Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Phoenicopteriformes |
Família: | Phoenicopteridae |
Bonaparte, 1831 | |
Espécie: | P. ruber |
O flamingo é uma ave phoenicopteriforme da família Phoenicopteridae.
Conhecido também como flamengo, flamingo-grande, ganso-do-norte e ganso-cor-de-rosa, Maranhão (Ce, PI, RN, MA).
Seu nome científico significa:: do (grego) phoinikopteros = que possui as asas vermelhas, com as penas das asas vermelhas; e do (latim) ruber = vermelho, rubro. ⇒ (Ave) com as penas das asas vermelhas ou (ave) com asas vermelhas.
Mede de 102 a 122cm. de comprimento e 90cm. de altura. A fêmea é um pouco menor. As asas são grandes, a cauda é curta, as pernas e o pescoço são longos, as pernas e os pés são vermelhos.
Não possui subespécies.
Para alimentar-se coloca seu bico na água e a língua segura o alimento desejado. A forma e o tamanho do bico funcionam como uma bomba e ao mesmo tempo um filtro da água que é sugada junto com o alimento.
Alimenta-se basicamente de plâncton, algas, insetos, larvas, crustáceos e pequenos moluscos. A coloração avermelhada de suas plumas deve-se à ingestão de alimentos ricos em carotenoides.
Constrói um ninho de lama em forma de cone, com a parte de cima formando uma panela rasa. Põe apenas um ovo (às vezes, no chão), grande, de cor branca e com a casca dura. Depois de 28 dias de incubação nasce o filhote. Nos primeiros meses ele apresenta uma coloração cinza e branca e só atinge a maturidade de sua plumagem aos 3 anos de idade.
Habita lagoas salobras rasas sem vegetação, próximas ao mar. Alimenta-se, descansa e se reproduz em grupos de tamanhos variáveis, frequentemente grandes, embora alguns indivíduos vagueiem solitários. Seu voo é rápido e direto, com batidas firmes de asas, com o pescoço e pernas esticadas. No Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção na última área em que ainda é encontrada, o estado do Amapá, devido ao estabelecimento de plantações de arroz na região das lagunas, às salinas ao longo da costa, à caça predatória e à captura de seus ovos.
Presente localmente desde o norte do continente americano e Antilhas até o Pará e Amapá, mas só se reproduz no Amapá. Antigamente chegava até o estado do Rio Grande do Norte, como atesta uma pintura pré-histórica encontrada no município de São Rafael. Foi observado um indivíduo adulto em 25 de março de 2001 no município de Galinhos a 170 km de Natal em uma salina.