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  1. O espaço social da dúvida - Negacionismo, ceticismo e a construção do conhecimento.Ernesto Perini-Santos - 2023 - Estudos de Sociologia 28 (1):1-23.
    À primeira vista, pode-se pensar que toda restrição à dúvida é contrária à progressão do conhecimento e antidemocrática. Este argumento é utilizado por diferentes sabores de negacionismo. No entanto, um exame do modo como funcionam dúvidas nos mostra que existem exigências epistêmicas para a legitimidade da dúvida que não são satisfeitas pelos negacionismos. Uma consequência deste argumento é que a normatividade epistêmica não é absorvida pela normatividade política. A especificidade da normatividade epistêmica, que explica porque a dúvida de negacionistas não (...)
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  2. For Their Eyes Only.Eduarda Calado Barbosa & Ernesto Perini-Santos - 2022 - Belgrade Philosophical Annual 35 (2):89-105.
    When and why do we need the indexical ‘I’? Perry (1979) thinks that ‘I’ is an essential ingredient to the explanation and prediction of action. We need ‘I’ to classify the kind of belief that causes an agent to produce a new action. In his view, classifying the agent’s belief in terms of ‘I’ makes sense because, when asked to explain her behavior, the agent will be disposed to say ‘I’. Here, we argue that this dispositional assumption is problematic. The (...)
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  3. Externalizando a Reflexão.Ernesto Perini-Santos - 2021 - Trans/Form/Ação 44:127-150.
    A principal crítica do internismo a teorias externistas é que elas parecem fazer o conhecimento o resultado de processos que permanecem inacessíveis ao sujeito. Epistemologias externistas buscaram acomodar esta exigência, como é o caso da epistemologia de Sosa. A incorporação das exigências internistas não se faz sem tensões – no caso de Sosa, os mecanismos reflexivos podem ser inacessíveis ao sujeito. Na medida em que buscamos compreender como podemos conhecer e refletir sobre nossas próprias crenças, encontramos mecanismos externos ao sujeito (...)
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  4. Uma nota sobre uma teoria medieval acerca de inexistentes.Ernesto Perini-Santos - 2018 - Ética E Filosofia Política 3:109-128.
    Algumas soluções medievais para o sofisma ´omnis homo de necessitate est animal´ postulam um tipo especial de ser, o ser da essência (esse essentiae), que explica como uma predicação necessária pode ser verdadeira sobre seres cuja existência é contingente. O ser da essência, distinto do ser efetivo (esse actuale), admite apenas propriedades necessárias. Deste traço se seguem duas diferenças em relação a teorias meinonguianas acerca do não ser. Inicialmente, segundo Meinong, o tipo de propriedade de um objeto é independente de (...)
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  5. A composição real da proposição mental ockhamiana.Ernesto Perini-Santos - 2005 - Analytica. Revista de Filosofia 9 (1):67-92.
    A linguagem mental explica o caráter significativo das linguagens falada e escrita: seus elementos e estrutura são identificados através de critérios teóricos que servem a este fim. Estes critérios parecem manter uma certa indeterminação em relação aos elementos e estruturas da linguagem mental, se se espera que eles decidam entre diferentes formas de apresentação possíveis. Esta expectativa, contudo, não é razoável dentro da filosofia ockhamiana. A teoria da linguagem mental pode desempenhar os papéis teóricos a ela destinados sem determinar a (...)
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  6. Reframing the Debate between Contextualism and Minimalism.Ernesto Perini-Santos - 2021 - Proceedings of the 2021 Workshop on Context, 21-22 June 202.
    The distinction between semantics and pragmatics is often seen as a discussion about where to place pragmatic inferences: while minimalists think that they only come into play after the proposition is grasped, for contextualists, there are already pragmatic processes in the very determination of what is said, leading to ad hoc conceptual adjustments. There is, however, another way to look at this matter: we may keep a sensitive truth-distribution across contexts without ad hoc conceptual manoeuvres. An intuitive distribution of truth-values (...)
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  7. Un supplément d’'ne. La construction d’un paradoxe médiéval concernant la théorie de l’action'.Ernesto Perini-Santos - 2008 - Medioevo 31:97-128.
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  8. A explicação ockhamiana de proposições passadas, ou instruções para um aprendiz.Ernesto Perini-Santos - 2003 - Analytica. Revista de Filosofia 7 (1):49-63.
    Na semântica ockhamiana, o predicado ‘verdadeiro’ deriva de uma outra relação semântica mais fundamental, a relação de suposição. O autor mostra como esta relação de dependência entre dois predicados semânticos figura na análise das condições de verdade de proposições passadas, um modelo que pode ser estendido a proposições futuras e possíveis. O texto procura indicar como a explicação das condições de verdade de proposições possíveis situa a semântica das modalidades aléticas em continuidade com a semântica de proposições não presentes. Este (...)
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  9. Does contextualism make communication a miracle?Ernesto Perini-Santos - 2009 - Manuscrito 32 (1):231-247.
    In this paper, I argue against the thesis suggested by Cappelen and Lepore, according to which if contextualism were true, communication would require many items, and therefore would be fragile; communication is not fragile, and therefore, communication does not demand a large number of conditions, and contextualism is false. While we should grant the robustness of communication, it is not guaranteed by some unchanging conditions, but by different flexible mechanisms that enhance the chances of mutual understanding at a relatively low (...)
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  10. Does the Principle of Compositionality Explain Productivity? For a Pluralist View of the Role of Formal Languages as Models.Ernesto Perini-Santos - 2017 - Contexts in Philosophy 2017 - CEUR Workshop Proceedings.
    One of the main motivations for having a compositional semantics is the account of the productivity of natural languages. Formal languages are often part of the account of productivity, i.e., of how beings with finite capaci- ties are able to produce and understand a potentially infinite number of sen- tences, by offering a model of this process. This account of productivity con- sists in the generation of proofs in a formal system, that is taken to represent the way speakers grasp (...)
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