id=3R4ocpRYcTwC&printsec=frontcover&dq=a+derradeira+gesta:&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwji94zQvaDYAhUDS5AKHV4nBigQ6AEIKDAA#v=onepage&q=a%20derradeira%20gesta%3A&f=false A derradeira gesta: Lampião e Nazarenos guerreando no sertão.] Editora MAUAD. Rio de Janeiro. 2000. Pag. 301. <nowiki>ISBN 8574780154</nowiki> |
|<ref>BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti. [https://books.google.com.br/books?id=3R4ocpRYcTwC&printsec=frontcover&dq=a+derradeira+gesta:&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwji94zQvaDYAhUDS5AKHV4nBigQ6AEIKDAA#v=onepage&q=a%20derradeira%20gesta%3A&f=false A derradeira gesta: Lampião e Nazarenos guerreando no sertão.] Editora MAUAD. Rio de Janeiro. 2000. Pag. 301. <nowiki>ISBN 8574780154</nowiki> |
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|2002 |
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|''Vaqueiro progressista |
|''Vaqueiro progressista'' |
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|[[Canção]] |
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|"[...] No ano de noventa e quatro deixou sua região, parou em '''Pedro Alexandre''', na Bahia, no sertão". |
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|"No ano de noventa e quatro deixou sua região, parou em '''Pedro Alexandre''', na Bahia, no sertão". |
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|<ref>Vavá Machado e Léo Costa. '''Vaqueiro progressista'''. Álbum: Na trilha da vaquejada. Faixa 15. Gravadora Mega Music. 2002.</ref> |
|<ref>Vavá Machado e Léo Costa. '''Vaqueiro progressista'''. Álbum: Na trilha da vaquejada. Faixa 15. Gravadora Mega Music. 2002.</ref> |
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|2005 |
|2005 |
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|'' |
|''Lampião: a medicina e o cangaço'' |
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|[[Livro]] |
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|"Corisco e Dadá foram ter com o Coronel João Maria, nas proximidades da '''Serra Negra - BA''' [...]". |
|"Corisco e Dadá foram ter com o Coronel João Maria, nas proximidades da '''Serra Negra - BA''' [...]". |
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|<ref>FERNANDES, Leandro Cardoso; ARAÚJO, Antonio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books/about/Lampi%C3%A3o.html?id=SQosAAAAYAAJ&redir_esc=y Lampião: a medicina e o cangaço: aspectos médicos do cangaceirismo]. 3° Edição. Traço Editora. São Paulo. 2005. Pag.145. |
|<ref>FERNANDES, Leandro Cardoso; ARAÚJO, Antonio Amaury Corrêa de. [https://books.google.com.br/books/about/Lampi%C3%A3o.html?id=SQosAAAAYAAJ&redir_esc=y Lampião: a medicina e o cangaço: aspectos médicos do cangaceirismo]. 3° Edição. Traço Editora. São Paulo. 2005. Pag.145. |
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|2008 |
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|''O Sertão de Lampião'' |
|''O Sertão de Lampião'' |
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|[[Livro]] |
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|"Ali (na '''Serra Negra'''), naquela ocasião, estavam homiziados os homens mais valentes do PSD de Sergipe [...]". |
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|"Ali (na '''Serra Negra'''), naquela ocasião, estavam homiziados os homens mais valentes do PSD de Sergipe". |
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|<ref name=":0" /> |
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|2012 |
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|''Sertão Sangrento'' |
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|''[https://books.google.com.br/books?id=TMOrngEACAAJ&dq=Sert%C3%A3o+Sangrento:+Luta+e+Resist%C3%AAncia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj1z8qV16DYAhWBC5AKHd3IBiMQ6AEIKDAA Sertão Sangrento: Luta e Resistência]'' |
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|[[Livro]] |
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|"Por detrás a '''Serra Negra''' e nela a morte. Na caatinga de atoleiros e espinhos, o medo morava". |
|"Por detrás a '''Serra Negra''' e nela a morte. Na caatinga de atoleiros e espinhos, o medo morava". |
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|<ref name=":12">SOUZA, Jovenildo Pinheiro de. [https://books.google.com.br/books?id=TMOrngEACAAJ&dq=Sert%C3%A3o+Sangrento:+Luta+e+Resist%C3%AAncia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj1z8qV16DYAhWBC5AKHd3IBiMQ6AEIKDAA Sertão Sangrento: Luta e Resistência]. Editora Nação Cultural. Pernambuco. 2012 |
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|<ref name=":12" /> |
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|2013 |
|2013 |
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|''Guerreiros do Sol'' |
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|[https://books.google.com.br/books?id=J3EgBQAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=Guerreiros+do+Sol:+Viol%C3%AAncia+e+Banditismo+no+Nordeste+do+Brasil&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYlfSw1aDYAhWDhpAKHRJuBg8Q6AEIKDAA#v=onepage&q=Guerreiros%20do%20Sol%3A%20Viol%C3%AAncia%20e%20Banditismo%20no%20Nordeste%20do%20Brasil&f=false ''Guerreiros do Sol''] |
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|[[Livro]] |
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|"Amizade sólida, vale registrar. De seu irmão, fazendeiro João Maria de Carvalho, chefe político de '''Serra Negra''', Bahia" |
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|"De seu irmão, fazendeiro João Maria de Carvalho, chefe político de '''Serra Negra''', Bahia" |
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|<ref>MELLO, Frederico Pernambuco de; FREYRE, Gilberto. [https://books.google.com.br/books?id=J3EgBQAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=Guerreiros+do+Sol:+Viol%C3%AAncia+e+Banditismo+no+Nordeste+do+Brasil&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYlfSw1aDYAhWDhpAKHRJuBg8Q6AEIKDAA#v=onepage&q=Guerreiros%20do%20Sol%3A%20Viol%C3%AAncia%20e%20Banditismo%20no%20Nordeste%20do%20Brasil&f=false Guerreiros do Sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil]. 5° edição. Editora A Girafa. São Paulo. 2013. Pag.291. ISBN 9788563610058 |
|<ref>MELLO, Frederico Pernambuco de; FREYRE, Gilberto. [https://books.google.com.br/books?id=J3EgBQAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=Guerreiros+do+Sol:+Viol%C3%AAncia+e+Banditismo+no+Nordeste+do+Brasil&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYlfSw1aDYAhWDhpAKHRJuBg8Q6AEIKDAA#v=onepage&q=Guerreiros%20do%20Sol%3A%20Viol%C3%AAncia%20e%20Banditismo%20no%20Nordeste%20do%20Brasil&f=false Guerreiros do Sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil]. 5° edição. Editora A Girafa. São Paulo. 2013. Pag.291. ISBN 9788563610058 |
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</ref> |
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|2014 |
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|''Aos ventos que virão |
|''Aos ventos que virão'' |
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|[[Filme]] |
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|Alude ao cangaceiro chamado Cajazeira, que recebeu proteção do Coronel João Maria e apoio durante a candidatura. |
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|Alude ao cangaceiro chamado Cajazeira, que recebeu proteção do Coronel João Maria. |
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|<ref name=":13" /> |
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|<ref name=":13">{{Citar web|ultimo=COSTA|primeiro=Rangel Alves da|url=https://www.jornaldodiase.com.br/noticias_ler.php?id=6905|titulo=O filme e o fato (O Verdadeiro Zé de Julião)|data=|acessodata=|obra=Jornal do Dia. Sergipe. 2013|publicado=}}</ref> |
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|2020 |
|2020 |
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|''O Complexo Montanhoso Serra Negra'' |
|''O Complexo Montanhoso Serra Negra'' |
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|[[Artigo científico|Artigo]] |
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|Serra Negra no contexto histórico-cultural de Pedro Alexandre. |
|Serra Negra no contexto histórico-cultural de Pedro Alexandre. |
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|<ref name=":23" /> |
|<ref name=":23" /> |
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|2024 |
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<br />{{referências|col=2}} |
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|''Serra Negra: new insights into the mountain complex'' |
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|[[Artigo científico|Artigo]] |
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|Apresenta a Serra da Voturuna, Serra do Rela, Serra da Guia e Serra Grande. |
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|<ref name=":30" /> |
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|}{{referências|col=2}} |
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{{Municípios da Bahia}} |
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[[Categoria:Municípios da Bahia]] |
[[Categoria:Municípios da Bahia]] |
Edição atual tal como às 14h26min de 27 de dezembro de 2024
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
| |||
Hino | |||
Gentílico | pedro-alexandrense | ||
Localização | |||
Localização de Pedro Alexandre na Bahia | |||
Localização de Pedro Alexandre no Brasil | |||
Mapa de Pedro Alexandre | |||
Coordenadas | 10° 00′ 50″ S, 37° 53′ 38″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Coronel João Sá, Santa Brígida e Jeremoabo em território baiano. Poço Redondo, Carira, Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Canindé de São Francisco em território sergipano | ||
Distância até a capital | 355 km | ||
História | |||
Fundação | Formação: ca. 1847 (178 anos) Fundação: ca. 1927 (98 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Yuri Cesar de Andrade Menezes (PP, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 889,572 km² | ||
População total (Censo de 2022[1]) | 13 954 hab. | ||
• Posição | (BA: 248º) · (NE: 870°) · (BR: 2340º) (2022)[2] | ||
Densidade | 15,7 hab./km² | ||
Clima | Tropical semiárido (BSh) | ||
Altitude | 356 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,513 — baixo | ||
PIB (IBGE/2021[4]) | R$ 119 312,77 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2021[4]) | R$ 7 145,33 | ||
Sítio | pedroalexandre.ba.gov.br (Prefeitura) |
Pedro Alexandre (regionalmente conhecido como Serra Negra)[5] é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º00'49" sul e a uma longitude 37º53'39" oeste. Sua formação remonta ao ano de 1847[6] e está associada à expansão rural de Porto da Folha. Posteriormente, foi reconhecido como parte do território baiano de Jeremoabo, do qual se desmembrou, sendo oficialmente fundado em 1962.
História
[editar | editar código-fonte]O povoamento do território atual de Pedro Alexandre teve início no século XVIII, quando colonos sergipanos se estabeleceram ali como produtores de grãos e criadores de gado, como parte da expansão da agropecuária. Essa área era considerada um bairro rural do município de Porto da Folha.[6] Durante um período de seca, ocorreu uma migração significativa de uma elite latifundiária para a região, seguida pela ocupação de novas áreas próximas ao Complexo da Serra Negra, devido à fertilidade do solo e à disponibilidade de água da bacia hidrográfica do Rio do Peixe.[5]
Famílias que se estabeleceram junto a uma fonte de água na lagoa da nascente do Rio do Peixe formaram, por volta de 1847[6], um pequeno povoado conhecido como Lagoa da Caiçara, cujo nome remete a um tipo de cerca paliçada ainda existente nesta lagoa. Essa comunidade consistia em um pequeno agrupamento de casas em uma área de litígio territorial, que acabou sendo incorporada à comarca da região baiana de Jeremoabo, deixando de fazer parte do município sergipano de Porto da Folha, que passou a englobar apenas o território do povoado que atualmente é o município de Poço Redondo.[5]
Em meados de 1872, o menino Pedro Alexandre de Carvalho, nascido em 25 de abril de 1865 no povoado alagoano de Entre Montes em Piranhas, chegou ao vilarejo de Lagoa da Caiçara, atual Rua Velha, acompanhado de seu pai adotivo Alexandre. Este tinha a intenção de desmatar algumas áreas nas terras virgens para a atividade agrícola.[7] Ambos se tornaram pioneiros no cultivo de algodão, um produto em alta e introduzido para transformar a economia da região. A sede do distrito, existente na época, recebeu o nome de Serra Negra em 1927, devido às montanhas da Serra Negra, uma designação que ainda é associada ao município.[5]
Em 1943, com uma delimitação geográfica mais precisa dos estados de Sergipe e Bahia e o Decreto n° 5901 para corrigir repetições de nomes[8], o distrito de Serra Negra teve seu nome substituído pelo topônimo indígena Voturuna.[7] Essa denominação corresponde apenas a uma parte do complexo de serras, precisamente à porção da Serra Negra situada dentro do território baiano, onde atualmente se encontra a comunidade de Serra Torre, que faz ligação com a sede da cidade.[5] Além disso, é na região de Voturuna que se encontra o cruzeiro da cidade, conhecido pelas penitências religiosas que fazem parte da história e cultura local.
A Lei Estadual n° 1763, de 28 de julho de 1962, desmembrou o distrito de Voturuna de Jeremoabo e o elevou à categoria de município.[9] Nessa mesma ocasião, o documento foi revisado e o nome foi alterado para Pedro Alexandre, embora ainda deixe vestígios do nome Voturuna nos artigos da lei de emancipação municipal. De acordo com essa lei, a instalação e o funcionamento efetivo do município ocorreram em 07 de abril de 1963. Portanto, o município tem data de criação e data de instalação efetiva.
Cronologia
[editar | editar código-fonte]Cronologia dos principais eventos
[editar | editar código-fonte]- 1690: Colonização da região de Serra Negra como bairro rural de Porto da Folha.[6]
- 1704: Formação de uma rede de quilombos no topo das montanhas da Serra Negra.[6]
- 1847: Formação do povoamento ao longo do corpo hídrico da Lagoa da Caiçara.[6]
- 1872: Momento da chegada de Pedro Alexandre Carvalho em Lagoa da Caiçara.[7]
- 1902: Aquisição do motor portátil Lincoln 1890 para beneficiamento de algodão.[6]
- 1927: Fundação do distrito de Serra Negra e sua vila sede com este mesmo nome.[5]
- 1938: Zé Sereno e 20 cangaceiros se entregam na Fazenda Nova, em Serra Negra.[10]
- 1943: Por Lei de nomenclatura, Serra Negra recebe o topônimo indígena Voturuna.[7]
- 1962: Linhas de evidências indicam que a cidade foi emancipada como Voturuna.[9]
- 1962: Emancipação oficial pela lei n° 1763, como Pedro Alexandre, em 28 de julho.[9]
- 1963: Instalação por lei e funcionamento efetivo do município em 07 de abril do ano.[9]
- 1981: Acidente aéreo mata 4 tripulantes que faziam vistorias do Baneb no município.[11]
- 2019: A Barragem do Quati transborda, rompe e inunda a cidade de Coronel João Sá.[12]
- 2020: Primeiro artigo científico pelo município sobre o Complexo da Serra Negra.
Cronologia administrativa
[editar | editar código-fonte]A Primeira eleição para prefeito e vereadores ocorreu em 7 de outubro de 1962 e um dos herdeiros de João Maria, Heraldo de Carvalho, foi eleito primeiro prefeito do município. A primeira gestão iniciou apenas em 7 de abril de 1963 com a instalação do município e efetivo funcionamento da prefeitura.[9] Heraldo e seu primo Evaldo Carvalho tornaram-se políticos e se mantiveram na administração do município na condição de prefeitos por várias gestões.[13]
Gestor | Início | Término | Fontes e informações adicionais |
---|---|---|---|
Heraldo de Carvalho | abr de 1963 | dez de 1966 | 1° prefeito após a emancipação ocorrida em 1962 |
Evaldo Carvalho | jan de 1967 | dez de 1970 | Família Carvalho lançou Evaldo para continuar a gestão |
João de Oiô | jan de 1971 | dez de 1972 | Eleições municipais em 15 de novembro de 1972[14] |
Evaldo Carvalho | jan de 1973 | dez de 1976 | Eleições municipais em 20 de dezembro de 1976[14] |
Heraldo de Carvalho | jan de 1977 | dez de 1982 | Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
Evaldo Carvalho | jan de 1983 | dez de 1988 | Essas gestões tiveram mandatos de 6 anos |
Heraldo de Carvalho | jan de 1989 | dez de 1992 | O TCU ainda possui contas registradas da época [15] |
Evaldo Carvalho | jan de 1993 | dez de 1996 | Última gestão de integrantes da família Carvalho |
Petrônio Gomes | jan de 1997 | dez de 2000 | Eleito com 58,1% dos votos válidos (2.619)[16] |
Petrônio Gomes | jan de 2001 | dez de 2004 | Eleito com 70,1% dos votos válidos (3.649)[17] |
Salorylton (Salon) | jan de 2005 | dez de 2008 | Eleito com 61,8% dos votos válidos (3.708)[18] |
Pedro Gomes Filho | jan de 2009 | dez de 2012 | Eleito com 50,5% dos votos válidos[16] |
Salorylton (Salon) | jan de 2013 | dez de 2016 | Eleito com 47,5% dos votos válidos (3.245)[19] |
Pedro Gomes Filho | jan de 2017 | dez de 2020 | Eleito com 36,3% dos votos válidos (2.553)[20] |
Yuri Andrade | jan de 2021 | dez de 2024 | Eleito com 59,15% dos votos válidos (4.659)[21] |
Yuri Andrade | jan de 2025 | dez de 2028 | Eleito com 51,68% dos votos válidos (4.558) [22] |
Paleontologia e arqueologia
[editar | editar código-fonte]Fóssil de bivalve (100.5 — 66 Ma)
[editar | editar código-fonte]Em 2016, um punhado de rochas contendo uma variedade de ágatas doado por uma aluna a um professor e pesquisador local, para fins de ornamentação, revelou a possível presença de um bivalve fossilizado.[23] O material foi preservado até que sua origem fosse descoberta e, em junho de 2020, devido à necessidade de uma modelagem para identificação das dentições do bivalve, o material foi enviado a Renato Pirani Ghilardi, presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, para estudos mais aprofundados. Ghilardi observou que, à primeira vista, os restos da dentição presentes no material indicavam ser o molde de um representante do gênero Pleuromya, um gênero relativamente comum no Cretáceo Superior, encontrado na Bacia Sergipe-Alagoas [24]. No entanto, Ghilardi destacou que afloramentos desse tipo são um achado inédito na área de Pedro Alexandre. Tal afloramento pode ser parte de um sítio paleontológico indicando a ocupação local pelo Oceano Atlântico.[23] Como ocorreu com o Geoparque Araripe.
Evidências da Megafauna (50 — 11 Ka)
[editar | editar código-fonte]O município possui terras que evidentemente foram habitadas por espécies da megafauna. Até o momento, dezoito datações foram realizadas em fragmentos de ossos e dentes encontrados nas extensões sergipanas da Serra Negra indicam a presença de uma fauna com idade estimada entre 11 e 50 mil anos. A descoberta de afloramentos contendo fósseis é mais frequente durante a época da seca, quando a população sergipana que reside próximo aos tanques, também conhecidos como cacimbas ou pias-de-pedra, e antigas lagoas, escava para retirar o sedimento a fim de armazenar água para o período de chuvas.[25] Também há evidências regionais da presença fossilizada de animais em Coronel João Sá, especificamente da espécie Eremotherium laurillardi que se assemelha às preguiças modernas; da espécie Toxodon platensis que se assemelha aos hipopótamos atuais; e de espécies semelhantes aos elefantes atuais, incluindo as espécies Cuvieronius humboldtii, Stegomastodon platensis e Stegomastodon waringi.[26] Destaca-se, portanto, que o território como potencial portador de evidências fósseis da megafauna, por ser uma área intermediária entre ambas citadas.
Pinturas rupestres (12 — 09 Ka)
[editar | editar código-fonte]Conjuntos de painéis gráficos identificados no Complexo Rupestre Rio do Peixe, na zona localizada no município de Coronel João Sá, na Bahia, são compreendidos como elementos arqueológicos que, em conformidade com outros elementos etno-históricos regionais que sugerem ocupações há mais de nove milênios. Isso sugere uma presença humana indígena significativa na região por um período prolongado de tempo.[27] Nessa lógica, painéis rupestres encontrados na extensão do complexo que adentra o território de Pedro Alexandre, no Sítio Arqueológico Toca da Onça, que são parcialmente compatíveis, podem oferecer dados semelhantes.[6] Isso fortaleceria a ideia de uma ocupação humana antiga e contínua na área. Essas descobertas são fundamentais para entender a história e a evolução dos povos que habitaram o território ao longo dos milênios.
Em 2024, estudos preliminares do grafismo rupestre no sítio arqueológico aferiram a possibilidade de uma pintura figurar um modelo de oca semelhante a produzida pelos povos indígenas Kuikuros.[28] Os trabalhos foram publicados na forma de preprint até que uma análise icnográfica mais detalhada possa ser realizada. Segundo eles, as grafias representam um oca com cerca caiçara, o formato do cercamento da propriedade e presumivelmente sua localização nas proximidades do Riacho das Caraíbas através da expressão de um curso de água similar ao real que ocorre na localidade.[28][29]
Geografia
[editar | editar código-fonte]Complexo da Serra Negra
[editar | editar código-fonte]A Serra Negra é uma cadeia montanhosa e/ou pequena cordilheira que se estende por dois estados do Brasil: Sergipe e Bahia. A serra tem uma formação geológica datada da era Neoproterozoica, com cerca de 952 milhões de anos[30], que compreende uma área equivalente à 5.229 hectares e uma das suas montanhas principais tem um pico que atinge 762 metros de altura, sendo o ponto mais culminante do território de Sergipe e uma das maiores elevações localizadas dentro da caatinga, no nordeste brasileiro.[31] Em virtude de estar em área de litígio territorial, a delimitação interestadual foi atualizada depois de 2019. Em resposta a essa questão, foi publicado em 2024 um estudo de caracterização específica do complexo montanhoso, buscando atualizar as informações sobre as partes da montanha, seus nomes e seus pertencimentos: oficialmente, cerca de 37% da área montanhosa pertence ao estado de Sergipe e 63% pertence ao estado da Bahia. Outra conclusão é que a cadeia montanhosa Serra Negra é o conjunto de montanhas que possuem nomes próprios. São elas a Serra da Guia, a Serra Grande, a Serra da Voturuna e a Serra do Rela.[30]
Cascata da Serra
[editar | editar código-fonte]A Cascata da Serra é uma formação geomorfológica localizada na encosta da Serra da Voturuna, em uma área caracterizada por mata úmida e influenciada pelos ventos úmidos provenientes do litoral. Popularmente chamada de "cachoeira", sua definição mais precisa é a de cascata. Essa formação é composta por um curso de água cujo fluxo se intensifica durante os períodos chuvosos, resultando em uma queda d'água de grande beleza e potencial ecoturístico. A cascata está situada nas coordenadas 9°59'34,5" de latitude sul e 37°54'02,4" de longitude oeste, em uma área que alcança 450 metros de altitude.[30]
Furna da Onça
[editar | editar código-fonte]Um Boletim do Instituto Biológico da Bahia publicado em 1954 menciona a existência de uma furna na Serra da Bela Vista. Uma furna é uma cavidade de grandes dimensões, geralmente natural, no interior de um rochedo ou da terra, também conhecida como caverna, gruta ou antro. De acordo com o documento, a Furna da Onça é uma cavidade na serra contendo 20 metros de extensão:[32]
"O ensaio de campo foi realizado no dia 13-05-1920 em uma furna de pedra conhecida na região por 'Furna da Onça' encravada na encosta de uma serra, medindo aproximadamente 4 metros de largura, 1,50 cm de altura e 20 metros de extensão, na Fazenda Bela Vista, município de Pedro Alexandre (antiga Serra Negra) a 18 Km da sede do Município, pertencente ao Sr. Joselito Fraga de Almeida".
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]Em virtude da altura e o relevo acidentado, a Serra Negra forma uma barreira natural às massas de ar procedentes do oceano Atlântico que, por meio do sistema de chuvas orográficas, acaba descarregando umidade em suas vertentes. Essa propriedade possibilita que micro-climas abastecidos por maior umidade e temperaturas mais brandas sejam formados e também que parte da água que por infiltração sofre um armazenamento passageiro no solo, mantenha-se por um tempo maior nele ou percole como água subterrânea. Frente a isso, a água armazenada no solo que não for evapotranspirada termina por escoar das matas úmidas paulatinamente formando diversos mananciais hídricos na Serra Negra e ofertando água respectivamente paras as bacias hidrográficas do Rio Jacaré, Rio Capivara e Rio Vaza-Barris. Este ultimo é abastecido pelos Riacho do Meio e Rio do Peixe que nascem nas proximidades das comunidades Serra Negra e Lagoa da Mata.[5]
Geologia
[editar | editar código-fonte]O município é formados por solos dos tipos luvissolo, neossolo e planossolo solódico distrófico que sustentam a vegetação nativa caracterizada por caatinga arbórea densa e aberta sem palmeiras, em contato e com a caatinga arbórea aberta com palmeiras ou com a caatinga - floresta estacional. Resumidamente, a geologia local abrange o Complexo Marancó, o Grupo Macururé e granitóides de estágios cedo a tardi-tectônicos englobados nas suítes peraluminosas Serra Negra, Carira e Calcialcalina Conceição. Além disso, há as formações Juá, Tacaratu e Santa Brígida, juntamente com outras formações superficiais.[33]
Na porção centro-norte do território municipal, predominam xistos, filitos, rochas metavulcanicas, metarritmitos, quartzitos, formações ferríferas, metarenitos, metassiltitos e anfibolitos característicos do Complexo Marancó que estão tanto associados a tipos granitóides cedo a sin-orogênicos da suíte Peraluminosa Serra Negra (contendo biotitas, muscovitas e granadas compostas de granodioríticos, monzoníticos, quartzomonzoníticos, protomiloníticos e miloníticos) quanto associados a sedimentos da Formação Tacaratu (contendo arenitos com intercalações de conglomerados) e da Formação Santa Brígida (contendo arenitos com lentes conglomeráticas ou arenitos com níveis variados de folhelhos, siltitos e dolomitos betuminosos).[33]
Na porção sul do território afloram minerais do tipo xistos, metagrauvacas, metarenitos, metassiltitos e metarritmitos pertencentes ao Grupo Macururé e associados tanto a corpos plutônicos sin a tardi-orogênico característicos da suíte peraluminosa Calcialcalina Conceição (contendo anfibólio-biotita tonalito / granodiorito, com epidoto magmático e fases subordinadas de diorito egabro) quanto a litótipos característicos da suíte peraluminosa Carira (contendo biotita e/ou muscovita leucogranitos / granodioritos). Depósitos colúvio-eluviais recentes, constituídos por sedimentos areno-argilosos, conglomeráticos e inconsolidados também podem ser observados a sul do território. Pelo extremo oeste, ocorrem faixas restritas de conglomerados e grauvacas característicos da Formação Juá.[33]
Cultura
[editar | editar código-fonte]Ritual de Penitência
[editar | editar código-fonte]O ritual de penitência é uma das expressões de cultura imaterial de Pedro Alexandre. Durante a Quaresma, ocorre a procissão dos penitentes, um ritual que envolve grupos hierárquicos conhecidos como "Alimentadeiras de Almas" e os "Disciplinadores". A procissão segue um itinerário preestabelecido, visitando as casas dos fiéis que cumpriram promessas. O cortejo acontece durante a noite, e o guia de penitência carrega a cruz, também chamada de madeiro, dirigindo-se às casas dos fiéis. Os moradores aguardam com as portas fechadas, aguardando o chamado feito através de um cântico. Uma matraca marca as 15 paradas da via sacra durante a procissão. A matraca é um instrumento musical e sinalizador feito geralmente de madeira, com um pedaço de ferro curvilíneo. Nas residências visitadas, são realizados rituais com movimentos característicos, acompanhados pelo som da matraca e pelas rezas. Geralmente, os penitentes de Pedro Alexandre evitam ser identificados para manter a continuidade do ritual de forma ininterrupta.
No ano de 2011, uma equipe do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural do Estado (IPAC), começou a acompanhando a tradição dos penitentes no estado da Bahia para, a partir dessa visita, a manifestação cultural poder ser reconhecida como Patrimônio Imaterial da Bahia.[34]
Cultura dos Caretas
[editar | editar código-fonte]A festa dos caretas é uma tradição nas cidades nordestinas.[35] Durante o período do carnaval, os jovens se divertem e mantém viva, ao longo das gerações, essa cultura imaterial no calendário cultural da cidade. Os caretas trajam roupas a caráter próprio como vestidos, brincos, meias, saias, colares, calça e o rosto coberto com máscaras geralmente feitas com sobras de pano ou caretas personalizadas. Os grupos percorrem ruas, avenidas e parte do interior do município realizando diversas peripécias, frequentemente usando chicotes, chocalhos e muito barulho para causar medo nas crianças e adultos. Uma das peripécias comuns dos caretas é arremessar ovos nas pessoas ou banha-las com água (em alguns casos particulares e não tão raros, alguns se arriscam à dar chicotadas nas pessoas).
Comunidades Quilombolas
[editar | editar código-fonte]Um estudo publicado em 2020 sugere a ocorrência de pessoas como características quilombolas nas comunidades do Boqueirão e Serra Torre. De acordo com o mesmo, a comunidade Boqueirão que encontra-se dentro do território sergipano e se identifica como povo pedroalexandrense, deriva dos quilombolas que optaram por se refugiar no vale do boqueirão, um acidente geográfico que ocorre entre os dois desdobramentos da Serra Negra e a comunidade Serra Torre optou por permanescer no topo da Serra como um dos ramos que derivaram dos quilombolas do Quilombo da Guia. Em ambas localidades — principalmente o Boqueirão — é possível conferir, com a ajuda da memória dos habitantes mais antigos, a ancestralidade quilombola por parte daqueles fugitivos dos quilombos desarticulados no estado pernambucano. Porém, mais estudos são requeridos para uma exata caracterização.[5]
Comunidades Indígenas
[editar | editar código-fonte]Diversas linhas de evidência apontam que a comunidade Quati é remanescente de povos indígenas Cariris. Autores diferentes já ratificaram que a comunidade dispõe de um perfil étnico indígena e que o povo nativo que foi assimilado pelos colonos e esqueceu parte de sua natureza, mas manteve suas essências na forma que se expressam no cotidiano[36][37][13]. Infelizmente, o Quati é um grupo étnico alvo de estereótipos prejudiciais que afetaram a autoestima e a identidade de seus membros. O constrangimento causado pelos estereótipos de "selvagens" e preconceitos pela forma que se comportam causou o "estigma internalizado", onde muitos passaram a negar sua origem indígena.[13][36]
Território de Coronéis
[editar | editar código-fonte]Quando o cotonicultor Pedro Alexandre casou-se com Guilhermina Maria da Conceição teve 14 filhos. Entre eles, se destacaram dois militares com o título de coronéis que foram João Maria de Carvalho (Coronel João Maria) e Liberato Matos de Carvalho (Coronel Liberato). João Maria, ao lado do Coronel João Gonçalves de Sá, que governava a região de Jeremoabo (o qual é homenageado com o nome do município de Coronel João Sá), e do Coronel Petro, exerciam domínio e autoridade não apenas na região, mas também em outras localidades além das fronteiras. Essa concentração de poder conferiu à região baiana a reputação de "Terra de Coronéis". Na literatura, obras relatam que muitos perseguidos buscavam refúgio em Serra Negra, solicitando ajuda para sobreviver, proteção política ou para escapar das perseguições das autoridades, da polícia ou de inimigos. Esse contexto épico foi exibido na literatura citando como os perseguidos por Leandro Maciel não hesitavam em buscar a proteção do Coronel João Maria.[38][39] [40]
Notabilidade
[editar | editar código-fonte]Entrega de cangaceiros na Fazenda Nova em 1938
[editar | editar código-fonte]Em 19 de outubro de 1938, ocorreu uma notável acontecimento na zona rural do ainda distrito de Serra Negra. Após a emboscada que resultou na morte de Lampião e Maria Bonita, o cangaceiro Zé Sereno assumiu o comando de alguns bandos, e os integrantes do seu bando ficaram escondidos em uma fazenda.[41] Esta fazenda, foi a Fazenda Nova[42] na zona rural de onde, coiteiros de confiança da família de Maria de Juriti, intermediaram a entrega aos militares na vila sede do distrito.[43] Na sequência, o bando de cangaceiros se entregou para o comando militar do capitão Aníbal Vicente Ferreira e do tenente Alípio Fernandes da Silva,[41] no 19 de outubro de 1938. Da fazenda na zona rural, os cangaceiros foram escoltados pelo aspirante José Osório de Farias, junto com o sargento José Bernardo e mais cinco soldados comandantes de Colunas Volantes, para a vila de Serra Negra[42], onde ficaram por um dia, até serem conduzidos para Bebedouro e Jeremoabo[44]. Um fotógrafo desconhecido registrou esse momento histórico.
Acidente aéreo na Serra de Itabaiana em 1981
[editar | editar código-fonte]Em 30 de dezembro de 1981, o avião Cessna 310, com prefixo PP-CZO e pertencente à Abaete Taxi Aéreo Ltda., decolou do município de Pedro Alexandre transportando quatro engenheiros que estavam vistoriando obras do Baneb no município e planejavam inspecionar as obras de construção de uma agência do banco em Aracaju. A bordo estavam Renée Calwetti, Irineu Neto, Benedito Sá e Nicolau Mufford Ribeiro, este último engenheiro civil do banco. No trajeto até Aracaju, por volta das 18:15, o avião colidiu com a Serra de Itabaiana devido à péssima visibilidade no local, resultando na morte dos ocupantes. Segundo relatos, com a visibilidade praticamente nula nas nuvens, o avião baixou e seguiu em direção à serra. Quando se aproximou mais, o piloto percebeu tarde demais o maciço rochoso e tentou subir rapidamente, mas não conseguiu evitar a colisão. Poucos minutos antes do acidente, o piloto Renée Calwetti havia comunicado com o Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, afirmando que tudo estava bem e que pousaria em cinco minutos.[11]
Rompimento da Represa do Quati em 2019
[editar | editar código-fonte]Em 11 de julho de 2019, a barragem do povoado Quati, construída pelo Governo do Estado em 2004 durante a gestão de Petrônio Gomes, entrou em processo de vazão devido às intensas chuvas na região. O transbordamento da barragem ocorreu por volta das 6h, e o rompimento do paredão de terra se deu às 11h da manhã.[45] Localizada em um dos afluentes do Rio do Peixe, que deságua no Rio Vaza Barris, a barragem provocou um alerta emitido pela Prefeitura de Coronel João Sá, situada a 45 km de Pedro Alexandre.[46] Por volta das 15h30, a água atingiu a cidade de Coronel João de Sá, percorrendo cerca de 80 km entre as duas localidades. Em resposta à situação, a Prefeitura de Pedro Alexandre declarou estado de calamidade e emergência devido à inundação que afetou o município.[47] Diversas plataformas e emissoras noticiaram o ocorrido.
Pessoas e organizações notáveis
[editar | editar código-fonte]Nome | Descrição | Informações adicionais | Fonte |
---|---|---|---|
Daniela Alves (Daniela Alves Lima) | Futebolista | Integrou a Seleção Brasileira Feminina nas Copas do Mundo de 2003 e 2007 | [48] |
Zefa da Guia (Josefa Maria da Silva) | Parteira | Parteira quilombola apresentada em rede nacional de televisão pelas suas habilidades de parteira. | [49] |
Banda Moleca Forrozeira | Banda | Banda de forró e vaquejada, com integrantes gentílicos de Pedro Alexandre e Santa Brígida. | |
Tempestade (João Vital dos Santos) | Cangaceiro | Militou no bando do Cangaceiro Moreno entre 1920 e 1937. Faleceu na cidade aos 83 anos. | [50][51] |
Azulão vaqueiro (Angelo Maurício) | Cangaceiro | Militou no bando do Cangaceiro Balão de forma efêmera. Natural de Pedro Alexandre. | [42][52] |
Zé Fortaleza (José Alves dos Santos) | Cangaceiro | Militou nos bandos do Cangaceiro Moderno e de Lampião de 1929 a 1935. Natural do município. | [42][51] |
Cajueiro III (Domingos Alves dos Santos) | Cangaceiro | Militou no bando do Cangaceiro Gato de 1930 a 1932 (quando sumiu). Natural de Pedro Alexandre. | [42][51] |
Pé-de-peba (Mansinho de Chico de Nicó) | Cangaceiro | Militou no bando do Cangaceiro Labareda até 1939. Era natural de Malhada Nova, no município. | [42][51] |
Liberato Matos de Carvalho (1903-1996) | Coronel | Comandante da Polícia Militar da Bahia e capitão da Infantaria do Exército Nacional. | |
Clementino Heitor de Carvalho | Jornalista | Escritor, Heitor integrou o jornalismo no Jornal A TARDE e no jornal Folha Sertaneja. | [53] |
Igreja Nossa Senhora da Conceição | Igreja | A igreja protagonizou o casamento do casal de cangaceiros Sila e Zé Sereno. | [54][55] |
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Marcos e informações
[editar | editar código-fonte]- Na Serra Negra encontra-se um pico no município de Poço Redondo, que é o ponto mais alto do Estado de Sergipe.
- A Serra Negra, segundo o biólogo Marcelo Cardoso, concentra a maior quantidade de orquídeas do Estado de Sergipe.
- A Serra Negra possui um enorme trecho de Mata Atlântica preservado em meio à caatinga no semi-árido brasileiro.
- O Rio do Peixe e o Riacho do Meio são afluentes do Rio Vaza-Barris, sendo que o Riacho do Meio abastece o Gasparino.
- O Rio Capivara nasce na Serra Negra[56], no povoado Ponta da Serra, precisamente nas fazendas Sombrio e Santa Maria.
- O Rio Sergipe nasce no povoado Lagoa das Areias, próximo ao município sergipano de Monte Alegre de Sergipe.
- A região onde Pedro Alexandre esta erguida integrava a sesmaria da Casa Torre de Garcia d"Ávila.
- Pedro Alexandre e Coronel João Sá foram, até 2007, os municípios de maior índice de analfabetismo do Brasil.
- Pâmela Gomes eleita pelo PR do município de Pedro Alexandre em 2016, é a vereadora mais jovem do Brasil, com apenas 19 anos.[57]
- Petrônio Gomes em 2000, foi reeleito com 87,3% dos votos, sendo o prefeito mais votado do Brasil em termo proporcional.[58]
Passagens na Literatura e Mídia
[editar | editar código-fonte]Ano | Obra | Descrição | Passagem | Fonte |
---|---|---|---|---|
1969 | Serra Negra da Bahia | Canção | ''Sou sertanejo dou valor à natureza, Serra Negra é a beleza que prendeu meu coração". | [5] |
1984 | Lampião: as mulheres e o cangaço | Livro | "Seu amante, natural das imediações de Serra Negra, Bahia". | [59] |
1984 | Sila, uma cangaceira de Lampião | Livro | "Coube, então, a Galdino levar a criança à Serra Negra, no Estado da Bahia, onde Liberato residia". | [60] |
1987 | Gente de Lampião, Sila e Zé Sereno | Livro | "Chefe político da região de Serra Negra, líder inconteste de um clã poderoso, era João Maria de Carvalho". | [10] |
1990 | Cangaço: a força do coronel | Livro | "Onde três coronéis o esperavam: João Maria de Carvalho, em Serra Negra [...]". | [61] |
1994 | Lampião e o cangaço | Livro | "É uma região que se descreve como encravada para os lados da Serra Negra''. | [62] |
1997 | Revista Veja em Edições 22-25 | Matéria | "Pedro Alexandre é um município de 15 mil habitantes[...]". | [63] |
2000 | A derradeira gesta: Lampião | Livro | "Era natural da Serra Negra, onde viviam seus dois irmãos João Maria e Piduca Alexandre de Carvalho [...]". | [64] |
2002 | Vaqueiro progressista | Canção | "No ano de noventa e quatro deixou sua região, parou em Pedro Alexandre, na Bahia, no sertão". | [65] |
2005 | Lampião: a medicina e o cangaço | Livro | "Corisco e Dadá foram ter com o Coronel João Maria, nas proximidades da Serra Negra - BA [...]". | [66] |
2008 | O Sertão de Lampião | Livro | "Ali (na Serra Negra), naquela ocasião, estavam homiziados os homens mais valentes do PSD de Sergipe". | [38] |
2012 | Sertão Sangrento | Livro | "Por detrás a Serra Negra e nela a morte. Na caatinga de atoleiros e espinhos, o medo morava". | [67] |
2013 | Guerreiros do Sol | Livro | "De seu irmão, fazendeiro João Maria de Carvalho, chefe político de Serra Negra, Bahia" | [68] |
2014 | Aos ventos que virão | Filme | Alude ao cangaceiro chamado Cajazeira, que recebeu proteção do Coronel João Maria. | [69] |
2020 | O Complexo Montanhoso Serra Negra | Artigo | Serra Negra no contexto histórico-cultural de Pedro Alexandre. | [5] |
2024 | Serra Negra: new insights into the mountain complex | Artigo | Apresenta a Serra da Voturuna, Serra do Rela, Serra da Guia e Serra Grande. | [30] |
Referências
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